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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 163

Alencar estava parecendo preocupado, parecia que a notícia era ruim. Me apresentou o homem que o acompanhava antes de se sentar.

- Esse é o delegado corregedor Novaes. Ele está encarregado da investigação do acidente dos seus pais. – Alencar apresentou.

- Sr. Mellendez, eu lamento dizer isso, mas o acidente de helicóptero que vitimou os seus pais foi provocado. Constatamos que a desconexão dos pedais da cabine do piloto com o rotor da cauda foi a causa de um acidente. As conexões foram cortadas propositalmente. O Helicóptero havia passado por manutenção na fabricante e tinha sido liberado pra vôo dois dias antes. Foi uma sabotagem. Sei que o momento é ruim, mas talvez quem esteja orquestrando esse seqüestro também tenha ligação com a sabotagem do helicóptero.

- Meus pais foram assassinados? Meus pais foram cruel e friamente assassinados? – Eu já não conseguia mais conter minhas lágrimas e o meu desespero.

- Delegado Novaes, nós queremos todos os envolvidos apodrecendo na cadeia. Qualquer coisa que precise nós podemos ajudar. – Patrício assumiu a conversa.

- O senhor é? – O delegado perguntou.

- Patrício Guzman. Braço direito e amigo do Mellendez.

- Ótimo, Sr. Guzman. Pra começar eu quero acesso a essa investigação de sequestro da família do Sr. Mellendez, quero acesso a todas as informações. E se eu puder lidar com o senhor acho que seria melhor, o Sr. Mellendez está muito sobrecarregado agora. – o Delgado pediu notando que eu não tinha condições.

- Sem nenhum problema. Venha, vamos trabalhar.

- Irmão, obrigado. – Agradeci sinceramente por meu amigo assumir aquilo por mim.

Mari se aproximou de mim, ela estava atrás do Alencar ouvindo tudo e a vi secando os olhos. Ela me abraçou e eu chorei como uma criança. Parecia que o mundo ia desabar. Eu estava justamente dizendo isso a Mari quando ouvi um dos policiais dizer:

- O Sr. Junqueira e a esposa desapareceram.

- Puta que pariu! – sai do abraço da Mari e passei as duas mãos pelo rosto e escutei o Alencar falar:

- Hora de jogar a Merda no ventilador. Vou reunir todos os funcionários e diretores envolvidos na fraude da empresa aqui em cima nas mãos dos policiais. Vamos partir pra cima.

- Ótimo! Vou mandar o Danilo trancar os andares e a saída do prédio e trazer todos para a sala de reuniões. Você coloca os policiais a par da situação. – Concordei e liguei para o Danilo imediatamente.

Um a um todos os pilantras que estavam me roubando foram colocados sentados na sala de reuniões. Alencar havia contatado o delegado responsável pela delegacia anti fraude, que ele havia conhecido quando teve problema na própria empresa, e o delegado havia chegado com uma equipe de policiais. Deixei que o Alencar conduzisse as coisas ali.

Fui até a sala do Patrício e vi a mãe da Catarina desolada sentada ao lado do marido, fui até eles.

- Filho, sua cara está péssima! – meu sogro falou e me fez sorrir.

- Tem muita coisa acontecendo. Mas nenhuma notícia da Cat e do Pedro ainda. Olha, o dia já está acabando. Eu vou continuar aqui, mas gostaria que vocês fossem pra minha casa descansar, lá vocês estarão mais confortáveis e precisam de uma boa noite de sono para me ajudar quando eu precisar descansar. – Falei preocupado com eles.

- Eu não sei o que fazer, Alessandro. Minha única filha e meu neto. Eu quero ajudar, mas não sei como. – Meu sogro falou.

- Olha, nem eu sei como. A melissa assumiu o controle da busca pela Cat e pelo Pedro e vocês sabem como ela é. Temos policiais, investigadores particulares e uma equipe de pessoas prontas para tudo o que precisarmos. Mas eu preciso que vocês estejam bem para me ajudar a cuidar da Cat quando isso acabar. – Falei sendo muito franco.

- Você tem razão. A Melissa vai passar sobre tudo como se fosse um tanque de guerra! – Meu sogro riu. – Acho que vamos pra sua casa. Você liga se tiver novidade?

- Manuu! Ai, que bom que você chegou. – Virgínia cumprimentou. – Essa é a Manu, Alessandro. Ela trabalha na Lince. Ah, é a funcionária que o Heitor conheceu no shopping.

- É mesmo! Me desculpe, Manu, mas eu estou com a cabeça cheia. – Cumprimentei aquela garota me lembrando que havia impressionado o Heitor. – Mas, meninas, posso realocar funcionários. Vocês podem descansar.

- Não pode, Alessandro. No momento você não tem muita certeza de quem é confiável aqui na sua empresa, então nós estamos cautelosos com quem vem a esse andar e quem tem acesso as informações. – Samantha me lembrou.

- Você tem razão, Sam. – Sorri pra elas. – Está bem moças. Vocês vão conquistar o mundo mesmo! Manu, obrigada por estar aqui. As meninas vão te colocar a par de tudo.

- Não se preocupe, senhor. – Manu tinha olhos espertos.

- Heitor, obrigada por liberar a Manu pra gente. – Virgínia agradeceu meu amigo que chegava atrás de mim.

- Não precisa agradecer, Vi. Tudo o que precisarem. E você, meu amigo, do que precisa? – Heitor colocou a mão em meu ombro.

- Vocês já estão fazendo tudo por mim. Obrigado. Vamos pra minha sala. Ah, Sam, tem alguma coisa da empresa que eu precise resolver?

- Não, Alessandro, tudo sob controle. Até a próxima semana todas as reuniões foram adiadas, todos os clientes informados do problema e se solidalizaram. Os documentos que precisam de assinatura o Patrício está liberando e os assuntos de outros departamentos a Mari está resolvendo. Você só precisa se manter focado na Cat e no Pedro.

- Vocês são incríveis. Obrigado! – Saí em direção a minha sala com o Heitor.

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