Cap.71: Magoa
Após o doutor receber as instruções, Morgan recebeu a visita de Oliver e Gantz. Ao ver os dois homens entrar, ele apenas bufou, demonstrando insatisfação. Mas, como se já não fosse suficiente, lá estava Liara mais uma vez para o incomodar. Ela nem mesmo se importou em bater à porta. Morgan apenas caiu para trás, descansando a cabeça na poltrona, demonstrando tédio.
— Voltaremos mais tarde. — Oliver avisou e saíram rapidamente do escritório.
Com um olhar misterioso, ela encarou Morgan de forma dura, se aproximando da mesa dele.
— Bom... você, mais do que ninguém, sabe que será o aniversário de morte da minha filha. — disse ela, entrelaçando os dedos à frente do corpo e mantendo a postura ereta. — Também será seu aniversário, mas isso não importa. Você vai fazer um memorial?
— Não terá nada! — asseverou Morgan com o olhar frio. Liara ergueu as sobrancelhas, abrindo um sorriso amargo.
— Não pense que vai jogar a morte da minha filha no passado porque encontrou essa tal Danica. — disse ela, irritada. — Por isso, pode começar a preparar tudo!
— Você nunca vai parar com isso, não é? — perguntou Morgan, resignado.
— É o mínimo... — Liara parou para respirar, apontando o dedo contra Morgan. Por um momento, ela tremeu, quase sucumbindo, mas se segurou. — É o mínimo que você deve fazer por matar minha filha e meu neto! Não se atreva a tentar esquecer esse dia!
— Liara... nem que eu quisesse, — retrucou Morgan, irritado. — Você pensa que eu não amava meu próprio filho?
— Se amasse, teria tomado mais cuidado! — asseverou ela, histérica. Em seguida, se retirou do escritório, batendo a porta com força.
Maya a esperava já do lado de fora, demonstrando apreensão ao ver a mãe.
— Você acha mesmo certo atormentá-lo assim? — perguntou Maya, insegura.
— Nem é tudo que ele merece. — Liara resmungou com mágoa, seguindo para o quarto. — Ele nem se atreva a pensar que qualquer outra mulher vai tomar o lugar dela.
Ela se sentou na poltrona, demonstrando inquietude ao deixar algumas lágrimas caírem.
— Por que ele não morreu junto? — asseverou ela, histérica, demonstrando toda a mágoa que sentia de Morgan.
Maya se sentou com desânimo, encarando a mãe.
— O que você quer, mãe? — perguntou Maya, com desânimo. — Você não parece querer que ele se case comigo. Por que quer que eu engravide dele? Já disse para você que eu amo Morgan com todas as minhas forças.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após meu noivo fugir, casei com seu pai.