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A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 59
Capítulo 59
— Cale-se, vadia! Você não passa de uma vagabunda mentirosa!
— Vociferou, fazendo-a encolher os ombros e piscar por várias vezes, assustada.
— E esse filho que você está esperando, talvez nem seja de Adriel!
— Arthur!
— O quê? Vai negar? Sabe muito bem que pode ser meu.
Cecília arregalou os olhos no momento em que tentou silenciar o amante. Porém, a raiva atravessava seus olhos de maneira irrefreável. Não havia mais nada que ela pudesse fazer para retroceder suas palavras acusatórias, as quais incriminavam somente Arthur.
— Traidora, você não presta, Cecília!
— Adriel, querido! Isso é mentira, não acredite nele.
A mulher implorava para Adriel, desta vez, suas lágrimas eram verdadeiras. O arrependimento a corroía de dentro para fora.
— Vai negar que você não aproveitava as noites comigo? Toda vez que eu lhe fazia um favorzinho, não é mesmo?
O homem estava tendo um ataque raivoso, eu não precisava dizer mais nada para mostrar a face oculta daqueles dois. Ambos se autoincriminavam sem eu precisar unir provas, para acusá-los.
Minhas atitudes até agora fora apenas uma faísca para incendiá-los de vez, pois há dias eu havia planejado minuciosamente cada evento que acontecia no momento.
— Que lindos!
Adriel sorriu divertidamente enquanto batia as palmas das mãos uma na outra de forma lenta. Virou-se para os amantes e curvou os lábios ampliando seu sorriso.
— Sabe de uma coisa, Cecília. Estou com tanto nojo de você!
Cerrou os dentes, enfurecido com a oficial amante, seus olhos fixos na figura dela, sem pestanejar.
— Sinto tanto nojo, que até o ar nesta sala ficou poluído. Tive vontade de abrir as janelas agora mesmo, para amenizar o oxigênio poluente.
— Adriel, deixa-me explicar. Ele está mentindo.
— Ah, eu quero vomitar! Não chegue tão perto, certamente não conseguirei conter a ânsia.
Ergueu a mão aberta para impedi-la de se aproximar dele.
Não queria estar em sua pele, a forma com que Adriel a questionava, era bem pior do que um dia já vi, e vivenciei! Agora, Cecília estava provando aquele gosto amargo.
Anos atrás, eu senti o sabor dessa amargura, no entanto, tenho certeza que para ela estava sendo bem pior. Pois, eu, ao menos tinha a consciência limpa e sabia que estava sendo injustiçada, cedo ou tarde a verdade revisitaria!
— Querido isso não aconteceu, juro pelo nosso bebê que está aqui em meu ventre.
Colocou mãos sobre o ventre.
— Nosso bebê? — ele riu — Você quis dizer seu bebê e de Arthur, não é?
— Não gosto dela mamãe e esse bebê, não pode ser meu irmão!
Dylan explodiu visivelmente revoltado, ele se recusava a ter qualquer vínculo com Cecília.
Apesar de ter apenas cinco anos, seu olhar era bastante sagaz, como o de seu pai. Ele não suporta Cecília desde a primeira vez que eles se esbarraram na empresa, quando Lívia o trouxe inocentemente para a 'M&G'Lobos'. Cecília foi rude com ele.
— Cale a boca seu bastardinho, ridículo.
A infeliz rosnou com os lábios trêmulos em puro ódio. Ela havia finalmente conseguido me irritar. Neste momento, fui tomada subitamente pelo acúmulo de raiva, ela não deveria ter ofendido meu filho!
— Não se atreva a falar assim com meu filho!
Cecília, abalada, recuou alguns passos quando me viu caminhar em sua direção. Eu mal conseguia raciocinar, levantei a mão direita e dei a primeira bofetada fazendo-a cambalear para o lado no instante que o som de estalo ecoou por todo ambiente.
— Ahh, sua louca!
A mulher gritou tentando se equilibrar, preparei o braço esquerdo e dei o tapa do outro lado de sua face, assim ambos os lados ficariam de uma só cor. Antes que ela caísse no chão, a segurei pelos cabelos e o puxei fortemente, esticando a pele do seu pescoço, fazendo-a se curvar com os joelhos no piso.
— Pare! Você vai matar meu bebê!
E começou a berrar, tentava a todo custo soltar seus cabelos das minhas mãos. A raiva fazia meu sangue ferver nas veias, enviando uma força descomunal para os músculos do meu corpo.
— Pensou no meu bebê, quando você e Arthur tentaram me matar há cinco anos?
Comecei a despejar tudo, Cecília ao ver seu segredo sendo exposto para todos naquela sala, ficou com os lábios brancos, os olhos crescendo o tamanho à medida que a conversa nada saudável fluía.
— Você vai se arrepender disso!
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