Resumo de 21 – Capítulo essencial de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
O capítulo 21 é um dos momentos mais intensos da obra Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrita por Célia Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Estava em casa sozinha, já que Oliver havia saído e Saulo se mudou para a dependência dos fundos.
Noah havia acordado, o trouxe para a cozinha e resolvi fazer o almoço, já que minha sopa foi devorada.
Não sabia que horas Oliver chegaria, então faria comida que daria para duas pessoas.
Preparei uma macarronada, com tudo dentro. Depois, descasquei algumas batatas e coloquei para fritar na airfryer. Era quase meio-dia e estava nublado, por este motivo não fiz o passeio matinal com Noah, nem fui até a vila, já que tudo indicava que iria cair uma tremenda chuva.
Não demorou muito, um raio caiu, e ouvi um estrondo de um trovão, Noah começou a chorar, peguei-o no colo e o abracei, dando muitos beijinhos na sua cabeça, assim o ninava e fazia com que se sentisse seguro. Ele já havia parado de chorar, mas continuava com o carinho, comecei a cantar uma música bem baixinho, mesmo estando sozinha na casa.
🎵 Se é tempestade, todo medo, se for arrependimento, por favor, tira daí, você ainda não me tem inteiro, nem me conhece direito, mas, já posso te ouvir. 🎵
— Enquanto isso, dançava com ele em meu colo na cozinha, aquele momento se tornou único, e senti uma ligação tão única com aquele serzinho, parecia que eu o conhecia a minha vida inteira.
Mas o momento foi quebrado, ao ver Oliver parado no meio da sala, observando de longe minha interação com o bebê, não havia escutado-o chegar, também a chuva caía lá fora tão forte, não daria para ouvir o barulho da porta se abrindo, por mais que eu estivesse constrangida, me recompus e o cumprimentei.
— Ah, boa tarde senhor, eu fiz uma macarronada, caso esteja com fome e...
Oliver virou as costas me deixando falando sozinha, e saiu em direção ao corredor que levava para o escritório, ouvi um estrondo de porta sendo batida com força, nem a chuva forte conseguiu abafar o barulho. Não sei o que aconteceu, mas parecia estar nervoso, será que se incomodou ao me ver tão a vontade em sua casa?
Sem saber o que aconteceu, voltei para a cozinha e comi meu macarrão com fritas, guardei uma porção no forno, caso Oliver entrasse na cozinha a veria, lavei o que sujei e fui de novo para o quarto, lá o som dos raios eram mais abafados, e Noah podia ficar mais tranquilo e menos assustado.
Assim, os dias foram passando, o umbigo de Noah caiu no oitavo dia de vida. Denise me contou que agora trabalharia definitivo na casa grande, e que estava morando com o Saulo na dependência atrás da casa principal, isso era bom, porque a gente começou a ficar mais íntima, e agora tinha alguém por perto para poder conversar, lógico que não contei a ela sobre minha descoberta em relação ao Oliver, não queria o expor a tanto, ele já sofria demais.
Falando em Oliver, depois do episódio na cozinha, não o vi mais que duas vezes, passando pelo corredor e saindo de casa. Ele andava mais sério do que nunca, por um lado agradecia, já que me lembro sempre dele ter falado que viu nua. Lembrar disso me faz ter vergonha e querer sumir deste planeta.
Ainda não consegui ir à vila, nem para conhecer a feirinha, apesar de já ter vendido mais de quinze laços. Isso aconteceu um dia a noite, Denise foi ao meu quarto para conversar, e me viu fazendo os laços, então me encomendou alguns para dar de presente a uma mulher da vila, que estava grávida e descobriu que o bebê seria menina, logo a mulher gostou e pediu mais alguns para a outra filha dela que tinha 5 anos.
Todo fim de semana começava a chover, e eu não poderia sair na chuva com o Noah, que, aliás, iria fazer um mês de vida, daqui há dois dias. Queria fazer algo para não passar em branco, como não vi Oliver para perguntar se ele tinha alguma programação do que fazer com o filho, resolvi por conta própria ir a capital com Joaquim. Lá, comprei um mini terno, uma pequena maleta preta e um bonequinho, como ele já tinha alguns sapatinhos sociais, resolvi que iria tirar algumas fotos de 1 mês, com o tema “O poderoso chefinho”. Faria um bolinho bem pequeno, só para as fotos, ficaria lindo seu mêsversário, realizaria tudo na sala da casa, pois lá seria um ótimo cenário.
Era sábado e acordei bem mais cedo do que o normal, Noah ainda dormia, então desci para preparar um pequeno bolo, a massa estava no forno, e havia comprado chantilly e algumas coisinhas para a decoração do poderoso chefinho Noah. Estava muito empolgada, havia um mês que acompanhava a vida daquele pedacinho de gente, que estava fazendo parte de minha vida, espero poder passar com ele vários anos, e comemorar todos com a mesma empolgação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...