“Domani”
Eu estava completamente estressado, quase não saindo da cela, para não ficar exposto no meio dos bárbaros e para piorar o Ferrolho não me deixava em paz, passava o dia fazendo piadinhas com a minha bunda e já tinha me dado um novo apelido que pegou mais rápido do que erva daninha.
- Domani, chega aí. – O Frederico parou na porta da minha cela que estava aberta por causa do horário do banho de sol.
- O que foi agora, Frederico? – Eu me aproximei irritado. – Você mandou o cara atrás do Bóris?
- Mandei. Mas eu não estou conseguindo mais falar com ele, tem alguma coisa errada. – O Frederico olhou para os dois lados. – Aliás, eu não estou conseguindo falar com vários dos caras que trabalhavam com a gente.
- Como assim? – Eu estreitei os olhos.
- Pois é, celular desligado, celular que não existe mais. Eu estou bem preocupado. – O Frederico me encarou. – Aquele merda do Bóris vai mandar o dinheiro, não vai, Domani?
- Foi por isso que eu te falei pra mandar o cara lá na casa dele. – Eu respondi.
- Porra, Domani! Eu não quero dar o rabo pro Ferrolho não! Se isso acontecer, Domani, você vai me pagar caro! – O Frederico ameaçou.
- Ih, Frederico, pode parar com o chilique! Está parecendo é que você está louquinho pra isso acontecer. – Eu apelei com ele, eu ainda era o chefe. – Você mandou o outro cara atrás daquela puta da Melissa?
- Eu não consegui falar com ele.
- Pois então agiliza isso. Se não conseguir falar com ele manda outro. – Eu avisei.
Assim que fechei a boca, os presos começaram a entrar no pavilhão com uma equipe de guardas atrás deles.
- Todo mundo paradinho na porta do seu barraco, vai ter revista, porque algum preso idiota está escondendo um celular aqui dentro. Então se vocês não quiserem um esculacho, comecem a falar quem tem um celular. – Um dos guardas gritou. Isso não era bom.
As celas foram completamente reviradas. No final, quando os guardas terminaram a revista, das celas, eles tinham encontrado mais do que um celular e tinham deixado um rastro de bagunça e destruição para trás. Mas ainda não tinha acabado, ainda tinha a revista corporal, humilhante e degradante. Por fim, todas as celas foram trancadas de novo.
- Muito bem, agora vocês arrumem tudo que depois nós vamos olhar se está tudo arrumado e limpo. – O guarda avisou. – E para a alegria de vocês, a cela cinco assumiu todo o problema, eles vão para o isolamento, mas como todos nós sabemos que eles só guardavam as merdas de vocês, está todo mundo sem sol por uma semana.
A reclamação foi geral, todos começaram a falar e reclamar enquanto os guardas riam. Eles saíram do pavilhão e assim que o barulho da porta sendo trancada foi ouvido o Ferrolho grudou na porta da cela.
- Kruger! – O Ferrolho chamou o Frederico na outra cela. – Que porra você fez?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......