Resumo do capítulo Bônus:23 do livro Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira
Descubra os acontecimentos mais importantes de Bônus:23, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. Com a escrita envolvente de Célia Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Assustada ao ver o homem à sua frente, tentou se recompor.
— E você, além de andar armado, fica de tocaia esperando uma vítima? — Nada melhor do que usar a defensiva para aliviar o susto e a vergonha.
— Você não me deixou explicar, eu não sou nenhum maníaco, sou advogado, e a arma é para defesa pessoal. — Aproximou se explicando.
— Se serve de consolo, a minha corrida ontem a tarde, também foi para defesa pessoal. — Explicou.
O homem caiu na gargalhada.
— Você é meio doidinha assim mesmo? — Se aproximou mais, a examinando de perto, estava louco para vê-la outra vez, pois a moça havia dominado seus pensamentos a noite toda, e quando dormiu, ela apareceu em seus sonhos. — Meu Deus, que coisa mais linda você é, além disso, tem um senso de humor incrível.
Denise ficou sem jeito, não esperava ouvir um elogio, então resolveu ignorar o homem e continuar o seu caminho.
— Já que desfizemos o mal-entendido, eu vou me embora. — Saiu dando passos largos e sem jeito, parecia até que se esqueceu de como caminhava.
— Ei, espera aí! — Foi atrás dela. — Não vai não. — O homem pediu. — Quero dizer… está muito quente para andar a pé, deixa eu te dar uma carona.
— Não obrigada, eu gosto de andar.
— Por que você escolhe o pior horário para fazer caminhada, hein? Sabia que o sol, das dez às dezesseis, é o que mais causa danos à pele?
— Obrigada pela preocupação, mas uso protetor.
— Percebe-se, sua melanina é invejável. — Usou um tom galanteador.
— Tenho que ir agora. — Continuou sem graça.
— Você já comeu? — O homem insistia.
— Ainda não.
— Eu também não, quer ir comigo? Estou indo comer num lugar ótimo.
— Não obrigada. — Respondeu educada.
— Poxa, Denise, esperava que dissesse sim. — Respondeu triste.
— Você já descobriu… — Disse sem graça, Oliver com certeza já devia ter dito a verdade ao amigo.
— Que tal comermos juntos e você me explica o porquê de ter mentido seu nome para mim? — Sorriu esperançoso.
Ela respirou fundo se dando por vencida.
— Tudo bem. — Respirou fundo. — Aonde vamos? — Perguntou.
Pensando bem, lembrou que estava tão à toa naquele lugar. Os tios trabalhavam e ela não conhecia ninguém para matar o tempo, a proposta de Saulo era muito agradável, além disso, ela amava comer.
— Tem um restaurante de frutos-do-mar na capital, que é o meu preferido, você quer conhecer?
— Na capital? Eu não posso ir tão longe. — Explicou.
— É pertinho, juro que estará de volta à vila o mais rápido possível.
— É melhor deixar para outro dia, eu não vou para capital desse jeito. — Se referia a roupa que vestia.
— Se esse for o problema, te levo até sua casa e você se arruma do jeito que quiser, mesmo achando que você está linda desse jeito. — Saulo não perdia tempo.
Mesmo dizendo que demorava para se arrumar, foi convencida a ir. Ela não entendia ainda o quanto ele queria conhecê-la.
Após ir em casa se arrumar e trocar de roupa, entrou no carro de Saulo, alguns vizinhos ficaram observando a moça, mas ela não havia percebido.
Se Saulo já a achava bonita, quando a viu vestida num vestido justo azul-marinho, brincos de argola e uma sandália de salto médio, se apaixonou, aquela morena era um sonho de mulher, ainda mais com aqueles cabelos compridos.
Juntos, foram para a capital.
O percurso para a capital foi bem rápido, e eles conversavam coisas aleatórias.
Chegando no restaurante que Saulo havia dito, sentaram-se perto da janela com vista para o mar.
— Pode pedir o que quiser. — Saulo já foi dizendo.
— Tem certeza? Costumo comer muito.
— Pode pedir, caso a conta fique muito alta, eu me oferecerei para lavar os pratos. — Brincou.
Saulo pediu que ela se sentasse outra vez, logo as pessoas pararam de olhar para a moça, de risada engraçada.
— Acho que devemos ir embora. — Ela disse sem jeito, estava morrendo de vergonha.
— Por quê? Nosso pedido nem chegou ainda.
— Mas olha só como deixei você, e ainda mais, as pessoas estão nos olhando, não quero te envergonhar mais.
— Você não está me envergonhando. Você se importa em ser observada? Porque eu não me importo.
— Você tem certeza? Eu sinto muito mesmo. — Mais uma vez pediu desculpas, com cara de súplica.
— Relaxa Dê, eu me sinto ótimo, estou até me sentindo mais fresco agora. — Brincou.
Após a refeição que pediram chegar. Denise começou a comer em silêncio, se sentia envergonhada, mas Saulo não parecia se sentir incomodado de modo algum. Então ela queria quebrar aquele clima.
— Disse que quer ficar por aqui agora, de onde você é Saulo? — Tentou puxar conversa.
— Bem, eu nasci em Londres, e fazia faculdade lá, quando conheci o Oliver. Mesmo cursando cursos diferentes nos tornamos amigos, ele me chamou para vir ao Brasil à passeio, só que então me apaixonei por esse lugar e não quis mais ir embora.
Então montei meu escritório de advocacia, aqui na capital, tenho algumas pessoas trabalhando para mim aqui, daí conheci a fazenda e acabei criando meu escritório pessoal por lá, trabalhando no jurídico, unicamente para a fazenda São Caetano.
— Que legal. — Disse empolgada.
— E você, escolheu a vila por quê? — Ele perguntou.
Denise contou o que a fez parar naquele lugar Assim passaram o resto da tarde conversando, logo após uma sobremesa deliciosa, voltaram para a vila, Saulo mais uma vez, a deixou na porta de casa.
Não passando despercebido pelos vizinhos.
— Já que vai ficar por aqui, queria te ver mais vezes Dê. — Ele disse.
— Bem. — Desceu do carro, o olhando pela janela da porta. — Mais cedo você me perguntou se eu acreditava em destino, então, eu acredito! Creio que iremos nos ver mais vezes por aí.
Sorriu para o rapaz, dando uma piscadela de olho, acenando e se despedindo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...