Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 173

“Heitor”

Eu estava há dias tentando me explicar com a Samantha e ela descobrir que eu estive no haras com a Isabela semana passada só piorava as coisas. Quer dizer, eu ia contar, mas ela ficar sabendo porque entrou na sala e me pegou falando sobre isso só complicou minha situação que já não era nada fácil. Meu dia não poderia ficar pior.

Estava sentado ali na recepção da empresa do Mellendez pensando numa forma de conversar com a Samantha, sem que ela conseguisse escapar e sem que a Melissa ameaçasse arrancar as minhas bolas de novo.

Mas também, o que eu tinha na cabeça quando caí na armação da Isabela? Eu era mesmo um idiota. A Isabela chegou em minha casa, disse que precisava de ajuda e eu a deixei entrar, tentei ser um cara legal, mas duas garrafas de vinho depois, ela me provocando muito, e eu já pensava com a cabeça de baixo, acabei indo pra cama com uma mulher que eu nem gosto. Como minha mãe diz, velhos hábitos são difíceis de mudar e eu sempre fui um homem de muitas mulheres. Mas eu gosto da Samantha e gosto muito, muito mais do que eu queria até.

- Fofinho, eu vim no primeiro vôo que consegui! Como está o Alessandro? – Ouvi aquela voz que eu conhecia tão bem. É, meu dia acabou de ficar pior!

- Mãe! O que vocês está fazendo aqui? Não estava em um resort de águas termais com suas amigas? – Perguntei e me levantei indo até minha mãe, deixando ela beijar o meu rosto.

- Fofinho, não seja bobo. Nada é mais importante que a família e o Alessandro é da família! Vim prestar meu apoio. – Minha mãe falava como se fosse óbvio.

Quando olhei atrás de mim vi uma fila de mulheres: Melissa, Taís, Virgínia, Manu e Samantha. Todas me olhavam com um meio sorriso debochado no rosto. Melissa, era a pior delas, como conhecia minha mãe, foi a primeira a se manifestar.

- Dona Haydée! Que bom que a senhora está aqui! – Melissa se adiantou e cumprimentou minha mãe com dois beijinhos no rosto. – Talvez com a senhora por perto o seu filho se comporte melhor.

- Ah, Melissa, eu juro pra você que tentei educar bem esse garoto, mas não sei o que aconteceu no meio do caminho. – Minha mãe fez uma cara de desgosto pra mim e eu só suspirei.

- Dona Haydée, não é sua culpa. – Taís, que também a conhecia, se aproximou repetindo o mesmo cumprimento da Melissa.

- Agora me digam, meninas. Qual delas é a Samantha? – Minha mãe foi logo perguntando.

- Mãe, você não está aqui para apoiar o Alessandro? – Perguntei tentando desviar a atenção dela.

- Mas eu tenho tempo para me desculpar com a moça por você! – Minha mãe olhou de cara feia pra mim.

- Eu sou a Samantha, senhora. – Sam se aproximou e se apresentou.

- Menina, você é mesmo linda! – Minha mãe abriu um enorme sorriso para a Sam. – Fofinho, você precisa conseguir o perdão dela rápido, porque uma jovem tão linda deve ter uma multidão de pretendentes a seguindo. – Fiquei putíssimo com o comentário da minha mãe, ela não precisava me lembrar disso.

- Eu gostaria de saber como é que a senhora está sabendo sobre isso. – Comentei já tendo uma idéia.

- Ah, fofinho, sua mãe e eu nos falamos muito por telefone! – Melissa sorriu cinicamente pra mim.

- Só podia! – Bufei e dei as costas saindo dali. – Então, minha querida assessora, se vira com a minha doce mamãe.

Eu estava escorado na parede na escada de emergência, pensando na merda que era a minha mãe estar aqui quando a Samantha está furiosa comigo. Foi justamente quando ouvi a voz da Samantha atrás da porta.

- Manu, só vou pegar um café. Não demoro.

Provoquei mais um pouco e sabia que ela estava a beira de um orgasmo. Samantha era muito sensível e isso era delicioso. Segurei seus cabelos na nuca e abaixei minha boca até os seus seios e comecei a provocá-los. Eu beijava e sugava seus mamilos intumescidos. Dava leves mordidas e lambia. Samantha começou a soltar aqueles pequenos e baixos gemidinhos deliciosos.

Eu poderia fodê-la ali, de pé naquela escada, mas não era o que eu queria naquele momento. Tudo que eu queria era vê-la se derreter de prazer com os meus toques, para que ela sentisse o quanto é bom quando estamos juntos.

Continuei a provocá-la em seus seios e baixei minha outra mão para suas pernas, levantando a saia que ela usava o suficiente para enfiar minha mão sob sua calcinha. Samantha já estava rebolando em meus dedos, completamente molhada e cheia de tesão. Ela é uma mulher cheia de paixão e energia, intensa, sensual, sedutora. Isso me levava à loucura. Só de ouvir seus pequenos gemidos eu já ficava a beira de um orgasmo, pensando no quanto ela é gostosa pulsando ao meu redor.

Meus dedos trabalhavam ferozmente em sua entrada e Samantha estava molhada e inchada e perto de explodir. Enfiei dois dedos dentro da sua bocetinha e com o polegar massageei seu clitóris, enquanto me deliciava em seus seios. Não demorou e Samantha atingiu seu ápice e gozou, pulsando em meus dedos, seu líquido escorrendo pela minha mão.

Ela estava ofegante, de olhos fechados, encostada à parede. Tirei meus dedos de dentro dela, e os chupei, um a um, provando o néctar mais saboroso da terra. Ela abriu os olhos e os arregalou me vendo chupar os meus próprios dedos.

- Você é deliciosa, Samantha!

Coloquei sua saia no lugar, ajeitei o sutiã e abotoei sua blusa. Passei a mão nos cachos do seu cabelo e lhe beijei a boca levemente, a apertando em um abraço que quase fundia nossos corpos.

- Rouxinol, por favor, me dá a chance de tentar consertar a merda que fiz! – Eu já estava implorando. Meus dias sem essa mulher tem sido um inferno.

- Você não deveria ter feito. – Samantha me empurrou, secou uma lágrima e saiu dali me deixando sozinho.

Passei as mãos no cabelo frustrado. Como eu ia fazer pra essa mulher voltar pra mim?