Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1325

“Frederico”

Eu estava bem no canto da cela, na hora do banho de sol, fazendo a minha ligação semanal para a minha gatinha. Eu não via a hora dela voltar, ficar sem receber as visitas era muito ruim e eu já estava ficando sem paciência.

- Quanto tempo mais vai durar essa porra de Aisling? Caralho, você sabe que isso já era pra ter acabado! – Eu perdi a paciência e ela sabia que era melhor não me irritar.

- Fred, eu sei que você está nervoso, eu também não estou gostando do tempo que isso está levando, mas depois que a pirralha que vocês arrumaram sumiu do mapa, eu tive que arrumar outra para colocar no lugar. – Ela tentou me acalmar.

- Aquilo foi incompetência sua e do Lenon. Dois idiotas! Tomaram perdido de uma adolescente e uma mãe tresloucada. – Eu apelei, eles não podiam ter perdido a filha do babaca do Rafael.

- Porra, Fred! Teu irmão que é um idiota. Eu precisei ajudar pra garota se decidir. Aliás, eu tive que fazer todo o trabalho pesado, porque a garota era uma chata! Você não tem idéia. Baseado a bonitinha não gostava do cheiro, bebida ela cuspiu porque não gostou do gosto, ir encontrar o suposto namoradinho da internet, ela quase pediu permissão pra mãe. Deixar aquela chata revoltada foi trabalhoso, mas aí teu irmão dormiu no ponto e perdeu a garota. – Ela reclamou e eu sabia que estava certa, o Lenon tinha sido muito lento.

- Você deveria ter dado um boa noite cinderela pra ela igual eu mandei! – Eu reclamei. – Apagava a estúpida e entregava para o teu chefe.

- É, e aí teria um monte de polícia na minha cola. Não é assim que funciona, Frederico! As garotas têm que fugir, entende? – Ela se justificava em tudo e isso era irritante.

- Não, Mara, não entendo não! O que eu entendo é que eu estou preso há quase um ano, sem a porra de uma visita porque você está há quase um ano atrás de uma vadiazinha porque o meu irmão não consegue somar dois mais dois. – Eu reclamei.

- E o que você quer que eu faça, Frederico? – Ela perguntou toda irritadinha e se estivesse na minha frente já teria levado um tapão na cara só pra aprender a me respeitar.

- Quer saber, Mara, não faz nada não! Eu que vou fazer, vou arrumar uma puta aqui pra passar o tempo e quando você chegar eu vou te ensinar umas coisinhas.

- Frederico, não me ameaça! Foi você que me colocou nesse lance das garotas, agora eu tenho que seguir as regras dos caras.

- É, eu te coloquei nesse esquema de arrumar as novinhas porque você tem cara de novinha, corpinho de novinha, fala um monte de língua, estava desperdiçada vendendo aquelas porcarias e a gente podia ganhar mais, mas eu já me arrependi!

- É, mas nós estamos ganhando mais, não é, bonitão? E ainda bem, ou você estaria lascado aí, porque foi preso sem nada, confiou naquele velhote rico e o cara perdeu tudo! Graças a mim você não passou sufoco, porque até seu pai regulou a grana. Não esquece disso, Fred, eu te sustentei, tá?! – Ela jogou na minha cara. Ah, mas quando ela chegasse, eu ia apertar aquele pescocinho até ela implorar misericórdia.

- Fez sua obrigação, vagabunda! – Eu respondi irritado. – Olha, Mara, resolve isso aí depressa e volta. O cara falou que vai te dar um tempo depois disso não foi?

- É, ele disse que eu preciso sumir por uns tempos, então eu vou voltar. Mas, Fred, e a garota? Ela e a mãe me conhecem, o Lenon já sabe onde elas estão? – Ela estava preocupada e com razão.

- Estou te dizendo, Mara, o Lenon é um incompetente! A garota desapareceu! E a mãe não está acessando as redes também não. Essas duas devem estar no Japão, sei lá! Volta logo porque eu preciso de você de olho no Lenon também. Você vai morar com ele quando voltar. E, sei lá, quando chegar pinta o seu cabelo de verde! – Eu ri me lembrando do vídeo da garota.

- Vai se foder, Fred! – Ela apelou e eu ri ainda mais. – Olha, eu tenho que ir, tenho que levar a garota nova para o pessoal, essa é a última desse trabalho. Depois disso eu só preciso acertar as coisas com ele e volto.

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