Resumo de Bônus:21 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
Em Bônus:21, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.
Ainda não acreditava no que via, no carro, estava um homem tão loiro, que seus cabelos chegavam parecer grisalhos e seus olhos pareciam o oceano, de tão azuis, não percebeu o quanto estava hipnotizada naquele ser, e se duvidasse, estava babando.
Em sua cabeça, só se passava uma coisa.
“Quero mergulhar no azul dos seus olhos.”
— Moça, você está bem? — O homem perguntou, vendo que a mulher estava paralisada.
Voltando em si, Denise percebeu que aquele homem era mesmo real.
— Ah, sim, estou ótima, melhor impossível. — Falava sem jeito, nunca se sentiu tão tímida e tão boba na vida, em frente a uma pessoa.
— Precisa de uma carona? Estou vendo que houve algo com seu chinelo.
— Ah, não preciso, obrigada! — Sentiu-se constrangida.
— Mas está muito quente, seus pés irão queimar desse jeito. — Insistiu.
Denise queria sair daquele sol, seus pés assavam como batatas, mas tinha medo de entrar num carro de um estranho, além disso, aquele homem estava muito arrumado para trabalhar no canavial, nem tinha a aparência de ser algum morador da vila São Caetano.
— Está quente mesmo. — Concordou com ele. — Mas eu não entro no carro de estranhos, obrigada!
— Me perdoe, que falta de educação a minha, não é mesmo? — Sorriu charmoso, a pobre coitada engoliu seco, já que nem saliva na boca tinha mais. — Me chamo Saulo e você?
— Meu nome é... Rosa.
Ela não era louca de falar seu nome verdadeiro a um estranho, então falou o primeiro nome que veio à mente. Além disso, do mesmo jeito que mentiu, podia estar sendo enganada também.
— Que nome lindo, combina com a dona. — Completou. — Está vendo? Já não somos mais estranhos, Rosa.
— Para mim, continuamos do mesmo jeito. — Ela disse.
— Não tenha medo, eu trabalho na fazenda São Caetano, sou amigo do Oliver, filho do senhor Caetano.
— Sinto muito, mas não vou entrar não, quem me garante que você não é um psicopata? Se eu entrar neste carro, você pode acabar me trancando aí dentro, me levar para longe e me matar, depois pode querer me enterrar numa cova rasa, dentro desse canavial.
— Nossa, eu não havia pensado nisso, agora estou com medo da psicopata ser você. — Ria. — Eu não sou nenhum psicopata, garanto! Esse tipo de coisa nem se passou por minha mente.
— Me diz, Saulo. — Ainda estava desconfiada. — Você por acaso tem uma arma guardada aí? — Perguntou séria.
— Sério que está me perguntando uma coisa dessas? — Gargalhava, estava achando aquela moça muito estranha e interessante.
— Responde! — Insistiu nervosa.
— Para ser totalmente sincero com você, eu tenho sim, mas…
Antes mesmo de se explicar, a moça arregalou os olhos, e no mesmo instante, começou a correr, na direção contrária ao carro.
Denise estava desesperada, e com os pés queimando, logo viu o carro dando a volta e vindo em sua direção, era nítida sua preocupação e não havia ninguém que pudesse lhe socorrer.
“Eu não posso morrer aqui e ser enterrada no canavial.” — Pensava, enquanto corria.
Num ato de desespero, correu para dentro do canavial, assim poderia sumir da vista daquele psicopata armado.
— Qual era mesmo o nome dela? — Oliver perguntou interessado.
— Rosa. Pensa numa morena bonita, cara, meu Deus, sinceramente! — Ficava bobo ao se lembrar dela. — Eu queria dar uma carona e conversar com ela, mas estou morrendo de dó agora, se ela tiver algum problema e estiver ainda naquele canavial, cara! — Colocou a mão na testa. — Jamais me perdoaria.
— Mas pelo amor de Deus, o que havia em sua cabeça para dizer que você tinha uma arma? — Oliver o questionou.
— Ela me perguntou, queria que eu dissesse o quê? Mas antes de explicar o porquê de ter a arma no carro, ela correu, o que queria que eu fizesse?
— Olha, se não me engano, tem uma funcionária que se chama Rosa, deve ser ela, entrou semana passada e trabalha na limpeza do galpão, vamos até lá conversar com ela, e desfazer esse mal-entendido, antes que vire caso de polícia.
Os dois homens entraram no carro em direção a um dos enormes galpões da fazenda, enquanto Saulo esperava do lado de fora, Oliver foi conversar com a supervisora, para chamar a nova funcionária de nome, Rosa.
Uma mulher apareceu assustada.
— Mandou me chamar patrão? — A mulher perguntou assustada.
— Desculpa te incomodar Rosa, mas meu amigo quer conversar com você, para pedir desculpas. — Oliver explicou.
A mulher fez cara de dúvida por não estar entendendo nada, mas seguiu Oliver até fora do galpão, onde Saulo estava escorado no carro esperando.
— Vamos resolver esse mal-entendido logo, Saulo! Pede desculpas para ela agora mesmo.
Quando Saulo viu a mulher, com cara de assustada, vindo em sua direção, já disse logo.
— Não é essa mulher!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...