Resumo de 68 – Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
Em 68, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda.
— Esposa? — Perguntei gaguejando para a moça que estava na porta da casa de Oliver.
— Sim moça, eles foram curtir uns dias de férias, seria só com ele que a senhorita queria falar? — Perguntou educada.
— Não, a Denise está?
— Ela foi para a capital, deve chegar mais tarde.
— E a Lúcia, está por aqui?
— Ela foi buscar alguns produtos de limpeza na vila.
— Tudo bem, obrigada.
— Me fala seu nome, para avisar a ela quem a procurou.
— Não precisa, eu volto mais tarde.
Peguei o táxi e voltei para a capital, eu estava arrasada, não acreditava que Oliver havia reatado com Liana, ele a transformou em esposa? Como pôde fazer isso, e eu boba achando que ele iria se livrar dela para ficar com o filho.
Meu telefone logo tocou, era a Rafaela.
— Oi Rafa.
— Oi Rora, você já chegou?
— Já sim Rafa, vou procurar um hotel para pousar esta noite.
— É que aconteceu um imprevisto, o Tácio está aqui.
— O quê? Você não disse que ele viajaria?
— E iria sim, mas ligaram para ele no aeroporto, cancelando sua reunião no exterior, então ele veio direto para o consultório, e a primeira coisa que perguntou, foi onde você estava.
— E o que você disse?
— Eu disse que você não se sentiu bem hoje, então não veio trabalhar.
— Ah, que bom, obrigada Rafa.
— Não me agradece ainda não, porque ele se preocupou e disse que estava indo te ver em casa.
— Mas que droga, parece que tudo dá errado comigo mesmo.
— Você precisa voltar, falar a verdade, ele vai te entender e te dá o tempo necessário para você se resolver.
— Tudo bem, irei ver o que faço.
— Com certeza o Tácio irá te ligar, então você já sabe, por favor, não fala que menti para ele.
— Obrigada Rafa, não se preocupe, eu darei um jeito.
Desliguei e pensei no que faria.
— Quer que te deixe onde moça? — O taxista perguntou.
Eu não podia procurar a Denise. Com que cara eu faria isso? Que tipo de amiga eu fui? Fiquei todo esse tempo longe sem dizer nada, e agora porque preciso de ajuda, apareceria? Não! Esse não era o meu caráter, odiaria que alguém me deixasse por fora das coisas e depois me procurasse apenas por um favor...
Na minha cabeça, eu não sabia o que fazer.
— Me fala o lugar, que vou até você, não precisa ficar só.
— Olha. Não precisa vir, eu estou bem, só estou esperando o resultado de alguns exames, logo vou para casa, quando chegar, eu te aviso, tudo bem assim?
— Se é assim que você quer, tudo bem.
— Tácio! — Antes de desligar falei. — Preciso conversar com você.
— Claro, sobre o que seria? — Sua voz estava preocupada.
— É melhor ser pessoalmente, então eu te ligo, tudo bem? E obrigada por se preocupar comigo.
— Claro que me preocupo, já te falei, que o que eu puder fazer por você, eu irei fazer.
Desliguei o telefone e logo meu voo saiu, eu chegaria em casa umas 10 da noite, então deixaria para conversar com meu chefe no outro dia, eu contaria a verdade para ele, claro que ocultaria quem seria o pai dos meus filhos, nem ele, nem Rafa, saberão disso. Oliver será meu segredo, que guardarei em meu peito para sempre, se no futuro, um de meus bebês quiserem saber sobre o pai, eu falarei, mas até lá, ninguém saberá sobre ele.
Cheguei em casa exausta, passei praticamente o dia voando, todo meu esforço foi em vão, me sentia egoísta por não falar com Oliver, pois sei que ele tem o direito de saber, mas tinha medo da reação de sua esposa, e agora não era mais sobre minha vida, era sobre dois seres inocentes, que contavam com a minha proteção, eu faria tudo por eles, me sacrificaria outra vez, como havia me sacrificado por Noah.
Era quase meia-noite, não conseguia dormir, minha cabeça doía tanto, meu estômago revirava, a ansiedade tomava conta do meu peito, eu estava afogada na tristeza, e me sentia péssima por isso, ainda mais no início da minha gestação, não queria que os bebês sentissem a minha agonia, não quero prejudicar a saúde deles por minha causa.
“Oliver, por que você se entrelaçou novamente a quem só te fez sofrer? Seu amor era tão grande por ela que o fez a perdoar de novo, tão fácil assim?”
O que chegou a sentir por mim?
Meus pensamentos me atormentavam, tomei um chá de camomila para ver se me acalmava e conseguia dormir, amanhã teria que acordar cedo para trabalhar, logo ouvi batidas no portão, pelo horário, pensei ser a Rafa, ela estava preocupada comigo também, mas ao abrir, me deparei com Tácio.
— Você não ligou, eu vim mesmo assim, o que está acontecendo Aurora?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...