Enquanto o casal andava de mãos dadas, pelo salão, sendo observados por todos. Arya procurava por Betty, que havia saído dali, muito nervosa. Pensou que a mulher havia subido para o quarto, mas ao encontrar a governanta da casa, descobriu que Betty estava no jardim.
Chegando ao local, viu que a tia não estava nada bem, suas mãos tremiam e ela suava frio.
— Tia, você está bem, por que saiu daquele jeito? — Perguntou preocupada.
— Como posso estar bem, se essa selvagem ousou me desafiar?
— Calma tia, vamos tentar outra coisa, não podemos nos dar por vencidas, na primeira batalha perdida.
— Eu sei, estou tentando pensar em algo, mas nada me vem à cabeça agora, só consigo pensar que neste momento, ela está desfilando por aquele salão, sorrindo, como se fosse uma de nós.
— Fica calma, eu tenho uma ideia. — Sorriu diabólica olhando para a tia, que ao ver a empolgação da moça, se recompôs, sorrindo igualmente.
— Diga Arya, eu quero muito ouvir você, minha querida.
[...]
No salão, Saulo parou um garçom que trazia uma bandeja com taças de champanhe.
— Um brinde a mulher mais linda deste lugar. — Pegou uma taça para si e a outra ofereceu a amada.
— Eu não quero beber. — Ela respondeu, negando a taça.
— Por quê? Você ama champanhe.
— Hoje não, eu prefiro beber algo sem álcool.
— Tudo bem, irei pedir para prepararem algo para você.
— Obrigada amor. — Respondeu agradecida.
Saulo olhou para a mulher e notou que ela parecia diferente, sua face brilhava mais que o normal.
— Você está estranha, aconteceu algo? — Perguntou animado.
— Não, eu só estou um pouco nervosa, há muitas pessoas aqui. — Explicou.
— Não se preocupe, são todos conhecidos, vem! Vou te apresentar a um casal de amigos muito queridos.
Os dois se aproximaram de um casal sorridente.
— Esta é a Denise, que te falei no outro dia. — Disse ao casal.
— Agora entendo o motivo do meu amigo não querer sair do Brasil, você é maravilhosamente linda Denise. — A mulher disse.
— Dê, esses são Mark e Angelina, amigos de longa data, nos conhecemos no Brasil, quando Mark trabalhava comigo no escritório, e a Angelina também trabalhava lá, eles se casaram e vieram morar aqui, ela é brasileira.
— Sério? — Denise olhava para a moça sorridente, se não falassem que Angelina era brasileira, não desconfiaria nunca, já que ela tinha os traços físicos, iguais aos das outras pessoas inglesas que estavam do salão.
— Sim, minha família é do Rio grande do Sul, eu vim morar aqui após um ano de casados, é bom ver alguém do meu país, às vezes me sinto só.
Enquanto os homens conversavam coisas sobre trabalho, Angelina e Denise se conheciam.
— Você conseguiu deixar sua família para vir morar aqui? — Questionou.
— Sim, no começo não foi fácil, mas depois me acostumei, e nós viajamos duas vezes no ano para o Brasil, assim fica mais fácil matar a saudade.
— Há quantos anos mora aqui? — Denise parecia curiosa, já que estava falando em português, se sentia mais à vontade.
— Três anos, você também virá morar com o Saulo na Inglaterra?
— Ah, não, estamos indo embora logo, vim apenas conhecer a família dele.
— E como está sendo a experiência?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...