Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 28

Resumo de Bônus:28: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo Bônus:28 de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Neste capítulo de destaque do romance Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, Célia Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eram quatro da tarde e Denise estava deitada em sua cama, pensando em Saulo.

Havia dois sentimentos dominando seu coração, o primeiro era a felicidade por ter uma manhã maravilhosa e inesquecível, seu coração palpitava, ao lembrar daquele homem de olhos tão penetrantes, beijos apaixonados, de toque envolvente e intensos.

O segundo, era a frustração, o fato dele ter ido embora rápido, a entristeceu.

— Será que ele me achou fácil demais? — Sua consciência a perturbava.

Ele havia deixado claro que queria beijá-la desde o primeiro dia, então com certeza, fazer aquilo que fizeram no rio, estava em seus planos também, tinha medo que agora por já conseguir o que queria, não a procurasse mais.

Seus sentimentos estavam confusos, como que aquele homem conseguiu em tão pouco tempo tomar conta de seus pensamentos, e por que se sentia tão triste em pensar na possibilidade de não vê-lo outra vez?

Denise saiu de seus devaneios, ao ouvir a porta da frente ser aberta, se assustou, pois não era horário de nenhum dos tios chegarem em casa ainda.

Levantou-se depressa e correu para a sala, onde entrava Lúcia e Joaquim, seguidos do senhor Caetano e o administrador Túlio.

“Deu merda.” Pensou.

Sua cabeça já deu uma pani completa, o que havia acontecido para todas essas pessoas aparecerem deste modo naquela casa?

— Tia, aconteceu alguma coisa? — Perguntou.

No fundo, estava com medo de ter sido descoberta por sair com Saulo.

— Denise filha, tenha calma, é que o senhor Caetano e o senhor Túlio querem dar uma palavrinha com você. Saulo nos contou o que aconteceu hoje mais cedo, sente-se.

O coração da moça quase saía pela boca, então Saulo entrou na casa também.

Aí que ela se assustou, será que ela seria expulsa daquele lugar? Aquele sem vergonha teria contado a todos sobre o episódio do rio? Que tipo de homem ele era, para espalhar isso por aí? Antes que todos começassem a julgá-la, ela começou a fazer a sua defesa.

— Eu posso explicar, eu só queria ir até o pé de carambola que fica perto do rio, aí então, encontrei o senhor Saulo, que me ofereceu uma carona, daí…

— Denise calma aí. — Saulo cortou a fala mulher desesperadamente, com medo dela acabar falando o que não devia. — Sente-se um pouco, antes que comece a falar coisa sem nexo. — Passou a mão na testa, sentindo-se preocupado. — Queremos esclarecer sobre a conversa que teve com o Túlio.

— Ah, é sobre isso? — Respirou aliviada.

— Oxe, e tem outra coisa é? — Joaquim perguntou curioso.

— Não tio. — riu nervosa. — É que minha cabeça está meio à toa, e é por isso que quero arrumar um emprego, para ocupar minha mente. — Se explicou nervosa, sentando-se bem quietinha.

— Denise, não minta para mim! Vocês pareciam muito próximos, além disso, você começou uma história dele ter te dado carona, você não quer aproveitar e continuar a contar não?

— Ah, sobre isso! — Coçava a cabeça. — Lembrei agora. Ele me deu uma carona quando eu estava indo para o canavial, daí acabou me contando ser o advogado daqui e tal, então contei o caso, eu nem tinha visto você ou tio Joaquim antes, só foi por isso tia.

— Tudo bem, eu espero que seja apenas isso mesmo, porém tome cuidado em andar para aquele lado do canavial, é perigoso, as coisas não são mais como antigamente e tem mais, não se deve aceitar carona de estranho, ainda mais se o homem estiver sozinho.

— Eu sei tia, mas ele me disse ser o advogado do senhor Caetano e foi por isso que aceitei.

— Menina, menina, eu vou acreditar que é apenas isso, viu! Mas se prepara, que seu tio voltará e vai te encher de pergunta.

— E eu vou falar o mesmo que te disse, não há nada de mais, agora vou pro meu quarto, tá?

Correu para o quarto, e tirou o papel que Saulo havia colocado em seu bolso, nele havia o número de seu telefone. Após adicioná-lo no W******p, mandou uma mensagem.

Saulo estava preocupado em saber o que os tios falaram após sua saída, e pediu para encontrá-la na rua da praça principal. Ela se arrumou e falou para a tia, que iria sair um pouco para dar uma volta, mas antes de considerar abrir a porta da casa, seu tio Joaquim entrou.

— Para onde está indo e de onde você conhece o senhor Saulo? — Já a interrogou direta.

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