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Capturada pelo Alfa Cruel romance Capítulo 14

Stefanos

O barulho ensurdecedor da multidão já não me afetava. Minha mente estava focada em um único problema.

Nuria.

E no maldito vestido que haviam colocado nela.

A fúria crescia dentro de mim enquanto eu observava os lobos ao redor. Eles olhavam. Cochichavam.

Ela estava exposta.

E se um bêbado desgraçado já havia se sentido no direito de abordá-la, logo outros tentariam.

Minha mandíbula travou.

Se descobrissem que as esposas de Solon estavam nuas por baixo dos vestidos, isso se tornaria um desastre.

Girei o pescoço, sentindo os músculos da tensão acumulada.

Rylan se aproximou, sempre atento.

"Coloque todas as esposas na van e as leve para casa. Agora." Minha voz saiu cortante.

O Beta franziu o cenho. "Agora? Mas a cerimônia ainda—"

"Agora, Rylan."

Ele não discutiu. Apenas assentiu e saiu para cumprir a ordem.

Meu próximo passo era resolver essa maldita estilista.

"Quero ela no meu escritório amanhã cedo. Primeiro horário."

Rylan fez um gesto para um dos soldados, que saiu imediatamente para cumprir a ordem.

Passei pela multidão, e o caminho se abriu diante de mim como o mar diante de um rei impiedoso.

Ninguém ousava me encarar.

Ninguém queria ficar no caminho do Alfa.

Entrei no carro, fechei a porta com força e encostei a cabeça no banco, soltando o ar devagar.

"Merda," murmurei, passando as mãos pelo rosto.

O que mais me irritava não era o vestido.

Não eram os olhares.

Era a maldita comparação que Nuria fez.

"Você não é diferente daquele lobo nojento."

Minha visão escureceu por um instante.

Eu não era um santo. Nunca quis ser.

Mas eu não era um desgraçado qualquer.

E ela... ela me jogou na lama com uma única frase.

Saí dali como se precisasse respirar.

Dirigi rápido pela estrada, os pensamentos ainda girando em minha mente.

O que eu faria com essa loba?

Quando cheguei em casa, Johan estava no corredor, os braços cruzados, como se me esperasse.

"De volta tão cedo?" Ele ergueu uma sobrancelha, surpreso.

"Problemas," resmunguei.

Ele abriu a boca para perguntar mais, mas então...

Ela apareceu.

Nuria passou direto por nós, indo em direção à ala dos empregados.

Mas meu corpo se moveu antes que eu pudesse pensar.

"Submissa."

Ela congelou no lugar.

Eu saboreei o momento.

"Quero um chá de camomila e hortelã no meu quarto em quinze minutos."

A surpresa se estampou em seu rosto, mas foi substituída rapidamente por fúria.

"Você só pode estar brincando," ela rosnou.

Levantei uma sobrancelha. "Eu pareço estar brincando?"

Ela apertou os punhos.

"Agora vá fazer o que eu mandei."

Ela bateu os pés contra o chão como uma criança contrariada antes de sair, bufando.

Johan soltou uma risada baixa.

"Essa aí é problema, tio," comentou, observando Nuria desaparecer pelo corredor. "Você deveria se livrar dela antes que seja tarde demais."

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