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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1340

“Frederico”

Eu precisava pensar urgentemente em algo para dizer para o chefe. O que aquele imbecil do Pão com ovo fez? O que ele havia falado para o delegado? Eu precisava dar um jeito de jogar a culpa em cima de outro ou o Diabo acabaria comigo. Talvez eu conseguisse convencê-lo de que foi tudo culpa do Sugar Daddy. É isso! Se eu o convencesse que o Sugar o tinha traído, eu poderia até ficar no lugar de braço direito dele. E era isso que eu ia fazer.

Assim que o Sugar voltasse para o pátio eu ia entrar e falar com o Diabo, ia convencê-lo de que ele foi traído. Mas o Sugar voltou para o pátio e parecia sério demais. Tinha algo acontecendo. Eu fui até ele, queria saber o que estava havendo.

- O que foi? Que cara é essa? Você falou com o Diabo? – Eu perguntei nervoso.

- Falei. E falei com o diretor. – Ele me respondeu calmamente.

- E cadê aquela bicha alegre?

- Aí é que está, Kruger, a bicha alegre foi levada para o Fórum, uma audiência que o diretor não sabia que ia acontecer, ele não foi avisado. – O Sugar me olhava como se olhasse para um cachorro que não compreendia o que ele falava. Eu não gostava do jeito que ele me olhava. – Sabe quem levou a bicha alegre para o Fórum?

- Aquele merda daquele delegado? – Eu perguntei e ele fez que sim, com um sorriso gélido no rosto.

- E você sabe que o Diabo não é uma pessoa muito paciente, não é mesmo? – Eu o encarei, sem entender o que ele estava querendo me dizer.

- E daí? O que ele disse? – Eu perguntei e o Reinaldo bateu as mãos nos meus ombros. – Ah, não se preocupe, rapaz! – Ele sorriu, aquele sorriso arrogante e frio. – Nós vamos esperar a bicha alegre voltar. Ordens do Diabo.

Mas estava tudo muito estranho, o pátio estava em absoluto silêncio, os guardas não estavam à vista e eu tinha certeza de que já tinha passado em muito da hora de voltarmos para a cela. O que estava acontecendo? Eu não ia esperar para descobrir, eu ia entrar e tentar falar com o Diabo. Eu tinha que virar o jogo ao meu favor.

Eu caminhei apressado rumo ao portão que levava ao pavilhão, mas antes que eu passasse por ele os irmãos metralha apareceram na minha frente, vindo de nem sei onde.

- Onde você vai com tanta pressa, Kruger? – Um deles tinha aquele sorriso de hiena para mim.

- Não te interessa. Sai da minha frente! – Eu avisei, eu não abaixava a cabeça pra ninguém.

- Olha, irmão, ele está nervoso. – Ele riu. – Anda, Kruger, vai sentar ali no cantinho. Nós estamos esperando o Pão com ovo voltar, ordens do Diabo.

- Eu não vou me sentar, eu vou voltar para a minha cela. – Eu avisei e tentei em vão passar por eles, mas fui impedido.

- Você vai se sentar antes que eu perca a paciência. São ordens do Diabo, todos nós vamos ficar aqui até o Pão com ovo voltar e quando ele voltar, você vai resolver essa bagunça que você fez.

Naquele momento eu percebi que estava bem encrencado. O jeito seria esperar o Pão com ovo voltar, rasgá-lo em pedaços e pedir clemência ao Diabo. Talvez eu até conseguisse convencê-lo de que foi o Sugar quem abriu a boca e ficou de fofoquinha com o Pão com ovo.

Mas aquilo estava demorando demais, demorando mais do que devia. O Pão com ovo já devia ter voltado. O tempo estava passando e eu não ia esperar mais, eu ia até o Diabo. E assim que eu me virei eu vi um guarda cochichando com o Sugar pela grade. E eu senti, mais do que vi, o olhar do Sugar sobre mim, um olhar de morte.

O Sugar dispensou o guarda e veio em minha direção calmamente. Ele se sentou ao meu lado e olhou para o céu por um momento.

- Sabe, Kruger, tem gente que acha que vai para o céu. Você acredita nesse tipo de coisa? – Eu achei aquela pergunta muit estranha.

- O que aconteceu, Sugar? – Eu perguntei sentindo o nervosismo.

- Ora, meu rapaz, eu estou apenas conversando com você. – Ele deu aquele sorriso gélido outra vez. – Me diz, vai, você acredita em céu e inferno?

- Olha a sua volta, Sugar, se o inferno existe, ele é esse lugar! – Eu respondi impaciente.

- Nisso você tem razão, isso aqui é o inferno! – Ele suspirou. – E quem manda no inferno é o Diabo!

- O que isso quer dizer?

- Não sei, Daniel, não sei se ele sabe rebolar igual ao Pão com ovo. Será que sabe? Vai, Kruger, rebola aí pra gente ver. – O Dênis respondeu, me deixando ainda mais nervoso. Eu tinha que escapar disso.

- Podem parar! Eu não sou viado! – Eu respondi e eles riram.

- Isso a gente decide. – O Daniel avisou e antes que eu pudesse correr outros dois presos me seguraram por trás.

- Me solta! – Eu gritei.

- Não, boneca, não vai adiantar gritar, porque ninguém vai te ouvir. – O Dênis riu.

- Quê isso, Dênis, ouvir até vão, só não vão vir socorrê-lo. – O Daniel deu uma gargalhada e puxou uma navalha da calça.

Em segundos o meu uniforme tinha sido todo cortado e eu estava nu ali naquele pátio e me debatendo, sendo segurado por dois. Por um tempo que eu não sabia precisar, eu fui feito de putinha daqueles irmãos filhos da puta. Eles me foderam de todas as formas que eu podia imaginar e sem nenhum tipo de cuidado. E quando eles se cansaram e eu já estava fraco de tanto gritar e implorar, mas ninguém me socorreu. Eu estava sentindo o meu rabo queimar em carne viva, a minha boca machucada e com o gosto horrível deles, então eles amarraram minhas mãos e se sentaram, me obrigando a ficar de quatro.

- Agora fica quietinha, cadelinha, que você ainda vai servir para os nossos amigos. – O Daniel avisou e eu nem tive tempo de implorar, eu já estava sendo feito de boneca sexual de todo o pavilhão.

E quando aquela barbaridade teve fim, quando eles me soltaram, eu fiquei caído no chão, praticamente desmaiado. Eu não tinha sido apenas fodido como uma puta, eu tinha sido brutalizado. Eles me bateram, morderam, fizeram todo o tipo de coisa depravada e dolorosa comigo.

- Me matem! Por favor, me matem, eu imploro! – Eu queria morrer e eu implorei pela morte, eu não poderia viver com a lembrança daquela merda. Eu estava sujo de todo tipo de excremento que o corpo humano pode produzir, havia de tudo sobre mim.

- Ah, isso é a única coisa que a gente não pode fazer! O Diabo proibiu. – O Dênis riu. – Mas nós vamos fazer mais uma coisinha muito gostosa com você.

- NÃÃÃOOO! – Eu gritei. – Eu não aguento mais.

- Se você está falando, você aguenta. – O Daniel falou e eu senti o primeiro chute acertar o meu estômago e na sequência eu senti tantos golpes que eu nem sabia que onde vinham. E quando eu já estava quase desmaiando eles pararam, mas eu já estava fraco demais e eu só ouvi as risadas e as falas indistintas ao longe antes de abraçar a morte. Finalmente!

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