Meu primeiro dia de volta ao Grupo Mellendez foi muito agitado, teve a briga da Samantha com a Celeste, o Heitor aparecendo furioso porque a Sam foi agredida, os burburinhos pela empresa de que eu estava transando como chefe para conseguir privilégios.
Claro que a Celeste ter sido demitida foi um alívio pra mim, eu não conseguiria trabalhar com ela e sabia que ela poderia armar outra confusão pra mim sem demora. O clima no andar da presidência era ótimo, a tensão havia se dissipado desde que a Celeste foi demitida e havia muito trabalho, tanto que eu e Alessandro nem tínhamos tempo para nossas provocações.
Já era sexta feira quando, voltando do almoço com a Sam, o Junqueira entrou no elevador também. Senti meu corpo tensionar imediatamente. As portas se fecharam e o elevador começou a subir. De repente o Junqueira se virou pra mim e se aproximou mais do que o normal.
- Você está muito segura de que agarrou o Alessandro, não é mesmo?
- Isso realmente não é da sua conta, senhor. – Respondi em tom baixo tentando manter a calma.
- Ah, mas é da minha conta sim, sua putinha alpinista. – Junqueira falou exalando ódio. – Sabe, o Alessandro é da minha filha e você não vai estragar os planos da minha menina.
- Acho que o senhor deveria se afastar dela. Está invadindo o seu espaço pessoal e está ultrapassando os limites aqui. – Samantha tentou intervir.
- Olha, a outra vadia também fala! – Junqueira debochou. – Vou dizer uma coisa pra vocês duas, vocês vão ser chutadas dessa empresa rapidinho, então deveriam ir procurando outro empreguinho, talvez devam voltar para o puteiro de onde vieram.
- O senhor nos respeite! – Falei começando a me alterar.
- Respeitar... – Junqueira deu um riso de deboche. – Ele vai foder você e vai te dispensar. E a outra aí, vai junto com você quando ele se cansar. E não vai demorar. Aliás, você sabe que ele dormiu com a minha filha? Pois é. Ele vai ficar com ela, de qualquer jeito ele vai ficar com ela.
Senti minha garganta se fechar. Eu já conhecia essa história, mas ouvir de novo me deixava nauseada.
- Chega! Eu vou chamar a segurança. O senhor não tem o direito de nos importunar e falar assim conosco. – Samantha falou pegando o celular.
- É só um aviso, Catarina. É mais digno você sair do que ser expulsa de novo. – Junqueira falou. O elevador abriu as portas e ele desceu, mas antes que as portas se fechassem ele ainda jogou mais um pouco do seu veneno: - Minha filha disse que ele é um homem muito apaixonado!
As portas se fecharam e eu senti minhas pernas cederem. Samantha me segurou e eu abracei minha amiga, as lágrimas rolavam por meu rosto. Quando as portas do elevador se abriram de novo no andar da presidência eu tentei me recompor, mas ao sair do elevador demos de cara com Patrício, Heitor e Alessandro sentados ali na recepção conversando.
Alessandro viu meu estado e se levantou de um pulo vindo até mim e me abraçando.
- Meu anjo, o que aconteceu? – Alessandro perguntou preocupado, mas eu não conseguia responder.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......