Após meu noivo fugir, casei com seu pai. romance Capítulo 69

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Cap.68: brigas sem efeito.

Ela até tentou mais uma vez esbofetear Hanna. Morgan, apreensivo, pensou em intervir no momento em que Liara, erguendo a mão, ousou tentar bater em Hanna. Mas o olhar determinado de Hanna, enquanto segurava com força o pulso de Liara, o fez admirá-la. Desde quando ela se defendia com tanta firmeza?

— Eu não vou permitir que você se atreva a encostar em mim novamente, nem que sua filha me incrimine com coisas que eu não fiz! Não pense que sou tão boa assim, dona Liara! — asseverou Hanna, em seguida soltando a mão de Liara com agressividade.

— Seus dias nessa mansão estão contados! — esbravejou Liara, dessa vez avançando na intenção de agarrar o cabelo de Hanna. Hanna a empurrou, mas não com tanta força a ponto de Liara cair. Ainda assim, a mulher se jogou dramaticamente no chão e Hanna riu com a similaridade dela com Maya. De repente, Liara começou a simular choro e a gritar por socorro.

Logo, Maya e a mãe de Morgan estavam ali no corredor. Liara encenava a mesma cena que já tinha acontecido com Maya, e Hanna mal podia se conter de tão indignada.

— O que aconteceu? — perguntou Ametista, mãe de Morgan.

— Essa mulher, ela foi colocada em nossa casa e agora está achando que pode agredir as pessoas.

— Essa não é a sobrinha da governanta Lory? — perguntou Ametista.

— Essa bastarda! — asseverou Maya, empurrando Hanna contra a parede. — Como se atreve a agredir a minha mãe? — esbravejou ela enquanto Ametista ajudava Liara a se levantar.

— Menina... — resmungou Ametista. — O que você está fazendo? Já é a segunda vez que escuto rumores de você agredindo alguém da mansão. Não estava querendo um emprego? — perguntou ela confusa.

— Nada disso! — Liara gritou. — Tudo que ela quer é fazer seu pé de meia em cima de seu filho!

Ametista revirou os olhos, em seguida encarando Hanna. Ela conhecia bem Liara, ainda mais após ela quase ter matado Hanna naquele jardim.

— Tia... — choramingou Maya. — Essa mulher não passa de uma interesseira. Vocês têm a autoridade para mandá-la embora, ainda assim a mantêm aqui sabendo que não é uma boa pessoa. Ela me queimou, deformando meu braço!

Hanna continuava quieta, ouvindo tudo sem se importar.

— Baratas serão sempre mais fáceis de pisar! Mas eu te garanto que eu não sou uma! — asseverou Hanna, deixando Maya surpresa.

— Está vendo? Ela é uma cobra! Aposto que passa todas as noites com seu filho apenas para manipulá-lo!

— Por Deus... — suspirou Hanna, revirando os olhos e encarando o teto.

Naquele momento, Morgan saiu do escritório e toda aquela barulheira sumiu.

— Estão falando de mim? — perguntou Morgan com a voz calma. — Antes de qualquer acusação, você bem deveria saber que não é, verdade? Também é verdade que eu já sei que você anda visitando meu quarto todas as noites.

— Quer negar que vocês tem um caso? — perguntou Maya enraivecida.

— Sobre a minha vida, quem sabe sou eu, senhorita Mota, afinal... sou um homem bem grandinho. — respondeu Morgan sem a encarar nem mesmo nos olhos, mas ele mantinha sua atenção em Hanna que mantinha a cabeça baixa, evitando o encará-lo.

— Não interessa se é um homem adulto, você não poderia permitir que uma pessoa que representa perigo fique aqui! — Liara sugeriu com calma, analisando Morgan, mas ele não a encarou enquanto fitava o relógio. Ele sabia que ela queria apenas ameaçá-lo.

— Bom... — suspirou ele. — Isso é algo que eu e a governanta Lory temos que resolver. Se a sobrinha dela, Danica, representa perigo para vocês... — Morgan comprimiu os lábios com o pensamento longe, em meio ao tédio.