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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1410

“Flávio”

Depois da prisão do corregedor eu chamei a Renatinha para buscar os computadores das três garotas que a Giovana enquadrou. Já tinha passado uns dias e eu tinha marcado com os pais.

Na casa da tal Daniela as coisas estavam mal, os pais estavam discutindo até pela cor da cortina que já devia estar na janela há anos. E tudo o que eu tentei perguntar foi motivo para que eles começassem a discutir. Eu não conseguiria nada ali, então peguei o computador e o tablet da garota e fui para a próxima, a tal Cíntia.

Nessa a situação também era muito ruim, o pai havia saído de casa e a mãe chorava o tempo todo, enquanto a filha a chamava de vadia, mas ela estava chorando mesmo porque o amante a abandonou depois da confusão na escola. Fato é que mãe e filha estavam a ponto de se engalfinhar e nem notavam a minha presença, então eu peguei os eletrônico e fui para a última.

Na casa da Maya o cenário era menos problemático, os pais não estavam brigando, mas queriam saber onde tinham errado com a filha. Então a Renatinha e eu nos sentamos e conversamos com eles um pouco. Acabei sendo surpreendido com as coisas que eles me contaram sobre o desaparecimento de algumas garotas que coincidentemente estudavam nas escolas da rede de ensino da escola da Giovana.

E foi por isso que eu pedi para trazerem a Giovana e o Rafael para a delegacia, além do mais eu precisava dar uns conselhos para ela.

- Gi, você sabe que não pode sair por aí batendo nas pessoas sem motivo, não sabe? – Eu a encarei e ela levantou a cabeça.

- Não foi sem motivo, Flávio, eu não suporto essa mulher e ela está rondando o meu prédio, eu quero saber porque!

- Entendo, mas você deveria ter falado comigo.

- Eu falaria se eu tivesse um celular, porque eu falei com o Anderson e o meu pai e eles não deram importância, disseram que era só coincidência, que ela devia conhecer alguém por ali. Mas, fala sério, que usa um boné preto e agasalho preto nesse calor de matar? E outra, ela estava parada em frente ao prédio só observando o entra e sai e seus policiais, BFF, me desculpa, mas dois lerdos, não viram nada! Aliás, eles nem me viram correr pra cima dela. – A Giovana respondeu e ela estava certa, foi mais um furo daqueles dois.

- Sim, eles erraram e você tem razão. Eu já mandei outra viatura pra lá, o Tutu e o Tonhão, são dois dos bons! E você vai me prometer que se vir algo estranho de novo vai avisar a eles. – Eu pedi.

- Tá bom, eu prometo.

- E promete que se algo estranho acontecer vai me ligar, mesmo que eles achem que não é nada!

- Prometo!

- E por último e mais importante, promete que não vai sair por aí quebrando os ossos dos seus desafetos. É defesa, Gi, só para o caso de você ser atacada!

- Aí eu já não prometo nada! – Ela respondeu e eu a encarei sem acreditar. – Não faz essa cara! Eu não vou sair batendo em todo mundo, mas se aquela vaca que fingiu ser minha amiga aparecer na minha frente, eu dou um pau nea que ela vai precisar de reconstrução corporal!

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