“Rafael”
Eu acordei com aquela pequena doida agarrada em meu peito, estávamos no sofá e ela tinha virado de frente pra mim e se agarrado ainda mais ao meu corpo e estava muito confortável, porque embora eu fosse grande ela era pequena e macia, de modo que o sofá tinha nos comportado bem.
Eu me lembrei que precisava ir à delegacia, mas eu não queria sair dali. Então decidi que o delegado poderia esperar um pouco ou mandar me buscar, mas eu aproveitaria o momento de paz com essa pequena doida agarrada em mim.
A segurei com cuidado, a prendendo em meus braços e suspirei, pensando no problema que era estar enrolado com essa doida. Há muito tempo eu não me permitia um momento assim com uma mulher porque eu estava decidido a não ter outra mulher em minha vida, estava totalmente focado na minha filha e no bar. Não que eu estivesse no celibato, longe disso, mas eu não me envolvia com as mulheres, eu as conhecia, ia pra cama com elas e só. Mas aí eu me encantei pela Melissa que acabou sem querer enfiando essa doida na minha vida e agora eu queria que ela ficasse mais um pouco, mas também queria que ela fosse menos doida.
- Eu não saí correndo. – Ela falou contra o meu peito, ainda de olhos fechados e eu ri.
- Não, não saiu. E eu não te machuquei. – Eu respondi.
- Preciso usar o banheiro. – Ela pediu e eu lamentei por isso, estava tão bom com ela ali.
- Fique à vontade. – Eu segurei o seu queixo e dei um beijo em seus lábios a soltando devagar para que ela não caísse.
Ela pegou a lingerie pelo caminho, mas não encontrou a saia, mal sabia que eu a tinha escondido estrategicamente para evitar que ela fugisse. Eu fui até a cozinha, liguei a cafeteira e fui em direção ao quarto. A peguei saindo do banheiro, já vestida com a lingerie.
- Eu adorei essa lingerie. – Eu puxei o laço da fita que prendia o decote e libertei os seus seios. – Mas gostei muito mais do que tem debaixo dela. – Eu segurei os seus seios e lambi cada mamilo. – Quem diria, doida, que você, pequena assim, é esse mulherão.
Eu tirei a lingerie do seu corpo outra vez e a peguei pela cintura, a tirando do chão. Suas pernas se enrolaram em minha cintura sem nenhuma resistência e ela passou os braços pelo meu pescoço e me beijou.
- Quem diria, psicopata, que você tem tanto a oferecer. – Ela passou uma mão sobre o meu peito.
- Você ainda não viu tudo. – Eu a provoquei.
Eu a levei de volta para o banheiro comigo, direto para o box e ligando o chuveiro sobre nós. Enquanto a água morna caía sobre nós eu a encostei contra a parede e a fodi sem cerimônia. Seus gemidos de prazer, suas mãos errantes sobre o meu corpo e sua boca faminta respondendo a minha indicavam que ela queria tanto quanto eu e isso alimentava o meu desejo por ela. Ela era receptiva, fogosa e respondia a cada estímulo de forma lasciva, estava tão presa naquele desejo quanto eu, aquele fogo que me consumia e me deixava cheio de tesão também estava nela.
Depois daquele banho quente, muito quente, um silêncio confortável se instalou e nós dividimos o banheiro com a naturalidade de quem já tinha acordado juntos outras vezes, o que me fez rir. Eu entreguei a ela uma escova de dentes nova e ela sorriu em agradecimento. E enquanto eu me vestia no closet ela apareceu outra vez usando aquela lingerie.
- Deus do céu, você precisa de algo mais do que essa lingerie ou eu não vou conseguir ir à delegacia! – Eu fui em direção a ela e a peguei pela cintura, a prendendo na parede do closet para beijá-la, como já havia feito antes.
- Vai me comer de novo? – Ela perguntou em um tom de desafio e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.
- Eu estou faminto! – Eu ri. – Mas eu preciso mesmo ir à delegacia. Talvez você possa me esperar.
- Não, eu preciso ir pra casa e trocar de roupa. – Ela sorriu, um sorriso amigável e gentil.
- Você não precisa de roupas. – Eu deslizei a mão em seu corpo.
- Preciso delas para ir para casa, o que me lembra que eu não encontrei a minha saia. – Ela falou e eu sorri meio de lado.
- Eu tomei precauções para que a minha doida não fugisse. – Eu dei mais um beijo nela e a coloquei no chão, peguei uma das minhas camisas e a puxei para a sala.
Eu tirei a sua saia detrás da almofada do sofá e me sentei para ajudá-la a se vestir. Ela apoiou a mão em meu ombro e entrou na saia que eu puxei até a sua cintura e fechei o zíper. Depois, segurei a minha camisa para que ela enfiasse os braços e ela me olhou curiosa.
- Acho que você não vai precisar, mas uma dica que serve para todas as mulheres é não guarde segredos, seja sincero e vai dar tudo certo. – Ele me ofereceu.
- É, tem muita poeira debaixo do meu tapete no momento. – Eu o encarei.
- Então vamos começar a limpar. Tenho uma boa notícia pra você. – Ele parecia relaxado e eu desencostei da cadeira, interessado no que ele tinha a dizer. – Tudo o que você me deu, mais o que um outro colaborador já tinha entregado e mais o depoimento do capanga que prendemos, resultou num mandado de prisão fresquinho para o Domani.
- Isso é sério? – Eu fiquei aliviado com a notícia.
- Sim. Eu estou de saída para prendê-lo, um privilégio que eu vou ter graças a você ter se disposto a falar comigo e o meu colega da tóxicos ficar feliz em me dar a deixa. Vamos deixar o seu depoimento para amanhã. Eu tentei te ligar para avisar que não precisava vir, mas seu telefone está desligado. – O delegado sorriu como se entendesse porque.
- Eu desliguei porque aquele demônio começou a mandar mensagens de madrugada. – Eu expliquei. – E eu estava ocupado.
- Ele mandou mensagem? Ah, que maravilha. Vou precisar do seu telefone. – O Delegado pediu, eu tirei o aparelho do bolso e entreguei a ele, que preparou o termo de apreensão do aparelho como meio de prova.
- Como fica a minha situação, Flávio? – Eu perguntei.
- Você vai precisar de outro telefone, esse aqui fica como prova e será devolvido no final do processo. – Ele sorriu. – Mas quanto ao seu envolvimento, fica tranquilo, eu já conversei com o promotor e ele entende como eu, que você foi uma vítima e não contribuiu com nenhum crime diretamente, embora tenha ficado calado por muito tempo. Você não vai ser processado, não corre risco de ser preso, mas precisa estar à disposição da justiça para o que for preciso.
- Que bom! – Eu respirei aliviado. – Não sei nem como agradecer a você e a Melissa.
- Nada a agradecer, meu amigo, estamos tirando um bandido da rua. Agora vai, pode voltar pra sua baixinha. Amanhã você passa por aqui para dar o seu depoimento. – Eu me despedi do delegado e saí da delegacia apreciando o dia, realmente tinha começado um novo dia cheio de promessas de dias melhores.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......