Resumo de 60 – Capítulo essencial de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda por Célia Oliveira
O capítulo 60 é um dos momentos mais intensos da obra Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrita por Célia Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Em frente ao aeroporto, meu coração disparava de tristeza, mas sabia que Oliver daria um jeito, Liana sumiria da vida dele, ele ficaria com a guarda do Noah, me apegava a isso para continuar a viver.
— Aqui está, uma passagem para você. Considere como um presente para sua nova vida, e tem mais uma coisa.
— O quê?
— Me dê seu celular! Não quero Oliver te ligando, nem ele, nem qualquer outra pessoa que seja, vá embora Aurora, nunca mais dê notícias, se eu souber que você falou, ou está entrando em contato com alguém da casa grande, ou da vila, eu farei algo com o Noah, que você se arrependerá para o resto da vida, de não ter me escutado.
— Você é louca Liana, eu não irei te entregar o meu celular, isso não faz parte do nosso acordo, já te falei que não falarei mais com ninguém da fazenda.
— Me dá o celular, agora!
— Eu não vou dar.
— Então nosso acordo está desfeito, você quem sabe.
Liana sabia como manipular alguém, estava com tanta raiva dela, mas estava tentando manter a calma, precisaria fazer as coisas sem me precipitar, Oliver está solto, ele vai saber o que fazer para lidar com essa cobra.
— Tudo bem, você é um monstro Liana.
— Se sou ou não, não é problema seu, agora suma! Voltarei para a fazenda, e levarei meu filho para que o pai o veja, você fez um ótimo trabalho, então cumprirei com a minha promessa.
Saí do carro, entregando meu celular a mulher, e dei um último beijo em Noah. Entrei no aeroporto e vi que o voo era daqui uma hora, estava morrendo de angústia, mas sabia que a liberdade de Oliver dependia daquilo, iria de algum jeito iniciar minha vida, lembrando para sempre o preço que tive que pagar para o bem de quem eu amava, mas com a esperança de que quando ele lidasse com ela, eu pudesse voltar e contar toda a verdade, eu confiava nisso, me apegava a esse pensamento, que era a única coisa boa que conseguia pensar no momento.
Dentro do avião, me senti muito mal, e chorava sem cessar, estava sem telefone, e tinha apenas o dinheiro que havia guardado todo esse tempo.
Havia voltado a estaca zero, não tinha casa, emprego, nem família, era como se tudo que vivi fosse de água abaixo.
Estava indo para um estado diferente, num lugar que nunca vi na minha vida, eram três da manhã quando o avião pousou, como não sabia para onde ir, resolvi ficar no aeroporto e esperar amanhecer para saber o que fazer.
Às seis da manhã, peguei minha bolsa e fui andar pelo novo lugar que estava, procuraria um hotel, sem celular era difícil encontrar qualquer coisa.
Enquanto caminhava sem rumo pelas ruas desconhecidas dessa cidade, me vi em frente a uma pequena loja de telefone, entrei e procurei por um.
— Bom dia, qual valor desse celular aqui? — perguntei apontando para um, no balcão de vidro.
— Bom dia, ele está por 2.110 a vista.
— Ah, você não tem um mais em conta não, um usado talvez?
— Não trabalhamos com usados, mas temos esse aqui, 1220 a vista.
— Vou querer, vocês vendem chip? Preciso de um também.
— Temos sim.
Após comprar o celular, pedi o rapaz da loja, para deixá-lo carregando um pouco, enquanto eu colocava o chip e baixava alguns aplicativos.
— Sabe me dizer se tem algum hotel aqui por perto?
— Bem... Aqui por perto tem uma pousada bem simples, fica duas ruas depois daquela loja. — Apontou para a esquina da outra rua.
— Muito obrigada!
— Me dê esse aqui. — Apontou para o telefone que eu queria antes, mas o preço era acima do meu orçamento.
— Esse é mais caro do que o dela. — O Atendente falou.
— Não importa, dê a ela imediatamente, é o mínimo que posso fazer depois de tudo.
Após pagar o celular, o homem me pediu desculpas mais uma vez.
— Já te falei que a culpa não foi sua, e você não precisava fazer isso, toma! — Peguei o celular quebrado e dei a ele. — Ele consertado pode te dar algum retorno.
— Eu não preciso, olhe. Comprei o outro porque quis tudo bem? Não precisa me dar nada, deixe esse no conserto, assim quando ficar bom, você faz o que quiser com ele, quem sabe sua maré de azar acabe. Agora tenho que ir, estou realmente atrasado.
O homem saiu depressa, e eu fiquei ali paralisada, dei o celular quebrado para o concerto, e dei meu número de telefone para ligarem avisando quando estivesse pronto, peguei a nota fiscal e saí dali, com cuidado dessa vez, fui em direção a pousada que ele havia me dito que teria.
Cheguei na pequena pousada, que mais parecia uma casa antiga, daquelas bem históricas mesmo, na frente havia um barzinho bem rústico, e logo após um balcão.
— Bom dia, você teria um quarto disponível?
— Bom dia, temos sim.
Após fazer o registro de entrada, entrei em meu quarto, era pequeno, mas muito arrumado, tinha um cheiro ótimo, e uma varanda que dava para a rua, achei muito barato, e pelo lugar, valia a pena, me joguei na cama e respirei fundo.
“Aurora, o que você vai fazer da vida? E como será que estão as coisas na fazenda?”
Minha mente me perturbava, então deixei as lágrimas caírem mais uma vez.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...