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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1173

“Rafael”

Eu terminei as conferências que tinha que fazer e fiz os pagamentos dos meus fornecedores, olhei para a mesa organizada e sem nenhuma pendência e sorri, eu já podia ir atrás daquela doida da Hana, já que a teimosa não viria mesmo dançar pra mim, pelo menos não hoje. Me levantei e peguei o celular e quando estava dando a volta na mesa o meu chefe de segurança abriu a porta.

- Chefe! – Ele colocou a cabeça para dentro da sala com um sorriso, então não deveria ser nada ruim. – Lembra daquela baixinha que você salvou do ex namorado?

- O que tem a baixinha? – Eu olhei para ele interessado e o sorriso dele ficou ainda maior.

- Ela acabou de chegar, me perguntou se você estava na casa. Acho que ela quer te agradecer. Uma gata, hein, chefe! Acho que você virou o herói dela. – Ele falou todo fanfarrão e eu não consegui reprimir meu sorriso, minha doida tinha vindo.

- Uma gata e eu não quero nenhum de vocês se engraçando com ela. – Eu apontei pra ele. Onde já se viu? – Desce e se algum marmanjo que não seja eu tentar se aproximar você tira de perto dela.

- Ih, o chefe já tá com ciuminho! – Ele cantou e riu.

- Cuidado, pra não ficar sem o seu empreguinho! – Eu ameacei no mesmo tom e ele deu uma gargalhada.

- Só digo que se você demorar a descer, nós vamos ter problemas para manter a ordem no bar e os marmanjos longe dela, porque a gata está de parar o trânsito hoje! – Ele fechou a porta depressa antes que eu pudesse responder.

Eu olhei para a porta por um segundo, tentando me preparar para vê-la lá em baixo no salão. Meu coração acelerou com a expectativa, então eu me virei e me aproximei do vidro. Minha doida estava lá, linda, do jeitinho que eu imaginei, com um sorriso lindo, dançando toda sedutora, de vez em quando puxava discretamente aquele minúsculo pedaço de tecido acobreado para baixo.

Talvez eu tenha exagerado ou não tivesse me dado conta do quão sexy aquele vestidinho frente única em tom cobre brilhante era. Ele era curto demais, terminava logo abaixo da curvinha das nádegas dela, as costas totalmente desnudas, com um decote quase imoral que formava um “v” no limite das costas, e na frente aquele drapeado que mostrava quase até o umbigo e dava a impressão de que revelaria seus seios a qualquer momento.

Mas não era apenas o vestido, era todo o conjunto, sua atitude, ela inteira se revelando uma mulher linda, sexy e confiante. Seus cabelos estavam esvoaçantes e a maquiagem de olhos marcados a deixava com um ar enigmático.

Para arrematar tudo ela estava usando a sandália que eu enviei junto com o vestido. Eu não resisti quando vi a sandália de salto alto e fino e tiras brilhantes e finíssimas que trançavam sob o pé e subiam pela perna para amarrar. Sem dúvida ela era a mulher mais linda e sedutora ali e eu percebi todos os olhares de cobiça e também os de inveja que ela recebia. Eu precisava descer logo, mas eu também queria apreciar a vista.

Eu a observei por uma música inteira e logo que um espertinho tentou se aproximar um dos seguranças discretamente o fez recuar. Eu sorri, minha doida estava segura, meus seguranças a defenderiam, mesmo assim, estava na hora de colocar as minhas mãos naquela delícia. Eu saí do escritório e desci as escadas correndo, atravessei o salão e parei atrás dela.

Ela estava dançando de olhos fechados e a música me fez sorrir e quando se aproximou do refrão eu a abracei pela cintura colando as costas dela no meu peito e comecei a dançar no ritmo dela. Ela se sobressaltou e abriu os olhos, mas eu a segurei firme.

- “Não sei mais o que eu tenho que fazer pra você admitir que você me adora, que me acha foda...” – Eu comecei a cantar no ouvido dela, de olhos fechados, sentindo o seu quadril se mover com o meu, e enquanto eu cantava pra ela, eu a segurava contra mim com uma mão e a outra eu ia subindo devagar pela sua coxa até chegar a barra do vestido.

- Você disse que só queria me ver dançar, você não disse que iria tocar. – Ela falou pra mim enquanto dançávamos e eu ri.

- Mas eu também não disse que não ia tocar. – Eu dei um beijo no seu ombro.

Eu estava me deliciando com a situação. Ela não poderia ter sido mais ousada, sacana e atrevida. Essa mulher era incrível! Eu toquei a sua intimidade e foi como eu esperava, ela me queria tanto quanto eu a ela.

- Você é um atrevido, psicopata! – Ela mordeu o lábio inferior e eu tirei a minha mão de dentro do seu vestido e puxei a barra para baixo.

- Você sabe o que vai acontecer, não sabe? – Eu perguntei a mantendo firme presa a mim.

- Você não vai me deixar em paz. – Ela reclamou e eu ri.

- Não e depois dessa dancinha abusada sem calcinha, não te largo nunca mais. Mas nem você quer que eu te deixe em paz, Hana, confessa logo! – Eu dei uma mordida leve no seu pescoço, só pra ela saber o que fazia comigo, ela já estava sentindo a minha ereção nas suas costas. – Vem, vou te levar para a minha mesa e te devorar todinha, daquele jeitinho que nós dois gostamos! Depois você foge de novo e eu dou um jeito de te fazer voltar outra vez. E vai ser assim, minha doida, até você não querer mais fugir.

N.A.:

Olá, queridos... como estão?

Gente, a Hana está daquele jeito, fala que não quer, mas o que não quer mesmo é ficar longe. Também com um Rafael... (quem tem acompanhado sabe que eu contei que ele é livremente inspirado no ator Jeffrey Dean Morgan, especialmente quando ele fez o seriado “supernatural”... eita que esse homem é um tesouro!)... não tem jeito, Ana, o Rafa é gostosura pura, pode admitir aqui entre nós! Eliane, “Pitty” passando por aqui em sua homenagem, querida, “me adora” é tudo o que o Rafael queria dizer pra Hana...rs... Larissa, minha linda, não vem com essa de que o juiz nem é tão bonito assim, acho que ele é gato mesmo e você quer esconder o ouro e acho que é sério porque o cargo dele exige isso, e por isso mantém uma postura assim meio distante. Vou te contar, os mais sérios são os melhores! Eu, se fosse você, pegava umas dicas da Melissa e testava esse juiz logo, mas ó, longe do Fórum, hein?! Vai lá fazer uma aula de jiu-jitsu, gata!

Beijos no coração, meus lindos!

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