Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 152

“Alessandro”

- O que está acontecendo? – Ouvi a voz da Catarina e fui até ela. Ela acordou com aquela confusão.

- Meu anjo, depois te conto. Nando, leva a Cat lá pra biblioteca, por favor. – Pedi ao Fernando sabendo que ele a protegeria.

- Não, eu quero saber o que está acontecendo. – Catarina insistiu.

- Ah, mas então essa é pedinte por quem você se apaixonou? – Liz começou a falar. – Bem que me contaram que você se meteu com uma qualquer. Mas ó, queridinha, não se ilude, porque ele me ama!

- Você está maluca, Liz? Nosso lance já acabou há muito tempo.

- Acho que não, Alê, você me comeu de todas as formas em Nova York semana passada! – Liz fez a provocação.

- Ah sua galinha de encruzilhada, eu vou acabar com essa sua cara cínica e dessa vez não vai ter cirurgião que dê jeito. – Melissa enlouqueceu, agarrando a Liz pelos cabelos de novo. A confusão estava armada.

- CHEGA! – Escutamos o grito da Catarina. – Mel, solta a cachorra.

Melissa soltou e olhou pra amiga. Catarina se levantou, ajeitou o vestido e os cabelos e caminhou em direção a Liz. Parou ao meu lado, sorriu pra mim e olhou pra ela com desdém.

- Eu tenho pena de você. Pobre menina rica! Cheia de bens materiais e vazia de amor. – Catarina falava com a voz baixa e calma. – Eu me lembro do que você fez com a família da Mel e eu só não a ajudei a te quebrar inteira, porque ela te pegou aqui e não em Campanário. Você fez muito mal a pessoas muito boas. Você é imoral, vulgar, promíscua e desprezível.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo, sua criadazinha? – Liz falou.

- Não me ofende me chamando de criada. – Catarina rebateu sem abaixar a cabeça. – Não tenho uma vida de privilégios como você, mas tenho caráter e dignidade. Coisas que você desconhece. Mas você tem razão, eu não me apresentei, deixe-me corrigir isso. Eu sou a Catarina, em breve Sra. Mellendez, e amiga, amiga não, irmã, da psicopata do inferno. – Catarina passou o braço em minha cintura e segurou a mão da Mel e sorriu pra amiga.

Eu olhava pra Catarina maravilhado. Só conseguia pensar que ela disse que seria em breve a futura Sra. Mellendez. Como eu amo essa mulher!

- Há, mas tá se achando muito, gentalha! – Liz fez uma cara de nojo. – Pergunta pra ele como foi a noite dele em Nova York. O quanto ele gemeu enquanto me fodia, pergunta.

- Ah, iludida. Deixa eu te contar, ele te fodeu pensando em mim e ele só te fodeu, porque nós estávamos terminados. O quê? Achou que eu não sabia? Quem é a iludida agora? Então, não se rebaixa mais não, já passou muita vergonha. – Catarina falou.

- Sua... – Liz levantou a mão e congelou quando ouviu a voz que a chamou.

- Basta, Liz! Eu estou aqui há alguns minutos assistindo a esse show de horrores e eu nunca me senti tão envergonhado na vida! – O pai da Liz havia entrado e veio caminhando em sua direção. – Decepção é pouco para descrever o que sinto. Essa moça tem razão, você não tem caráter e nem dignidade!

- Pai, você não entendeu, deixa eu te explicar. – Liz choramingou.

- Realmente eu não entendo onde eu errei com você! – Se virando para Cat e eu ele suspirou. – Alessandro, sinto muito por ela estar lhe causando mais um transtorno. Catarina, não é isso? Eu peço desculpas por isso. Fui um bom amigo do pais do Alessandro, tenho certeza que eles teriam gostado de conhecê-la. Quanto a esse problema - falou apontando para a filha e batendo a mão em meu ombro -, fiquem tranqüilos que eu vou resolver.

- Como você sabia que eu estava aqui? – Liz perguntou diretamente para o pai.

- Tenho bons amigos, Liz. Um deles é o tio do namorado da Melissa. Eu sei exatamente o que você fez com a família dessa moça. Eram bons amigos e por sua causa cortaram relações com nossa família. Quando eles te viram entrando aqui me ligaram e me avisaram. – O Sr. Farias informou. – Agora vamos pra casa. Você vai fazer suas malas e eu vou levar você e sua mãe para a Suíça.

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