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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 30

“Alessandro”

Me sentei em minha cadeira, atendi no viva voz e ouvi a voz estridente:

- Alessandro, que merda é essa de reformar o andar do financeiro sem minha autorização?

- Abaixe o tom de voz, Junqueira, eu não sou sua putinha pra você ficar gritando comigo eu sou o seu chefe. E eu não preciso da sua autorização para fazer o que eu quiser na minha empresa!

- Isso é um desrespeito, eu tinha acabado de sair do prédio quando recebi uma mensagem da Mariana informando que à partir de segunda o financeiro irá operar no décimo sexto, no mesmo andar do marketing. É um absurdo completo o financeiro dividir o andar com outro departamento, ainda mais o marketing! Tentei voltar mas o elevador não está parando no andar. Que porra está acontecendo?

- Está acontecendo exatamente o que diz a mensagem, o andar do financeiro entrará em reforma, siga as orientações enviadas no e-mail, à partir de segunda vocês trabalham no décimo sexto. O financeiro e o marketing dividirão o andar temporariamente, não temos outro vazio no prédio.

- Não é assim que as coisas funcionam, Alessandro. Quem decidiu que o andar precisa de reforma assim do nada?

- Não foi do nada, Junqueira. Eu estive no andar ontem, esqueceu? Notei que há reparos a serem feitos, inclusive na elétrica. Então, eu, como dono e senhor absoluto e único dessa empresa, decidi reformar. – Ouvi ele bufar do outro lado da linha e sorri, eu adorava infernizar o Junqueira e sabia que ele devia estar puto da vida, principalmente por ter que dividir o andar com o marketing.

- Alessandro, se o financeiro tem que dividir andar, então deveria ser com a presidência, nós tratamos de assuntos sensíveis. Você deve fazer esse modificação imediatamente.

- E acabar com a minha paz, Junqueria? De forma alguma eu vou te aturar no mesmo andar que eu! A decisão já foi tomada, viva com isso!

- Alessandro, você não me trate como um moleque!

- Então não se comporte como um. Mais alguma coisa, Junqueira?

- Eu preciso voltar com a minha equipe e fazer a mudança dos arquivos e computadores, Alessandro. Mande liberarem o elevador.

- Não precisa, Junqueira. A Mariana já organizou a mudança. Será tudo feito no final de semana, assim não atrapalha o trabalho do departamento. Quando vocês chegarem na segunda o local já estará pronto.

- De jeito nenhum, Alessandro. Tem documentos importantes e sigilosos lá que não podem cair na mão de qualquer um. – Senti um certo desespero na voz dele, que já se exaltava outra vez acima do tom, e isso me deixou alerta.

- Exatamente por isso a Mariana vai coordenar tudo. Você e o resto equipe se apresentem para trabalhar no décimo sexto andar à partir de segunda, até lá, nenhum de vocês tem nada a fazer no prédio, inclusive vou mandar a segurança bloquear a entrada de vocês, assim não ficam tentados a aparecer e atrapalhar o serviço da Mariana. Mais alguma coisa, Junqueira? Acho que não.

Bati o telefone com força quando desliguei, esse Junqueira me deixava irado! Peguei o telefone e chamei meu chefe de segurança:

- Danilo, barre a entrada de qualquer pessoa no prédio até segunda feira, nenhum funcionário, nem mesmo diretores entram. Até lá, só entram pessoas expressamente autorizadas por mim, pela Mariana e pelo Patrício.

Desliguei o telefone e olhei para minha linda assessora sentada, imediatamente eu me acalmei e aquele fogo se acendeu em mim de novo. O que essa mulher tem que me deixa aceso só de olhar pra ela?

Vi o fogo nos seus olhos e sabia que ela estava excitada. Olhei para os seus peitos e vi os bicos ficarem duros. Essa mulher ia acabar comigo. Não me contive, coloquei um joelho no sofá e tomei sua boca em um beijo ardente segurando o seu rosto com minhas duas mãos.

Quando nos afastamos, ela arquejou e o Patrício pigarreou atrás de mim. Eu já estava de pau duro de novo. Mas falei calmamente:

- Vamos deixar pra depois, meu anjo. Infelizmente meu amigo resolveu nos atrapalhar.

- Acho que ele está com ciúmes de você. – Ela falou em tom brincalhão. – Se vocês não precisarem de mais nada eu vou pra casa ver meu filho.

- Não quer me esperar? Eu te levo. – Falei querendo ela por perto mais um pouco.

- Não, obrigada, mas eu preciso liberar a babá. Nos vemos amanhã.

A ajudei a se levantar e dei um selinho em seus lábios. Quando passou por Patrício ela pousou a mão em seu ombro e disse sorrindo:

- Minha vontade agora é de arrancar a sua cabeça!

Comecei a rir. Cara, eu estava de quatro por essa mulher! Não tinha mais volta.

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