Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1111

“Melissa”

Meu dia estava sendo mais que especial, preparado em cada detalhe pelas amigas tão especiais que eu tinha. Logo depois do almoço eu recebi outra cesta do Fernando, com mais um cartão fofo dizendo: “Eu sei que você está nervosa. E parece que eu não posso estar aí para te abraçar e te acalmar, então, coma um chocolatinho que eu sei que também te acalma. Já está quase na hora, você está preparada para me dizer sim? Te amo, Melissa!”

- Ai, gente, tão lindo o meu príncipe! – Eu tirei o papel da cesta de chocolates e comecei a atacar, oferecendo às garotas, enquanto mastigava um bombom de nozes.

Mas depois do momento chocolate a confusão de escovas e pincéis começou, cabeleireiros e maquiadores invadiram a casa da Lisandra e logo estávamos todas de roupões de cetim passando pelo processo de embelezamento. Dizer que eu estava ansiosa seria pouco, eu estava em ebulição, quase explodindo como uma bomba de tão nervosa. Mas as meninas estavam com tudo sob controle e a Mini me, mesmo de rolinhos nos cabelos, roupão e pantufas ainda mantinha bem seguras as rédeas da situação, de olho em cada coisa que estava sendo feita e cronometrando o tempo de tudo.

Eu já estava pronta para colocar o vestido, estava maquiada, penteada e usando aquela lingerie linda, mas antes de tirar o roupão as meninas entraram no quarto, já estavam todas prontas.

- Viemos te ajudar! – A Luna aquele sorriso doce e gentil.

- Ai, minhas madrinhas são muito lindas! – Eu as observei entrando, todas lindas com aqueles vestidos dignos de rainhas. – Vocês são as melhores amigas do mundo e estão maravilhosas.

- Ah, Mel, obrigada por escolher esses vestidos. – A Anabel sorriu e deu uma balançada, fazendo o brilho do bordado do vestido brilhar mais.

- Antes de você começar a se vestir, nós temos um presente. – A Sam se adiantou com uma caixa na mão.

- Outro? – Eu olhei para elas surpresa.

- Ah, esse é muito bom! – A Chaveirinho falou enquanto a Sam me entregava a caixa. Eu abri e dentro tinha uma pulseira. – Meu pai que desenhou.

Era uma pulseira em ouro com oito corações entrelaçados, o primeiro coração era preenchido e os outros eram vazados, pendurado junto ao primeiro coração tinha um símbolo do infinito e uma plaquinha, onde tinha a frase “o universo nos fez amigas, porque nenhuma mãe nos agüentaria como irmãs”, eu já tinha visto essa frase antes e brinquei com elas que era o nosso caso.

- Quero usar! – Eu falei e estiquei o pulso esquerdo para que uma delas colocasse para mim.

- O pulso do coração, minha mestra sabe das coisas. – A chaveirinho brincou e colocou a pulseira em meu braço, mas aí eu notei a dela.

- Você tem uma igual! – Eu comentei.

- Todas temos. – A Lisandra mostrou o braço, assim como as outras. – Cada coração está preenchido na posição em que vamos entrar no seu casamento, você é a noiva, por isso o seu coração preenchido é o primeiro, o segundo é o da Cat e por aí vai.

- Eu já disse que vocês são incríveis hoje? – Eu perguntei já chorando outra vez e elas me envolveram em um abraço.

- Algumas vezes, mas pode continuar dizendo. – A Samantha brincou.

- Mel, chegou mais um presente do seu príncipe. – A Catarina me estendeu uma caixa.

- Ai, meu deus, outro! – Eu peguei a caixa e abri.

Dentro tinha um bracelete em ouro, com vários corações desenhados nele e por dentro a frese “onde você for eu serei o seu par”. Ele combinava tão perfeitamente com a pulseira que as meninas me deram que eu não tive dúvidas, eu o usaria também, mesmo o meu vestido tendo mangas compridas.

Eu peguei o cartão e li: “Te amar foi inevitável! Eu sempre escolherei você, porque você é a felicidade que a vida reservou pra mim e no fim das contas, você sabe que a gente se pertence! E, à partir de hoje, o mundo inteiro também saberá. Eu te amo, Melissa!”

- Ai, caiu um cisco aqui. – A Mini me brincou enquanto enxugava uma lágrima. – Ele é definitivamente um príncipe! Agora vamos te vestir, temos um cronograma.

Eu comecei a rir, foi como se eu estivesse dizendo aquilo e eu tinha acabado de perceber como era ser os outros enquanto eu estava no modo “temos um cronograma”. A Adèle era muito parecida comigo! Num segundo a minha tropa já estava à postos e eu tirei o roupão, mas elas pararam por um segundo.