Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 70

Leia Caminho Traçado - Uma babá na fazenda 70 - o melhor mangá de 2020

Das histórias de Internet que li, talvez a mais impressionante seja Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. A história é boa demais, me deixando com muitas expectativas. Atualmente, o mangá foi traduzido para 70. Vamos agora ler a história Caminho Traçado - Uma babá na fazenda do autor Internet aqui.

Entrei no elevador pisando firme, estava tão nervosa com tudo que ouvi, como ele se atreveu a falar que meus bebês estragarão minha vida?

Tudo bem, que as coisas ficariam mais difíceis para mim, mas eu daria um jeito. Jamais, em possibilidade, nem hipótese alguma, pensaria em tirar algo que foi feito com amor, essas crianças seriam as lembranças mais lindas que eu teria de Oliver e Noah, e quem sabe num futuro bem próximo, seria o que nos uniria outra vez.

— Ei Aurora! Onde você vai?

Escutei a voz de Rafaela que vinha entrando na clínica.

— Ai Rafa, parabéns para você viu, você é uma guerreira!

— O que houve? — Perguntou confusa.

— Como consegue suportar e gostar do mesmo homem ao mesmo tempo?

— Você falou para o Tácio da sua gravidez? O que ele te disse que te deixou tão nervosa assim?

— Do jeito que me tratou, até parecia que eu estava pedindo para ele assumir as crianças e pagar a pensão.

— Calma amiga, ele deve ter ficado surpreso só isso.

— Ele me chamou de irresponsável.

— O quê? — Abriu a boca surpresa.

— Falou que estraguei a minha vida, agora me diz o que ele tem a ver com a minha vida pessoal? Nem eu, que estou carregando essas crianças, fiquei tão desesperada quanto ele, eu sei que foi errado não me proteger adequadamente e que crianças dão trabalho, mas, poxa! Eu já estou sabendo disso e tentando lidar com a situação, não preciso de outra pessoa na minha cola, me falando nada não.

— Olha, fica calma, ele deve está num dia ruim, e acaba descontando em quem acha na frente primeiro.

— Sinceramente Rafaela, se eu não precisasse desse emprego, eu o jogaria da janela.

— Eu te daria total apoio.

Rimos.

— Vamos, ele deve está ocupado agora, volta para seus afazeres e o esquece, como você disse, precisa do emprego, então ignora as coisas ruins.

— Tudo bem.

Peguei o elevador outra vez com Rafaela, e voltei para a copa, lá, fiquei até dar o meu horário, que era duas da tarde, quando saí, resolvi ir ao centro vender meus laços, eu precisava juntar o máximo de dinheiro possível, e também tentaria arrumar um bico a noite, nem que fosse nos finais de semana, até a chegada dos bebês.

[...]

Cheguei a noite morta de cansada, fiz uma comida rápida e preparei marmitas, que levaria para comer fora, já que venderia laços todos os dias de agora para frente, passei numa hamburgueria próximo a minha casa e perguntei se eles precisavam de alguém para trabalhar, a dona muito educada, disse que precisava de uma garçonete nos fins de semana, eu logo me ofereci, e falei para ela da minha condição, ela não quis, depois que descobriu que eu estava grávida, mas conversei direitinho, e ela aceitou, mas com uma condição, de não fazer nenhum tipo de contrato trabalhista.

Para mim estava ótimo, aumentaria minha renda, poderia comprar um berço, e algumas coisinhas, com o tempo, eu dobraria as coisas, mas no começo, os bebês poderiam dormir juntos no mesmo lugar, tentaria procurar uma casa maior futuramente, que coubesse no meu orçamento.

Eram dez da noite e eu já estava morta de cansada, me deitei, até ouvir um barulho no portão, eu já imaginava quem era, e pensei seriamente em não abrir, mas como ele era meu patrão, talvez viesse me mandar embora, então fui ver o que ele queria.

— Boa noite Aurora. — Sua voz era mansa.

— Boa noite Tácio. — Respondi sem ânimo.

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