Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1116

“Melissa”

Eu parei para observar o rosto sorridente da Luna segurando o buquê e o Enzo se aproximando para abraçá-la. Ele falou algo no ouvido dela que a deixou de olhos arregalados e talvez um pouco surpresa. Eles ainda estavam abraçados quando o Fernando e eu nos aproximamos.

- Luna! Eu fiquei muito feliz que você tenha pegado o meu buquê! Você e o Enzo são como o Fernando e eu, encontraram o amor cedo, quem dera todo mundo tivesse essa sorte. – Eu a abracei.

- Obrigada, Mel! Eu vou guardar com muito carinho, vou mandar colocar num quadro, igual você fez com os das outras meninas. – A Luna sorriu.

- Com licençaaa! Lindinha, deixa comigo, a tradição aqui nesse grupo é que o buquê jogado vai junto com o da noiva pra ser tratado, conservado e enquadrado. Quando estiver pronto nossa rainha entrega pra você! – A Adèle se aproximou e explicou para a Luna.

- Gente, que demais! – A Luna ficou empolgada e entregou o buquê pra Adèle.

- Demais é que eu adorei esse negócio de rainha. – Eu olhei para a Mini me que estava sorridente. – Mas você sabe, não é, Luna, o que diz a tradição. Quem pega o buquê...

- Ai, Mel, não, isso é só superstição. O Enzo e eu ainda somos muito jovens. – Ela estava com as bochechas coradas.

- Mas eu já disse, não vou ficar enrolando você. Nós já estamos namorando há três anos. – O Enzo assumiu uma postura de homem, falou com firmeza e determinação. – Porque nossa história até parece com a deles, mas eu não sou lento como o príncipe aí não. Eu sei o que eu quero! – Ele deu um beijo no rosto da namorada que estava toda vermelhinha.

- Olha o moleque, tirando onda comigo. – O Fernando brincou com ele. – Que fique claro, eu sempre soube o que queria, só não pensei que precisasse do casamento. Mas aí, Luna, eu descobri que chega um momento que nós precisamos selar o compromisso de estar juntos pra sempre.

- Ai, que lindo! O gigante acordou! – O Enzo brincou com o Nando. – Pois é, mas eu não estou dormindo e sei que eu vou ficar com a minha gatinha pra sempre.

- Eu também tenho certeza disso e olha, Luna, eu sei das coisas! – Eu dei um abraço em cada um, com o coração feliz, pensando que se a Luna, que tinha uma história com Enzo tão parecida com a minha e do Fernando, pegou o buquê, isso só poderia ser um bom presságio para nós e para eles.

- Podemos ir agora, minha rainha? – O Fernando se virou para mim e deu um beijo no meu rosto, mas eu não tive tempo de responder, porque a Catarina já estava com o microfone na mão.

- Melissa, minha linda, você não vai sair à francesa. Senhoras e senhores, está na hora de nos despedirmos dos noivos. – Ela falou simplesmente, fazendo com que eu me desesperasse.

Eu não podia acreditar que ela havia feito aquilo e eu teria que levar mais de uma hora me despedindo dos setecentos convidados que tinha naquele salão. De repente eu fiquei até feliz pela Hana, o Rafael, a Eva e o Perfeito terem ido embora, eram quatro a menos.

Mas quando os meus olhos deixaram a Catarina e eu me virei novamente para o salão, eu fiquei surpresa com o que vi. Os convidados formaram um corredor que ia da pista de dança até a saída do salão. Eu também não tinha idéia de onde eles tiraram todos aqueles balões vermelhos em formato de coração que flutuavam sobre suas cabeças, tampouco aquela chuva de flores de lavanda que eles faziam cair sobre nós à medida que passávamos, ouvindo a banda tocar “Exagerado”.

Nós passamos por aquele corredor e saímos do salão e até a porta do clube social aquele corredor humano ainda cantava, segurava balões e jogava fores de lavanda. E a medida que passávamos os convidados vinham atrás de nós. Quando chegamos do lado de fora, o corredor era formado pelos nossos padrinhos e por aqueles fogos indoor em cascata prateada, que iam até o carro antigo, branco, com uma plaquinha de recém casados, que já estava com o motorista a postos e a porta aberta. Nossos pais estavam ali esperando para nos dar um último abraço antes que fôssemos para a lua de mel.

CASAL 6 - Capítulo 119: Quem pegou o buquê 1

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