Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 14

Resumo de Bônus:14: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo Bônus:14 de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Neste capítulo de destaque do romance Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, Célia Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Enquanto o casal andava de mãos dadas, pelo salão, sendo observados por todos. Arya procurava por Betty, que havia saído dali, muito nervosa. Pensou que a mulher havia subido para o quarto, mas ao encontrar a governanta da casa, descobriu que Betty estava no jardim.

Chegando ao local, viu que a tia não estava nada bem, suas mãos tremiam e ela suava frio.

— Tia, você está bem, por que saiu daquele jeito? — Perguntou preocupada.

— Como posso estar bem, se essa selvagem ousou me desafiar?

— Calma tia, vamos tentar outra coisa, não podemos nos dar por vencidas, na primeira batalha perdida.

— Eu sei, estou tentando pensar em algo, mas nada me vem à cabeça agora, só consigo pensar que neste momento, ela está desfilando por aquele salão, sorrindo, como se fosse uma de nós.

— Fica calma, eu tenho uma ideia. — Sorriu diabólica olhando para a tia, que ao ver a empolgação da moça, se recompôs, sorrindo igualmente.

— Diga Arya, eu quero muito ouvir você, minha querida.

[...]

No salão, Saulo parou um garçom que trazia uma bandeja com taças de champanhe.

— Um brinde a mulher mais linda deste lugar. — Pegou uma taça para si e a outra ofereceu a amada.

— Eu não quero beber. — Ela respondeu, negando a taça.

— Por quê? Você ama champanhe.

— Hoje não, eu prefiro beber algo sem álcool.

— Tudo bem, irei pedir para prepararem algo para você.

— Obrigada amor. — Respondeu agradecida.

Saulo olhou para a mulher e notou que ela parecia diferente, sua face brilhava mais que o normal.

— Você está estranha, aconteceu algo? — Perguntou animado.

— Não, eu só estou um pouco nervosa, há muitas pessoas aqui. — Explicou.

— Não se preocupe, são todos conhecidos, vem! Vou te apresentar a um casal de amigos muito queridos.

Os dois se aproximaram de um casal sorridente.

— Esta é a Denise, que te falei no outro dia. — Disse ao casal.

— Agora entendo o motivo do meu amigo não querer sair do Brasil, você é maravilhosamente linda Denise. — A mulher disse.

— Dê, esses são Mark e Angelina, amigos de longa data, nos conhecemos no Brasil, quando Mark trabalhava comigo no escritório, e a Angelina também trabalhava lá, eles se casaram e vieram morar aqui, ela é brasileira.

— Sério? — Denise olhava para a moça sorridente, se não falassem que Angelina era brasileira, não desconfiaria nunca, já que ela tinha os traços físicos, iguais aos das outras pessoas inglesas que estavam do salão.

— Sim, minha família é do Rio grande do Sul, eu vim morar aqui após um ano de casados, é bom ver alguém do meu país, às vezes me sinto só.

Enquanto os homens conversavam coisas sobre trabalho, Angelina e Denise se conheciam.

— Você conseguiu deixar sua família para vir morar aqui? — Questionou.

— Sim, no começo não foi fácil, mas depois me acostumei, e nós viajamos duas vezes no ano para o Brasil, assim fica mais fácil matar a saudade.

— Há quantos anos mora aqui? — Denise parecia curiosa, já que estava falando em português, se sentia mais à vontade.

— Três anos, você também virá morar com o Saulo na Inglaterra?

— Ah, não, estamos indo embora logo, vim apenas conhecer a família dele.

— E como está sendo a experiência?

— Sem problemas, Angelina, eu não ligo, nota-se que até hoje ela ainda não superou meu futuro marido. — Denise falou, deixando Linn desconcertada.

— Você está se achando a senhora desta casa, não é mesmo Denise? Creio que você e sua sogra estão se dando muito bem.

— Chega de rodeios, Linn, que tal dizer o que quer e ir embora? — Disse Angelina.

— Ir embora por quê? Eu fui convidada pela verdadeira dona da casa.

No instante que as três mulheres conversavam, Betty e Arya chegaram, para se juntar ao grupo.

— Linn querida, vejo que você já conhece a namorada do Saulo. — Betty começou.

— Eu tive a infeliz oportunidade de conhecê-la em seu habitat natural Betty, quando fui para o Brasil visitar o Saulo, eu a encontrei dando em cima dele.

— Então, além de selvagem, é uma ladra de namorado? — Betty insinuou.

Denise não aguentou mais as afrontas de todos os lados, e resolveu soltar o verbo.

— Ladra de namorado? Por acaso você tem noção do que está falando? Quer dizer que eu o vi passando, e o coloquei em um saco preto e levei para casa?

— Não seja estúpida e mal-educada com a minha tia, Denise. — Arya defendia Betty.

— As únicas estúpidas aqui são vocês, bando de mal amadas.

Antes da discussão se estender, um aglomerado de pessoas foram em direção a outra sala, onde algo parecia ter acontecendo.

Logo, Cora passou pela sala desesperada, chamando a patroa.

— O senhor George está passando mal, ele acabou de cair no chão desacordado.

A voz de desespero da empregada, chamou a atenção de Saulo, que correu em direção onde o pai estava caído no chão.

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