Resumo do capítulo Bônus:18 de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Neste capítulo de destaque do romance Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, Célia Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Pela manhã, Angelina havia mandado um carro buscar Denise, para saírem e tomarem café juntas. O local escolhido pela moça, foi um café ao ar livre, com vista para a grande London Eye. O lugar era muito requintado, mesmo que já estivesse acostumada a frequentar esses ambientes com Saulo, ainda não havia se acostumado com tanto luxo.
— Que bom que pediu que alguém me buscasse, quero evitar pedir favores ou algo do tipo, aos funcionários daquela casa. — Denise Confessou.
— Não deveria evitar, já que são seus funcionários também, você é a noiva do Saulo, e logo será a futura senhora Taylor, as pessoas devem se acostumar com isso querendo ou não, obedecer a suas ordens, é o mesmo que obedecer ao Saulo.
— Eu não me importo com essas questões, na verdade, na altura do campeonato, nem queria que o Saulo fosse rico, assim evitaria muitas coisas, esse negócio de condição social e família tradicional, só está atrapalhando as coisas entre nós, às vezes queria que ele fosse uma pessoa comum, talvez desse jeito, as coisas seriam muito mais fáceis de lidar.
— Não diga isso Denise, olha, sei que não estar sendo fácil para você, ainda mais agora, que o Saulo não esteja para te defender, mas quero que saiba que pode contar comigo, enquanto ele não voltar, posso te fazer companhia, e não precisa ficar tanto tempo trancada naquela casa, podemos sair sempre que quiser.
— Obrigada Angelina, você é um amor.
— Olha, eu sei que você não tem interesse em morar aqui, mas sendo um pouquinho egoísta, eu queria que ficasse, sinto falta de uma amiga para conversar e eu gostei tanto de você. — Dizia, enquanto o garçom chegava com o pedido das duas.
— Eu também gostei de você, mas você não tem amigas aqui?
— Tenho algumas pessoas conhecidas, mas são completamente diferentes de mim, parecem que vivem num lugar fechado. Já gosto de pessoas mais simples e verdadeiras, digamos que até hoje, as amizades que fiz por aqui são apenas por interesse e, fora a cultura, nós brasileiros somos mais calorosos em tudo.
— Eu te entendo e imagino o quão difícil seja, mas não se preocupe, enquanto estiver por aqui, podemos sempre nos ver, já que mesmo que o senhor George melhore, Saulo não irá sair de perto dele tão cedo.
— A maioria das pessoas daqui são muito educadas, mas infelizmente conheço algumas que são um saco, e o pior, é que são com elas que tenho que lidar na maior parte do tempo. — Riu exausta. — Mas com o tempo acabei me acostumando, só tenho cuidado para não acabar ficando igual a elas.
— Oh, por favor, não seja! — Denise juntou as duas mãos em sinal de súplica.
— Me diz Denise, que tipo de situação está passando com sua sogra? — Levou a xícara à boca.
Denise se sentia a vontade com Angelina, que além de brasileira, era muito simpática, não via maldade nela, do jeito que via em Arya ou Linn.
— Ela me rejeita, por minha cor, minha raça, meu país, acho que o simples fato de eu respirar a deixa incomodada. Foi assim desde o primeiro dia que me viu, nem ao menos fez questão de me conhecer primeiro.
— O Saulo sabe de tudo que ela te faz?
— Não tive tempo de contar os últimos acontecimentos, não quero que se sobrecarregue, não agora que ele está mal pela saúde do pai, seria duas preocupações, entendeu? Ele não ficaria em paz, estando lá com a cabeça aqui, ou vice-versa.
— Se quiser, pode ficar na minha casa, adoraria ter você como minha convidada. — Sugeriu.
— Muito obrigada pelo convite, Angelina, você realmente é uma ótima pessoa, mas o Saulo me pediu que eu ficasse com a mãe, e ficarei de um jeito ou de outro, até que ele saiba toda a verdade. Enquanto estiver por lá, tentarei evitá-la ao máximo, para os dias passarem bem rápido.
— Você parece ser tão forte e decidida, Denise, te invejo muito, porque na época que estava passando o mesmo que você, eu mesmo só conseguia chorar, qualquer coisa que ouvia ou me faziam, me deixava muito mal. Te admiro por ser assim, tão decidida, me diz, de onde vem toda essa motivação de querer lutar sozinha?
Denise parou por um momento para pensar, olhou para a paisagem em sua volta, para as pessoas ao redor, sabia que passaria dias ruins longe do amado, mas havia algo que precisava ser feito, ela tinha seus planos e queria continuar até o dia do casamento. Mais uma vez, por instinto, passou a mão pela barriga, fechando os olhos e respirando fundo, parecendo querer colher todo ar puro daquele lugar, como se logo tivesse que entrar numa prisão.
— Eu não estou mais sozinha! — Afirmou, com a mão sobre a barriga.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...