“Alessandro”
- Sam, como a Catarina está? – Perguntei parando de frente a mesa da minha secretária.
- Mal! Péssima! Horrível! Mas dona Margarida fez um chá pra ela e ela se acalmou. Agora estou aqui com um monte de trabalho, mas como a deixei também cheia de trabalho pra fazer e não ouvi mais nenhum choro, não voltei a sala dela. – Samantha me respondeu.
- Vou falar com ela, eu preciso que ela saiba porque eu vou fazer essa merda. – Falei e fui andando em direção a sala da Catarina.
- Alessandro, não perturba minha amiga de novo. Não sei se essa merda tem justificativa. – Samantha me advertiu.
- Desculpe, mas eu preciso falar com ela. – Me virei e entrei na sala.
Quando olhei, Catarina estava com a cabeça abaixada sobre a mesa e de olhos fechados. Me aproximei e a chamei baixinho mas ela não respondeu. Insisti e nada. A peguei no colo, ela estava totalmente apagada, abri a porta da sala do Patrício que estava em sua mesa e só levantou os olhos pra mim como que perguntando o que estava acontecendo. Caminhei até o sofá de sua sala e a coloquei deitada sobre ele depositando um beijo em sua testa. Fiz um sinal para o meu amigo o chamando para fora da sala.
- Eu não quis levá-la pra minha sala, ela pode ficar nervosa se acordar lá. Vim falar com ela, explicar, mas a encontrei apagada debruçada sobre a mesa. – Expliquei ao meu amigo.
- Tudo bem, cara. Eu vigio o sono dela pra você. Vamos deixá-la descansar. A Virgínia me contou que ela não tem dormido bem. – Patrício me contou.
Saímos da sala da Catarina e fui até a mesa da Samantha.
- Sam, qual foi o chá que a dona Margarida deu pra Cat? Ela está apagada, tentei acordá-la, mas não consegui? Devo me preocupar? – Samantha me olhava surpresa.
- Espera. – Pegou o telefone e ligou. – Margaridinha, minha linda, o que você deu pra Cat? Um derruba elefante? – Sorriu ouvindo a resposta. – É, ela precisava mesmo. Obrigada, Margaridinha, ela relaxou bastante. – Samantha colocou o fone no gancho e me olhou sorrindo. – Ela fez um chá pra derrubar a Cat mesmo, ela disse que a Cat precisa descansar para poder lidar com tudo isso e eu concordo.
- Gatinho, você veio me ver! Eu sabia que você não resistiria aos meus encantos. – Ana Carolina grasnou caminhando em minha direção. Quando se aproximou eu dei dois passos pra trás e lhe estendi o arranjo de flores.
- Vim só trazer as flores que vou colocar no seu velório se você e sua família calafrio continuarem a se meter com a Catarina. – Falei destilando ódio.
- Credo, gatinho, que flores horrorosas. – Falou com cara de nojo. – E não fala assim comigo que eu sou a mãe do seu filho e vou ser sua esposa. Sempre essa Catarina! Você agora é meu, entendeu? MEU! – Grita me deixando quase surdo e ainda mais puto de raiva.
- Escuta aqui, criatura do mal, eu concordei com essa palhaçada de casamento desde que vocês fiquem longe da Catarina, vocês não devem nem citar o nome dela. É isso ou não tem casamento, esse é o acordo e você sabe muito bem disso. Então, não voltem a perturbá-la. – Falei com puro ódio correndo em minhas veias.
- Eu quero aquela mulherzinha longe de você, longe da nossa empresa. Você é meu e, gostando ou não, vai ficar amarradinho a mim. Você não tem como fugir! Eu quero que ela suma. – Ana Carolina não escondeu a pessoa horrível que ela é. – E eu quero livre acesso a nossa empresa à partir de agora.
- A empresa é MINHA! Você não se mete lá! Você não pisa lá! Faça como sua mãe, que nunca deu as caras no local de trabalho do marido dela, é assim que vai ser com você. O acordo previa casamento e nada mais, isso está muito bem definido, então nem pense em voltar a fazer exigências ou eu cancelo essa merda toda! – Falei mal contendo a minha irritação. Dei as costas e fui saindo. – E avisa para a sua família inteira ficar longe da Catarina, ou não tem casamento. – Gritei antes de passar pela porta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......