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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1066

“Rafael”

Eu tomei um banho depois que cheguei da minha corrida matinal e estava sentado em casa, girando entre os dedos aquele pacotinho com os comprimidos que aquele homem detestável havia me entregue na noite anterior, eu precisava decidir o que iria fazer. Eu poderia ir a polícia, mas eu não tinha nenhuma prova, ao contrário daquele homem, que poderia me incriminar facilmente, além de ter dinheiro suficiente para comprar quem quisesse.

Pelo menos eu já tinha mandado a Giovana pra longe, ela já estava feliz lá com a tia, muito longe daqui, eu só torcia para que fosse longe o suficiente. Agora eu precisava decidir o que fazer se iria por esse caminho que não me agradava ou se corria o risco de ir para a cadeia. A verdade é que nenhuma das duas hipóteses me agradava.

E como se a minha vida não estivesse confusa o suficiente, eu ainda tinha arrumado um problema de olhinhos puxados para resolver. Aquela doida seria a minha perdição! Aquela Hana era completamente doida e eu pressentia que ela complicaria muito a minha vida. Mas por que eu não conseguia parar de pensar nela? Por que eu fiquei tão interessado naquela doida? Ah, claro, eu sabia porque, era porque ela era doida! O meu dedo podre para mulheres nunca me decepcionava. Estava cada vez mais podre.

Felizmente ela não conseguiu alcançar aquele infeliz ontem. Eu o queria longe dela. Aquele cretino fazia mal a tudo o que alcançava. Ele não deveria ter aparecido ontem, meu dia já tinha sido péssimo, eu tinha mandado a minha filha pra longe e agora teria que lidar com a ausência dela, por culpa dele.

E a Hana e eu estávamos nos entendendo tão bem. Nós brigaríamos depois, eu tinha certeza, porque ela é doida, mas fisicamente nós somos tão compatíveis, que valeria a pena brigar depois. Se eu fechasse os olhos ainda poderia sentir os beijos dela. Mas eu não tinha nem o direito de sentir, o telefone apitou sobre a mesa me tirando do meu devaneio. Eu o peguei e li a mensagem, um sorriso brotando espontaneamente no meu rosto.

“HANA DOIDA: Desculpe ter saído correndo ontem, mas eu ainda quero saber o que mais você tem a oferecer, além de uma filha ‘aborrescente’, homens estranhos tocando a sua campainha à noite e, claro, alem de você ser um psicopata.”

Ah, mas olha que atrevida. Eu lembraria a ela o que eu tinha a oferecer. Deixei aqueles comprimidos sobre a mesa e fui até o meu quarto e tirei uma foto em frente ao espelho. Eu não era convencido, mas sabia que ela tinha gostado do meu corpo, eu senti isso quando ela passou as mãos em mim.

Eu estava sem camisa, com os cabelos molhados e usava apenas uma calça de moletom, mas como eu estava pensando no que tinha acontecido entre nós dois na noite anterior, havia uma grande evidência do meu estado de excitação por aquela coisinha doida de olhos puxados.

Eu tirei a foto e enviei pra ela com a legenda: “Você já se esqueceu? Porque eu não!” Eu enviei a mensagem e coloquei o celular no bolso, talvez depois desse meu atrevimento ela me deixasse em paz. Ah, pensando bem eu deveria ter mandado uma foto onde eu estivesse completamente sem roupa. Aí ela me deixaria em paz. O celular apitou no bolso e eu ri ao ver a resposta.

“HANA DOIDA: O que aconteceu com o discurso de não dever mandar fotos sensuais?”

Ah, olha, ela me achou sensual! Eu comecei a rir, eu era qualquer coisa, menos sensual. Eu poderia brincar um pouquinho com ela, meu dia ficaria menos tenso. Então eu tirei outra foto, com a calça de moletom no limite do aceitável, quase pendurada onde eu não deveria mesmo fotografar, e enviei pra ela com a legenda: “Estou revendo minhas políticas. Mas você ainda não perdeu o fôlego.”

A resposta dela chegou em segundos.

“HANA DOIDA: Talvez eu perca quando a calça cair.”

Essa mulher era mesmo doida, num dia era toda tensa, no outro estava toda saidinha. Mas já tinha melhorado o meu humor. Talvez eu devesse convidá-la para almoçar. Eu pensei por um minuto e resolvi ligar pra ela.

- Oi, a calça caiu? – Ela atendeu cheia de graça.

- Talvez ela caia durante o almoço. – Eu sorri e ela suspirou.

- Que pena que eu não poderei ver o espetáculo. – Ela lamentou e eu mais ainda.

CASAL 6 - Capítulo 69: Foi um erro 1

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