Anjo Protetor romance Capítulo 28

Resumo de Capítulo 26 (Melanie): Anjo Protetor

Resumo de Capítulo 26 (Melanie) – Anjo Protetor por Chris Nascimento

Em Capítulo 26 (Melanie), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Anjo Protetor, escrito por Chris Nascimento, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Anjo Protetor.

Corro o mais rápido que consigo, esbarro em várias pessoas que circulam por entre as ruas de Londres. Não olho para trás a fim de verificar se Ethan está me seguindo, não quero vê-lo e descobrir que tudo o que vivemos foi uma grande mentira, pois ele me enganou desde o momento em que nos vimos em frente ao Centro Médico. Agora compreendo aquela sensação de reconhecimento que senti quando nossos olhares se cruzaram, porque depois que toda a farsa caiu por terra, as lembranças, que antes eram apenas um vislumbre, agora ressurgem fortemente me causando uma certa tontura o que me faz parar de correr e me encostar numa parede e respirar fundo enquanto as lembranças vêm com força total.

Tudo vem como um tsunami batendo em mim com violência, fazendo com que reviva toda a dor de ver meu pai morrer diante de mim sem poder fazer nada além de chorar. Vejo também o momento exato em que sou deixada no convento e a figura de Ethan aparece diante de mim. Na imagem ele está mais novo, sem barba, nem os cabelos grandes e negros que tanto gosto..., gostava de acariciar enquanto ele dormia. Toda a cena passa diante dos meus olhos, como se eu fosse apenas uma espectadora da minha própria vida. Quando ele vira as costas, apesar dos meus protestos e pedidos de socorro, Ethan apenas segue seu caminho sem olhar para trás me deixando lá nas mãos daquela mulher horrível que a partir daquele momento passou a ser o meu carrasco e algoz.

─ Moça, você está bem? ─ Uma senhora pergunta ao me ver chorar copiosamente ao ponto de ter espasmos involuntários.

Apenas assinto e sigo meu caminho ainda em prantos, andando a esmo por entre as pessoas que me olham com estranheza por causa do meu estado.

A dor que sinto é enorme! Tanto que se torna quase física, pois meu coração parece que foi partido em dois. Nunca imaginei que ser enganada doesse tanto assim, mas o que eu realmente sei da vida, afinal? Pois nove anos me foram roubados sem que eu sequer pudesse opinar sobre meu próprio destino e vida.

Quando ia atravessar uma rua, dois homens se aproximam de mim, um de cada lado, e seguram meus braços.

─ Não faça escândalo ou eu atiro em você aqui mesmo, ouviu bem freirinha? ─ Gelo da cabeça aos pés com a ameaça, principalmente quando sinto uma arma sendo colocada em minha cintura. Não esboço reação e apenas sigo com eles em direção a uma limusine estacionada no meio fio.

Quando a porta traseira do carro é aberta por um dos homens, sou jogada para dentro dele sem nenhum cuidado e, assim que caio sobre o banco, a porta é trancada para logo em seguida o carro entrar em movimento.

─ Olá, querida prima! ─ Uma voz arrastada e que me faz arrepiar inteira ecoa pelo veículo, o que me obrigada a olhar para frente e ver um homem moreno, cheio de tatuagens e com enormes cordões, que presumo ser de ouro, pendurados sobre seu pescoço. Ele olha para mim e sorri.

Não sei se o sorriso era para fazer com que eu relaxasse, porém devo dizer que causou exatamente o efeito contrário, porque quando vi seus enormes dentes de ouro senti um medo atroz.

─ O q... que o senhor quer de mim? ─ Sussurro assustada.

─ Senhor? Tsc, tsc... não é assim que se trata seu futuro marido, priminha. ─ Ele sorri novamente me deixando confusa com o que acabo de ouvir.

─ Eu não tenho nenhum parente vivo, senhor.

─ Já disse para não me chamar assim, droga! ─ Seu grito repentino me assusta fazendo com que eu tenha um sobressalto no banco. ─ Seu nome é Melanie Guzmán Evans, membro do clã Guzmán e futura esposa do novo Chefe do Cartel de Sinaloa.

─ E... eu não vou me casar com ninguém. ─ Afirmo, tentando parecer forte.

─ Ah, mas vai sim! Você será minha esposa, você queira ou não, ouviu? E a parte que lhe cabe no cartel passará para minhas mãos, o que me tornará o novo Chefe do cartel de Sinaloa. Lutei muito para conseguir comandar todo o cartel e não será uma fedelha como você que irá impedir meus planos.

─ Você não pode me obrigar a casar com você! ─ Um arrepio percorre minha espinha quando ele se inclina no banco da limusine e diz:

Quando finalmente, depois de horas ou dias, já não sei mais, sou jogada em uma cama num quarto escuro, penso que já chegamos ao nosso destino. Estando um pouco tonta, sei que se tentarem fazer algo comigo não conseguirei lutar e me defender, por isso rezo para que Deus se compadeça da minha dor e martírio e que ponha os homens ruins bem longe de mim, pelo menos enquanto o efeito da droga que está em meu sistema desapareça para que eu consiga me defender.

Apago mais uma vez e quando acordo depois de horas, acho, minha cabeça dói muito, creio que por causa da enorme quantidade de sedativos que me deram durante toda a viagem. Tento me sentar, mas a tontura é enorme e depois de várias tentativas consigo, enfim, me equilibrar e abrir os olhos sem sentir náuseas.

Olho ao redor sem conseguir identificar o ambiente.

─ Onde estou? ─ Questiono enquanto massageio a têmpora.

─ Você está em sua casa, futura esposa. ─ Ao ouvir a voz cortante do homem, me arrasto para o mais longe que posso, indo para o outro lado da cama.

Vejo-o se aproximar perigosamente da cama e me encolho abraçando os joelhos.

─ Não encoste em mim. ─ Ordeno sabendo perfeitamente que se ele quiser, não conseguirei detê-lo, pois estou muito debilitada.

─ Eu não irei tomá-la à força, minha noiva. ─ Ele sorri, mas o sorriso não alcança os olhos. ─ Não agora, é claro, mas quando for minha esposa pode ter certeza de que você será minha cadelinha e eu a irei tomar quando e onde eu quiser, ouviu bem? Você irá me pagar por todo o transtorno de ter fugido dos meus homens na primeira tentativa de trazê-la para mim, pois por sua causa tive que matar um dos meus homens, o que lhe deu um tiro. ─ Fico horrorizada com sua confissão. Ele continua com seu relato. ─ Mas vai me pagar mais ainda por fazer com que eu pessoalmente tenha que me deslocar para a Inglaterra a fim de trazê-la para o lugar que lhe pertence. Vai me pagar com juros e correção monetária, pode ter certeza disso, querida priminha. ─ Ele se dirige à porta e sai trancando-me no quarto escuro.

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