Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 17

Resumo de Bônus :17: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de Bônus :17 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira

Em Bônus :17, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.

— Estados Unidos? Com assim, por quanto tempo? — Balbuciava, tentando assimilar o que ouvia.

— Fiquei sabendo que tem um médico muito bom por lá, só agora que descobrir que meu pai estava tratando com ele, há algum tempo, como ele já o conhece, pode continuar a tratar do papai e conseguir que tenha o mínimo de sequelas possíveis, o tempo será de acordo a resposta que meu pai dará aos tratamentos, mas prometo que farei de tudo para ser o mais breve possível. Dê, eu não sabia que meu pai estava muito doente, agora que estou sabendo, não posso ignorar esta questão, ele escondeu isso tanto tempo de mim.

— Mas… — Ela tentava assimilar. — Irei com você, não é? Não posso ficar aqui nesta casa sozinha.

— Dê, eu estou indo para ficar com meu pai no hospital, não posso levá-la, não é uma viagem a passeio, não poderei ficar com você ou te dar atenção, estará sozinha do mesmo jeito se for e, além disso, queria te pedir um favor, do fundo do meu coração.

— Favor, que favor? — Tinha medo do que podaria vir em seguida, só de imaginar que ficaria naquela casa só, lhe dava arrepios.

— Minha mãe está muito abalada, eu a vi duas vezes aqui e estou com medo de que ela fique só, não sabia do que estava acontecendo, meu pai escondeu isso de mim, e não deixou que ela contasse a ninguém, a coitada estava guardando tudo para si, com certeza, agora deve está sofrendo muito, por esconder algo tão sério, por favor não a deixe só.

— Ela não vai ficar só, tem a Arya e a Linn, que estão com ela.

— Mas confio em você, é você que é a minha namorada, minha futura esposa, mãe de meus filhos. Também queria que vocês pudessem ficar juntas, assim ficarão mais próximas, e como você disse antes, estão até se dando bem!

— Quando eu disse isso? — Perguntou assustada, tentando lembrar em que momento tal absurdo saiu de sua boca.

— Mais cedo na recepção, você falou que ela até te ajudou a escolher o vestido.

Denise lembrou-se que usou ironia ao falar dessa forma mais cedo, e queria se explicar para que esse absurdo não seguisse adiante.

— Bem, sobre isso, Saulo. — Não queria dar mais preocupação ao amado, mas aquele pedido dele, sentia que seria incapaz de realizar. — Nós não estamos nada bem, sua mãe é uma pessoa muito difícil de lidar. — Tentou ser o mais educada possível, porém, antes de se explicar, ouviu do outro lado da linha alguém chamando Saulo.

— Só um minuto, Dê, o médico está me chamando.

Denise aguardava na linha, enquanto Saulo conversava com o médico. Queria resolver aquele mal-entendido o quanto antes, sua sogra era uma mulher má, e com certeza sua estadia naquela casa sem Saulo, seria um pesadelo. Após um tempo, Saulo retornou a ligação.

— Pronto! Morena, você não imagina a burocracia que é resolver tudo, eu realmente não estou me sentindo bem e ainda tendo que resolver essa viagem de última hora, me sinto quase impotente. Você é uma mulher maravilhosa e eu não sei como lidaria com as coisas se você não estivesse comigo.

Após desligar o telefone, Denise arrumou as roupas de Saulo e pediu que o motorista da casa levasse para ele, ela queria vê-lo, mas sabia que não era o momento certo, já que ele estava com problemas demais para resolver.

Mais tarde, ela foi para a sala de jantar tentar comer, Cora lhe serviu gentilmente a refeição, como viu que a mulher estava se colocando em seu lugar, decidiu não discutir com ela, já que teria que poupar energia, para lidar com a sogra quando chegasse.

Entretanto, sentiu que aquilo não duraria por muito tempo, quando conversasse com paciência com Saulo, lhe contaria a verdadeira situação e sairia da casa, para a sua segurança.

Bem a noitinha, recebeu uma ligação de Angelina, perguntando sobre o estado de saúde de George e recebendo um convite para tomarem café juntas, como Denise se sentia só, aceitou sair com a mulher, que lhe pareceu ser alguém legal, e a única que havia lhe tratado bem, desde que chegou ao país.

Antes de subir para o quarto, acabou se encontrando com a sogra, que havia acabado de chegar sozinha do hospital, Betty lhe lançou um olhar mortal, mas não disse nenhuma palavra, apenas passou por ela e foi para o quarto, o que deveras achou estranho, mas decidiu ignorar.

Quado Denise voltou para seu quarto, trancou a porta ao entrar com medo de receber uma visita indesejada, e após um banho longo, se deitou tentando dormir, já que não havia outra coisa a fazer, mais tarde, recebeu uma mensagem de Saulo, dizendo que estava entrando no avião e quando se acomodasse nos EUA ligaria.

Denise estava triste e queria muito que tudo aquilo fosse mentira, tinha vários planos em mente, mas cada dia que passava parecia que tudo estava mais difícil de se realizar, ela corria contra o tempo, mas deitada sozinha na cama daquele quarto escuro, percebia que todo o vento soprava contra. Entretanto, pôs uma coisa em mente, enquanto não acordava daquele pesadelo horrível, teria que ser uma mulher forte, e lutaria contra todos que lhe quisessem fazer mal, mostraria que não era uma pobre coitada, e muito menos vitimista, andaria de cabeça erguida, do mesmo jeito que entrou naquela casa, até o dia que saísse de lá.

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