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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 156

- Mas olha se não é a Sardinhas lembrando dos velhos amigos. – A voz do outro lado brincou.

- Miguelito, querido, eu nunca me esqueço dos velhos amigos. Vocês são família, meu bem! Como você está? – Virgínia estava com os olhos brilhantes.

- Estou bem. Precisando de uma namorada pra me consolar porque meu amigo foi passar um tempo pegando sol em Malibu. – Miguel se referiu a partida de Levy.

- Não seja dramático! – Virgínia repreendeu. – Mas eu te liguei justamente pra te contar uma coisa que eu sei que vai te animar.

- Ah é? Estou ouvindo.

- O panaca do Heitor pisou feio na bola e a Sam está solteira. – Virgínia contou.

- Nãaooo! Jura, Sardinhas?

- Pois é, Heitor saiu da fila da Samantha.

- Sardinhas, você é a melhor! Mas agora eu tenho que desligar. Depois nos falamos. – Miguel desligou o telefone rapidamente.

Não demorou e o Telefone da Sam tocou, ela pegou e nos mostrou o visor, era o Miguel. Ela atendeu no viva voz:

- Miguel, que surpresa. Tudo bem?

- Minha rainha, eu estou morrendo de tristeza. Você sabe que meu amigo foi embora, estou me sentindo tão sozinho... – Miguel lamentava como se realmente estivesse em sofrimento.

- Miguel, o que posso fazer para ajudá-lo? – Samantha perguntou.

- Um pouco de companhia não seria má idéia. Mas, olha, não quero te causar problemas com o Martinez. – Miguel falou como se não soubesse de nada.

- Não se preocupe. O Martinez é passado, nós terminamos. – Sam comentou.

- Ah, querida, e como você está? Aquele idiota aprontou com você?

- Como você disse, ele é um idiota. Mas deixa ele pra lá.

- Quer almoçar comigo? Podemos passar o resto do dia juntos. – Sam olhava pra gente e estávamos todos fazendo sinal pra ela aceitar.

- Eu adoraria. Onde te encontro?

- Eu vou te buscar, minha rainha. Onde você está?

- Na casa da Catarina. Vou te mandar o endereço.

- Te pego em quinze minutos. Um beijo.

Quando a Sam desligou o telefone nós caímos na risada. Miguel estava doido pela Sam desde a primeira vez que a viu.

- Cat, você não se importa por eu não te ajudar? – Sam perguntou preocupada.

- Claro que não. Vai com o Miguelito e depois conta tudo pra gente. Se divirta. - falei incentivando minha amiga.

- Lembra daquele dia no shopping? Quando a doida da Ana Carolina chegou com as amigas pulando na gente?

- A puta da Isabella, Heitor? Não acredito! – Melissa ficou revoltada. – Ela é amiga da patricinha do capeta que tentou dar o golpe no Alessandro, seu idiota! É a daquele dia no shopping, meninas!

- Ah, Heitor, mas agora quem vai estapear a sua cara sou eu! – Falei me subindo um ódio enorme.

- Calma, querida, quem vai fazer isso sou eu. – Patrício falou puto da vida.

- Vai, eu mereço. – Heitor lamentava.

- Vamos nos acalmar. – Alessandro falou. – Você é um idiota. E o Levy e os amigos dele são caras decentes, então você talvez tenha perdido a Sam pra sempre. E eu vou te lembrar que ela trabalha comigo e está sob a minha proteção, então você não vai aprontar com ela de novo. Mas agora, nós vamos acabar de arrumar a mudança da minha família. Depois de tudo arrumado lá em casa, nós vamos sentar e conversar.

- Só pra você saber, fui eu que contei pro Miguel. – Virgínia falou. – Como o Alessandro disse, ele é um cara decente.

Acabamos de arrumar a mudança e fomos pra casa do Alessandro. Quando chegamos o Jorge nos recebeu e veio até o Pedro com os olhos marejados, impressionado com a semelhança entre o Pedro e o Alessandro. Quando cheguei ao quarto que seria do Pedro fiquei impressionada. Estava perfeitamente arrumado, com uma caminha, uma cômoda, uma poltrona, uma mesinha com cadeirinhas e vários brinquedos. Os olhos do Alessandro brilharam.

- Eram as coisas do meu quarto de criança. Minha mãe guardou tudo e dizia que um dia o neto dela iria passar noites em sua casa, na cama que foi minha. – Alessandro estava emocionado se lembrando da mãe.

- Ele vai dormir todos os dias na cama que a vovó guardou pra ele. – falei passando a mão em seu rosto. – Jorge, obrigada por organizar tudo tão rápido.

- Por nada, Catarina. É um enorme prazer pra mim. Vi o Alessandro nascer, agora ver os filhos dele é um grande presente. – Jorge falou e se retirou.

Em pouco tempo minha mudança estava terminada. Nos sentamos na sala para ouvir o que o Heitor tinha a dizer e também para lhe dar um sermão.

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