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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1078

“Fernando”

A vantagem de se conhecer a pessoa que você escolhe para dividir a vida é que você aprende a perceber reage às situações e consegue prever muitas coisas. Eu sabia que a Melissa não aceitaria se casar comigo sem me contar antes que estava grávida e sabia que ela não aceitaria se eu estivesse propondo o casamento por causa da gravidez. Então eu tinha a resposta para todos os empecilhos que ela pudesse colocar. E eu sabia que ela ia aceitar se casar comigo. O que eu não sabia é que eu me sentiria assim tão extraordinariamente feliz. Nós estávamos dançando enquanto eu tentava secar as lágrimas dela.

- Não chora mais, abelhinha! – Eu pedi e beijei a testa dela.

- Você me pegou de surpresa. – Ela sorriu. – O tio Álvaro não aguentou guardar o segredo não foi?

- Na verdade ele conseguiu, mas deu uma mancada. Eu fui te procurar no consultório dele e vi o seu relatório sobre a mesa da secretária. – Eu contei.

- Ah, ele estava sem computador. – Ela se lembrou e se aconchegou no meu peito. – Eu sabia que tinha algo estranho com você. Mas e agora, Nando, o que nós vamos fazer com tantas crianças?

- Nós vamos criá-las nessa casa, cercadas de amor e vamos tentar fazer o melhor todos os dias. – Eu respondi, sentindo como se tudo estivesse em seu lugar.

- Sobre a casa, você fez uma proposta de compra? – Ela perguntou.

- Mel, eu já comprei a casa. – Eu sorri ao responder e ela parou de dançar. – Comprei a casa porque eu soube que ela seria sua de qualquer jeito. Mas eu vou deixar para a Cat te contar essa história. Caso você não goste da casa, nós podemos vendê-la e comprar outra...

- Eu ainda não conheço a casa, mas eu vivo de olho nela há muito tempo. Nós não vamos vendê-la. – Ela sorriu. – Nós vamos morar perto dos nossos amigos, eu vou ser vizinha da Cat, do jeito que a gente sempre quis.

- É, vai sim. Mel, eu quero casar logo. – Eu falei de repente.

- Por que você quer casar logo? – Ela perguntou.

- Porque eu estou ansioso para te ver vestida de noiva, caminhando em minha direção no altar e com o mesmo sorriso que as meninas tinham para os caras quando se casaram. – Eu contei e ela riu.

- E que sorriso é esse?

- O sorriso que diz que seu mundo começa e termina comigo, assim como o meu mundo começa e termina com você. – Eu declarei.

- Você não quer bater o recorde do palhaço, quer? – Ela perguntou preocupada.

- Não, mas ele acha que nós podemos fazer no mesmo tempo que ele fez. – Eu ri, sabia que ela nunca aceitaria isso.

- Não podemos não, Fernando. Eu deveria deixar você esperando por onze anos, mas como eu não sou vingativa, podemos fazer para semana que vem, já que você tem tanta pressa. – Ela falou como se estivesse sendo benevolente.

- Na próxima sexta está ótimo pra mim. – Eu ri. – Mas você é vingativa, minha linda, só está com tanta vontade quanto eu de se casar.

- Precisa gritar? Eu estou grávida, será que você não pode fingir que eu sou uma pessoa que dará bons exemplos aos filhos? – Ela reclamou, me fazendo rir mais. – Nos casamos no próximo sábado.

- Com licença! – Meu pai nos interrompeu e eu vi os meus pais e os dela ali diante de nós. – Quadrigêmeos, Fernando?

- Pois é, pai. – Eu sorri pra ele. – Acho que eu já perdi tempo demais.

- Quem perdeu fui eu, uma fortuna para o Otávio. – Meu pai bufou, enquanto o pai da Melissa ria como uma criança. Mas o meu pai estava apenas fingindo estar bravo, ele olhou para a Melissa e abriu os braços e um grande sorriso. – Minha norinha! – Ele a abraçou com carinho.

Eu ri vendo os quatro se afastarem se divertindo tão feliz quanto nós. Era muito bom ver que as nossas famílias eram como uma só e que meus pais acolheram a Melissa como filha e os pais dela fizeram o mesmo comigo. Mas nós fomos interrompidos de novo, dessa vez pelos nossos amigos.

- Gente, eu vou padrinho do filho da maluca, eu estou até emocionado! – O Alessandro riu e puxou a Mel para um abraço.

- Por que você, Alê? São quatro crianças e nós somos seis casais. Você pode ficar de fora desse sorteio. – O Patrício reclamou.

- Patrício, não seja ingênuo! A Mel e a Cat têm um pacto de serem as madrinhas do primeiro filho uma da outra desde que estavam na escola! – Eu contei e o Patrício fez um muxoxo enquanto o Alessandro comemorou mais.

- Viu, eu vou ser padrinho dos filhos da maluca! – O Alessandro se vangloriou.

- Pode parar por aí, palhaço, você vai ser padrinho de um, os outros ainda estão sendo disputados. – O Flávio fez o sorriso do Alessandro diminuir um pouco.

- Senhor, multiplica essas crianças dentro da barriga dela! – O Patrício falou e levou um safanão da Melissa.

- Perdeu o juízo e o amor à vida, palerma? – A Melissa perguntou ao Patrício. – Tem muito bebê vindo aí, vamos ver quantos afilhados nós vamos ganhar, até lá, ninguém está garantido, só a Cat porque a gente jurou de dedinho, não foi?!

- Ah, e jura de dedinho ninguém quebra! – A Catarina abraçou a amiga.

- É isso aí, além do mais eu tenho que consolar o palhaço, já que estou ameaçando o recorde dele. – A Melissa provocou o Alessandro.

Nós aproveitamos a festa, os amigos e a família, eu estava grudado na minha noiva, não conseguia ficar longe dela, eu me sentia um homem de sorte e extremamente feliz. Mas eu ainda tinha muitas coisas para a Melissa essa noite, assim que conseguíssemos escapar da festa.

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