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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 150

Sam entrou em minha sala apressada e falou:

- Cat, temos que ir. O Patrício ligou e disse pra gente ir depressa para a casa dele. Tem alguma coisa acontecendo, estão todos lá.

- Que estranho tudo isso! Eu achei que o Patrício e o Alencar estavam tão estranhos. – Comentei.

- Eu também notei. Mas vamos, ele disse que é urgente e que o motorista está nos esperando na garagem.

Peguei minha bolsa e saí com a Sam. O Dênis estava atrás de nós e parecia ainda mais tenso que o normal.Nos colocou no carro e entrou no banco da frente, o que era atípico.

Quando saímos do estacionamento do prédio, olhei pela janela e vi aquela mulher, a tal de Liz, na entrada do prédio. Senti um calafrio por todo o corpo. O que estava acontecendo?

Quando chegamos a casa do Patrício eu levei um susto. Até as garotas estavam lá. Até a Mari por vídeo conferência. E parecia que todo mundo estava chorando. Minha cabeça deu voltas, em poucos segundos eu pensei nas coisas mais terríveis, senti meus joelhos fraquejarem e apaguei.

Quando recuperei os sentidos já estava deitada sobre o sofá e Alessandro estava ajoelhado ao meu lado segurando minha mão e com os olhos vermelhos.

- Meu anjo, você está bem? – me perguntou com a voz carregada de preocupação.

- Estou preocupada. O que está acontecendo? Por que estão todos aqui? – Perguntei meio atordoada.

- Calma, meu anjo, está tudo bem. Nós vamos te contar tudo. Mas primeiro eu quero ter certeza de que você está bem? – Alessandro falava e beijava minha mão.

-É sobre o Acidente dos seus pais? – Ele negou com a cabeça. – Sobre a empresa? – ele também negou.

Eu ia continuar perguntando quando o Dr. Molina entrou todo afobado, vindo em minha direção.

- Querida, como você está? – Me perguntou todo gentil. Alessandro se levantou lhe dando espaço.

- Bem, acho que foi só uma queda de pressão. – Falei.

- Sorte que eu moro aqui no mesmo condomínio que o Patrício e estava em casa. – Dr. Molina falou. - Posso te examinar?

- Claro, doutor.

Após o exame, Dr. Molina concluiu que não era nada demais, só uma queda de pressão que ele creditaria a todo o estresse que eu vinha passando.

- Catarina, você precisa de tranquilidade e sabe disso. – Ele me olhou sério.

- Sim, mas é tanta coisa acontecendo.

- Se você não se cuidar ligo para o seu pai vir buscá-la e levá-la para o sítio.

- De jeito nenhum, Dr. Molina, ninguém tira a Catarina de perto de mim. – Alessandro se adiantou. – Eu vou resolver tudo.

- Acho bom, Alessandro. – o médico o olhou com um tom de advertência.

- Doutor, será que o senhor pode ficar mais um pouco? Eu tenho uma coisa para falar com a Catarina, mas estou preocupado que ela se sinta mal de novo. – Alessandro perguntou e minha ansiedade disparou ontra vez.

- Calma, amiga, toma esse chá. – Melissa colocou uma xícara em minha mão.

- Sem problema, eu posso ficar. Querem que eu espere lá fora? – Dr. Molina perguntou.

- De jeito nenhum, doutor. Acho que o senhor vai gostar do que eu tenho pra dizer. – Alessandro sorriu.

- Ótimo, adoro finais felizes. – Dr. Molina cruzou as pernas e aceitou o café que Patrício lhe oferecia.

- Eu já não estou entendendo mais nada. Cheguei e vocês estavam todos chorando. Agora parece que a notícia é boa. O que está acontecendo? – perguntei nervosa.

- Meu anjo, o Alencar encontrou a mulher que eu estava procurando. – Alessandro falou e eu senti o ar me faltar. – Respira minha vida, fica calma.

- E onde ela está? – perguntei.

- Meu anjo, eu estava naquele baile com meus pais. Meu pai seria homenageado naquela festa. O Patrício e os pais dele também estavam lá. Eu vi você chegar na festa e fiquei encantado. Observei você a noite toda. Quando você finalmente se separou dos seus amigou, eu fui até você e te chamei pra dançar. Nós dançamos e nós nos conectamos de uma forma surreal. Quando o meu celular tocou, era o Rick me ligando para me dizer que havia surgido uma emergência aqui e meus pais haviam voltado antes e que o helicóptero que os trazia havia sumido do radar e as buscas estavam começando. Mas o sinal estava ruim, então eu me afastei e fiz sinal pra você me esperar. Depois de falar com o Rick eu voltei depressa para falar com você e pegar o seu número, mas você tinha sumido. Te procurei mais não encontrei. Naquela noite eu encontrei você e te perdi. E naquela noite eu perdi os meus pais.

- Alessandro, era você? – Eu estava soluçando de chorar.

- Sim, meu amor, era eu! Eu te procurei tanto! – Alessandro estava em êxtase. – Olha pra mim, nosso filho é a minha cara, tem meus olhos. Nós nos apegamos no momento em que nos conhecemos. Eu devia ter desconfiado. Meu menino, Cat, meu menino. E tem o nome do meu pai, como eu sempre quis. Você não tem idéia da felicidade que eu estou sentindo!

- Você é o pai do Pedro? Meu deus. – Eu coloquei as mãos sobre seu rosto.

- Filha, toma esse remédio. – Dr. Molina me entregou um comprimido e um copo de água. – Toma, você está muito nervosa e pode te fazer mal.

Peguei o comprimido e a água e engoli. Meu coração martelava no peito.

- Alessandro, eu preciso te contar uma coisa. – falei tentando enxugar as lágrimas.

- Que nós vamos ter mais um bebezinho? Eu já sei, meu amor e eu sou o homem mais feliz do mundo. – Alessandro falou colocando a mão em minha barriga.

- Cat, nós tivemos que contar, porque com essa notícia que ele tinha pra te dar, nós precisávamos ter um plano pra não matar você e meu novo afilhadinho de susto. – Nando se apressou em justificar.

- Seu novo afilhadinho, Fernando? Mas nem que o inferno congele! – Patrício reclamou. – Você já é o padrinho do Pedro. Esse agora vai ser meu afilhado e nem quero saber.

- Não deveriam ser os pais a escolherem os padrinhos? – reclamei.

- Isso aqui não é democracia, Catarina! – Patrício arrancou risadas de todos.

- Meu anjo, eu preciso te contar que a gravidez da Ana Carolina era mentira e nos descobrimos tudo. E que a Liz não significa nada pra mim. E que eu te amo muito. E eu estou louco pra ver meu filho. E... – Alessandro estava eufórico.

- Doutor, eu estou com sono. – Olhei para o médico ao meu lado.

- Sim, querida, é o efeito do remédio. Você vai dormir um pouco. Dr. Molina confirmou e eu fechei os meus olhos me entregando ao sono.

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