Após meu noivo fugir, casei com seu pai. romance Capítulo 48

Cap.47: Intrigas e ciúmes.

Hanna, por sua vez, rapidamente trocou de roupa após um rápido banho, enquanto Lory a observava com apreensão.

— Será que ele não sabe que é você a moça? — perguntou a governanta, a voz carregada de preocupação.

— Não sei... — murmurou Hanna, apreensiva. — Ainda assim, eu tenho que voltar à mansão e inventar alguma desculpa para conseguir despistar.

Ela seguiu até o guarda-roupa, abrindo a sua caixa de joias. Lá, pegou a aliança e um cordão.

— Já faz tanto tempo... Ele sempre gostou desse cordão. Devo levar para ele, assim ele não vai se sentir tão só... — suspirou Hanna, segurando o pequeno brasão de família cravejado com cinco pedras preciosas.

Lory percebeu a joia e ficou curiosa. Hanna então lhe explicou que era uma joia de família que atravessava gerações, mas ela nunca conseguiu descobrir qual história por trás dessa joia tão bem guardada pela sua família.

Ela seguiu para a mansão, mas pouco antes Morgan tinha saído de seu quarto, inquieto. Já estava pronto para ligar novamente para Hanna, porque seus seguranças tinham avisado que Danica ainda não tinha voltado para a mansão.

Maya, por sua vez, havia tirado sua arma secreta do guarda-roupa: uma camisola rosa delicada, não tão chamativa, apesar de um decote generoso. Ela se vestiu e se encarou no espelho, borrifando uma marca de perfume antigo.

Saiu do quarto e seguiu em direção ao escritório de Morgan, que estava impaciente, ligando para Hanna inúmeras vezes. Mas ela já não estava no anexo.

— Ela está brincando comigo? — resmungou Morgan, já pensando em colocar Danica para fora da mansão ainda hoje se tivesse que ir até o anexo. Mas sua atenção foi tomada pela porta de seu escritório abrindo lentamente. Ele pensou que fosse Danica, e por um breve gesto involuntário, sentiu seu coração acelerar. Ao mesmo tempo, petrificou quando Maya entrou.

Mas havia algo confuso. Quando o perfume se misturou ao ar neutro, trazendo lembranças antigas e febris para Morgan, ela trazia em sua face uma expressão doce e gentil e olhar sincero. Morgan a analisou por um momento, de cima abaixo, e reconheceu aquela camisola.

.— Oi... — Maya sussurrou, se aproximando de Morgan, que a observava em transe, com as mãos apoiadas na borda da mesa, quase sentado sobre a ponta.

Naquele momento, ela sabia que o havia desarmado. Podia se aproximar sem problemas, enquanto nenhuma palavra conseguia surgir na cabeça dele, nem mesmo uma ação.

— Estava sentindo sua falta, sabia? — perguntou Maya acautelada ao se aproximar com a intenção de o abraçar. Ela conseguiu deslizar sua mão sutilmente pelo quadril dele, dando a volta com seus braços e encostando seu rosto em seu peito. Podia ouvir as batidas nervosas de seu coração.

Erguendo a face, ela o encarou nos olhos com um sorriso sutilmente maldoso e estendeu os pés na intenção de o beijar.

Hanna seguia emburrada pelo corredor, batendo os pés no chão com força a fim de incomodar.

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