Alencar estava parecendo preocupado, parecia que a notícia era ruim. Me apresentou o homem que o acompanhava antes de se sentar.
- Esse é o delegado corregedor Novaes. Ele está encarregado da investigação do acidente dos seus pais. – Alencar apresentou.
- Sr. Mellendez, eu lamento dizer isso, mas o acidente de helicóptero que vitimou os seus pais foi provocado. Constatamos que a desconexão dos pedais da cabine do piloto com o rotor da cauda foi a causa de um acidente. As conexões foram cortadas propositalmente. O Helicóptero havia passado por manutenção na fabricante e tinha sido liberado pra vôo dois dias antes. Foi uma sabotagem. Sei que o momento é ruim, mas talvez quem esteja orquestrando esse seqüestro também tenha ligação com a sabotagem do helicóptero.
- Meus pais foram assassinados? Meus pais foram cruel e friamente assassinados? – Eu já não conseguia mais conter minhas lágrimas e o meu desespero.
- Delegado Novaes, nós queremos todos os envolvidos apodrecendo na cadeia. Qualquer coisa que precise nós podemos ajudar. – Patrício assumiu a conversa.
- O senhor é? – O delegado perguntou.
- Patrício Guzman. Braço direito e amigo do Mellendez.
- Ótimo, Sr. Guzman. Pra começar eu quero acesso a essa investigação de sequestro da família do Sr. Mellendez, quero acesso a todas as informações. E se eu puder lidar com o senhor acho que seria melhor, o Sr. Mellendez está muito sobrecarregado agora. – o Delgado pediu notando que eu não tinha condições.
- Sem nenhum problema. Venha, vamos trabalhar.
- Irmão, obrigado. – Agradeci sinceramente por meu amigo assumir aquilo por mim.
Mari se aproximou de mim, ela estava atrás do Alencar ouvindo tudo e a vi secando os olhos. Ela me abraçou e eu chorei como uma criança. Parecia que o mundo ia desabar. Eu estava justamente dizendo isso a Mari quando ouvi um dos policiais dizer:
- O Sr. Junqueira e a esposa desapareceram.
- Puta que pariu! – sai do abraço da Mari e passei as duas mãos pelo rosto e escutei o Alencar falar:
- Hora de jogar a Merda no ventilador. Vou reunir todos os funcionários e diretores envolvidos na fraude da empresa aqui em cima nas mãos dos policiais. Vamos partir pra cima.
- Ótimo! Vou mandar o Danilo trancar os andares e a saída do prédio e trazer todos para a sala de reuniões. Você coloca os policiais a par da situação. – Concordei e liguei para o Danilo imediatamente.
Um a um todos os pilantras que estavam me roubando foram colocados sentados na sala de reuniões. Alencar havia contatado o delegado responsável pela delegacia anti fraude, que ele havia conhecido quando teve problema na própria empresa, e o delegado havia chegado com uma equipe de policiais. Deixei que o Alencar conduzisse as coisas ali.
Fui até a sala do Patrício e vi a mãe da Catarina desolada sentada ao lado do marido, fui até eles.
- Filho, sua cara está péssima! – meu sogro falou e me fez sorrir.
- Tem muita coisa acontecendo. Mas nenhuma notícia da Cat e do Pedro ainda. Olha, o dia já está acabando. Eu vou continuar aqui, mas gostaria que vocês fossem pra minha casa descansar, lá vocês estarão mais confortáveis e precisam de uma boa noite de sono para me ajudar quando eu precisar descansar. – Falei preocupado com eles.
- Eu não sei o que fazer, Alessandro. Minha única filha e meu neto. Eu quero ajudar, mas não sei como. – Meu sogro falou.
- Olha, nem eu sei como. A melissa assumiu o controle da busca pela Cat e pelo Pedro e vocês sabem como ela é. Temos policiais, investigadores particulares e uma equipe de pessoas prontas para tudo o que precisarmos. Mas eu preciso que vocês estejam bem para me ajudar a cuidar da Cat quando isso acabar. – Falei sendo muito franco.
- Você tem razão. A Melissa vai passar sobre tudo como se fosse um tanque de guerra! – Meu sogro riu. – Acho que vamos pra sua casa. Você liga se tiver novidade?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......