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Após meu noivo fugir, casei com seu pai. romance Capítulo 49

Cap.48: Por que ela pode e não eu?

— O que está tentando dizer? Não gosto muito de ofensas, ainda mais de empregados na minha casa. — Morgan, naquele momento, tinha mudado da água para o vinho, mas ele ainda estava irritado pelo que Maya tinha feito. Ele parecia um fantoche para ela, brincando com algo tão sério que agora o deixava ainda mais magoado.

— Me solte, senhor Morgan... isso está doendo... — resmungou Hanna.

— Devia ter pensado antes de ficar falando coisas que não deve. — asseverou ele de repente, a encostando sobre a mesa a impedindo de recuar.

— O que eu disse de mais? Se sua conduta não condiz com seu comportamento? Acha que estou errada? — perguntou ela emburrada.

— Você está errada em se meter em algo que não é da sua conta! E se eu quiser ter algo com qualquer mulher, ninguém pode me impedir.

— Eu! Eu nunca vou permitir! — asseverou ela com autoridade, afastando a mão dele com força.

Ele a encarou sem reação enquanto as lágrimas brotavam de seus olhos. Morgan não tinha ideia do que estava acontecendo com Hanna, porque ela estava tendo aquela reação, já que, ao vê-lo, ela era apenas a sobrinha da governanta.

— Sabe... se você soubesse... — balbuciou ela, desviando o olhar, surpresa com sua própria reação. Ela tinha sentido mais do que podia imaginar ao vê-lo com outra mulher.

De repente, ele sorriu cético, a encarando nos olhos e apoiando as mãos sobre a mesa, se aproximando dela.

— Você está com ciúmes de mim? — perguntou ele com a voz calma. — Se eu não estou agindo como condiz o livro, acredito que você também não pode julgar aquela mulher, certo? — questionou ele, a encarando nos olhos. Em seguida, percebeu a vermelhidão em sua bochecha. Naquele momento, a raiva sumiu de seus olhos.

De repente, Hanna sentiu a mão dele deslizar por sua bochecha. Ela apertou os olhos, sentindo dor.

— Eu tinha percebido uma vermelhidão ontem à noite quando você estava com febre. Agora ficou ainda mais forte... — suspirou ele, perdido em seus pensamentos. Naquele momento, Hanna franziu o cenho.

— Eu tive a impressão que eu tinha te visto, foi você? — perguntou ela com a voz sumindo com as lágrimas, mas ele ficou em silêncio. — Eu sei que foi você, você me encontrou, não foi?

— Isso não vem ao caso agora...

— Você se importa comigo, então por que a deixou me levar? — questionou ela indignada, mantendo a voz baixa.

— Danica... acha certo? O que vão pensar se eu tentar te defender? Eles vão ficar com os mesmos pensamentos que você, pensando que eu tenho um caso com você. Mas tenho percebido que você está ficando com ciúmes de mim... — suspirou ele, ainda se mantendo próximo.

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