Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 147: Tentando descobrir a verdade do livro Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de CASAL 3 - Capítulo 147: Tentando descobrir a verdade, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Breno”
Fiquei observando a Gisele enquanto ela falava ao telefone, sem dúvida nenhuma ela era uma bandida cheia de truques. Não nego, a curiosidade me corroia. Para quem ela teria ligado? A minha aposta é que ela estivesse avisando a tal de Rita sobre o interesse repentino de um policial nos fatos de tempos atrás, mas eu não poderia ter certeza disso, pois o telefone que ela usou era um aparelho antigo, do tipo que não havia nem a possibilidade de rediscagem. Me surpreendeu que aquilo ainda funcionasse.
Tão logo ela saiu da sala, expressei minha curiosidade ao delegado.
- Eu estou aqui me perguntando para quem essa mulher ligou. – Falei ainda olhando para a porta.
- Meu amigo, essa mulherzinha é um tipinho bem ordinário, se acha muito esperta, mas se esqueceu que está em uma delegacia. Eu também quero saber se ela ligou para algum cúmplice. – O delegado sorriu e caminhou até a mesa.
O delegado abriu a primeira gaveta da mesa e me chamou. Havia ali um identificador de chamadas que ele me explicou estar conectado ao telefone e que registrava os números das ligações recebidas e também das realizadas. Era algo tão simples e tão antigo quanto o aparelho telefônico sobre a mesa. Não era o meio mais correto de se conseguir uma informação, provavelmente era até imoral, mas para o que eu queria serviria muito bem, afinal a tal Gisele não era uma pessoa apegada a moralidade, vamos dizer assim, e eu só queria saber para quem ela havia ligado.
O delegado mexeu no aparelho e anotou o número em um papel. Olhei bem e copiei no bloco de notas do meu celular.
- Esse código de área é da cidade onde ela morava antes. Acho que sei para quem ela ligou. – Olhei para o delegado que puxou um celular de dentro da gaveta e o ligou.
- Vamos confirmar suas suspeitas então. – Ele discou o número e colocou no viva voz.
- Alô. – Uma mulher de voz forte e parecendo mal humorada atendeu.
- Quem fala? – O delegado perguntou com a voz mansa.
- Rita. Quem é? – Ela não era nem um pouco simpática.
- Rita? Você é irmã da Maria? – O delegado não ia se conter.
- Não. Nem conheço nenhuma Maria, passar bem. - Ela estava pronta para desligar.
- Mas não é da casa dos Castelo? – O delegado insistiu.
- Não, é da casa dos Blanco. – Ela estava impaciente.
- E você sabe o número dos Castelo? – Esse homem tinha um humor meio juvenil, pois quanto mais ele irritava a Rita, maior o seu sorriso ficava.
- Eu nem conheço, meu filho, agora me deixa em paz que eu tenho mais o que fazer. – E ela desligou o telefone.
- Seu palpite estava certo? – Ele perguntou rindo da mulher mal humorada que atendeu ao telefone.
- Bingo! – Falei e sorri com ele.
- Então a nossa presa ligou para uma velha conhecida e mandou que ela lhe arrumasse um advogado. – Ele girou a caneta sobre a mesa enquanto pensava. – Será que ela está naquele arquivo de contribuintes?
- Não, eu já verifiquei, mas o nome da Rita não aparece lá. – Comentei.
- Mas lá aparecem os nomes das “pacientes”, como a Gisele gosta de chamar as mulheres que procuram seus serviços, e a Rita nunca foi “paciente” da Gisele. Provavelmente, o nome que vamos encontrar lá é o da falecida. – O raciocínio do delegado até fazia sentido.
- É, pode ser. Eu não havia me atentado para isso. – Olhei para ele e caminhei em direção ao computador.
Eu havia procurado apenas o nome da Rita e estava olhando as pastas de “Pacientes VIP” por ordem cronológica das mais recentes para as mais antigas, até que me deparei com a da tal Sabrina Teles Moreno, aí depois disso o delegado mandou trazerem a Gisele e eu não acabei de ver o arquivo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque