— Estados Unidos? Com assim, por quanto tempo? — Balbuciava, tentando assimilar o que ouvia.
— Fiquei sabendo que tem um médico muito bom por lá, só agora que descobrir que meu pai estava tratando com ele, há algum tempo, como ele já o conhece, pode continuar a tratar do papai e conseguir que tenha o mínimo de sequelas possíveis, o tempo será de acordo a resposta que meu pai dará aos tratamentos, mas prometo que farei de tudo para ser o mais breve possível. Dê, eu não sabia que meu pai estava muito doente, agora que estou sabendo, não posso ignorar esta questão, ele escondeu isso tanto tempo de mim.
— Mas… — Ela tentava assimilar. — Irei com você, não é? Não posso ficar aqui nesta casa sozinha.
— Dê, eu estou indo para ficar com meu pai no hospital, não posso levá-la, não é uma viagem a passeio, não poderei ficar com você ou te dar atenção, estará sozinha do mesmo jeito se for e, além disso, queria te pedir um favor, do fundo do meu coração.
— Favor, que favor? — Tinha medo do que podaria vir em seguida, só de imaginar que ficaria naquela casa só, lhe dava arrepios.
— Minha mãe está muito abalada, eu a vi duas vezes aqui e estou com medo de que ela fique só, não sabia do que estava acontecendo, meu pai escondeu isso de mim, e não deixou que ela contasse a ninguém, a coitada estava guardando tudo para si, com certeza, agora deve está sofrendo muito, por esconder algo tão sério, por favor não a deixe só.
— Ela não vai ficar só, tem a Arya e a Linn, que estão com ela.
— Mas confio em você, é você que é a minha namorada, minha futura esposa, mãe de meus filhos. Também queria que vocês pudessem ficar juntas, assim ficarão mais próximas, e como você disse antes, estão até se dando bem!
— Quando eu disse isso? — Perguntou assustada, tentando lembrar em que momento tal absurdo saiu de sua boca.
— Mais cedo na recepção, você falou que ela até te ajudou a escolher o vestido.
Denise lembrou-se que usou ironia ao falar dessa forma mais cedo, e queria se explicar para que esse absurdo não seguisse adiante.
— Bem, sobre isso, Saulo. — Não queria dar mais preocupação ao amado, mas aquele pedido dele, sentia que seria incapaz de realizar. — Nós não estamos nada bem, sua mãe é uma pessoa muito difícil de lidar. — Tentou ser o mais educada possível, porém, antes de se explicar, ouviu do outro lado da linha alguém chamando Saulo.
— Só um minuto, Dê, o médico está me chamando.
Denise aguardava na linha, enquanto Saulo conversava com o médico. Queria resolver aquele mal-entendido o quanto antes, sua sogra era uma mulher má, e com certeza sua estadia naquela casa sem Saulo, seria um pesadelo. Após um tempo, Saulo retornou a ligação.
— Pronto! Morena, você não imagina a burocracia que é resolver tudo, eu realmente não estou me sentindo bem e ainda tendo que resolver essa viagem de última hora, me sinto quase impotente. Você é uma mulher maravilhosa e eu não sei como lidaria com as coisas se você não estivesse comigo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...