Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 59

“Alessandro”

Cheguei cedo ao escritório hoje. A auditoria está indo bem e o relatório que recebi hoje já indica algumas suspeitas, claro que o Junqueira ter surgido entre os nomes dos possíveis fraudadores não me surpreende, eu já desconfiava dele há muito tempo.

Desliguei o laptop e o guardei no cofre. Eu estava tomando muito cuidado com as informações que estava recebendo, então troquei o segredo do cofre e guardava tudo lá, antes de ir embora pegava tudo e levava pra casa.

Passei o resto da manhã cuidando do meu trabalho. Patrício chegou em minha sala chamando para irmos almoçar. Mas antes eu decidi mandar uma mensagem para o meu amor, então peguei o celular e digitei:

“Dormi com o gosto do seu beijo, sonhei com você a noite inteira e agora meu coração está apertado de saudade. Eu te amo, Catarina. Me perdoa!”

Enviei a mensagem e coloquei o celular no bolso, indo com Patrício para o elevador. Quando chegamos ao térreo, tão logo passamos a catraca, fui agarrado pelas costas. Meu corpo se retraiu sentindo horror àquele abraço que não era da minha Catarina. Puxei aquelas mãos e empurrei para longe de mim.

- Ai meu deus, dai-me paciência! O que você quer sua insuportável? – falei sem um pingo de paciência com a Ana Carolina.

- Ah, gatinho, não fala assim comigo. Eu vim te ver e esses seguranças não me deixaram entrar. Resolve isso, Alê.

Olhei para o Patrício que revirava os olhos e tentou se afastar, mas eu o segurei e adverti que era pra ficar exatamente onde estava.

- Escuta aqui, garota, na minha empresa você não entra. Se entrou na sexta foi unicamente porque era um evento e seu pai poderia ter trazido sua mãe, mas trouxe você. Mas nesse prédio você não entra mais. – falei sem um pingo de paciência.

- Você não pode fazer isso comigo, Alessandro. – aquela louca começou a gritar chamando a atenção de todo mundo. – Você se aproveitou de mim e agora está me desprezando, você não pode fazer isso. – começou a armar um circo e chorar.

- Escuta aqui, é bom você parar com isso agora mesmo. – falei a puxando para um canto e já querendo matá-la. – Se aconteceu algo entre nós foi sua culpa, porque eu sequer me lembro, pois estava caindo de tão bêbado. Então se alguém se aproveitou aqui, foi você de mim.

- Alessandro, eu te amo! Eu morro por você. Você não pode me tratar assim. Você tem que perceber que eu sou perfeita pra você. – Ela insistia nessa besteira.

- Ana Carolina, me esquece. Eu detesto você, sempre detestei, não tem a menor possibilidade de ficarmos juntos. – falei a fuzilando com os olhos.

- Você sabe que seus pais queriam muito juntar nós dois. Era o sonho deles que eu fosse sua esposa. – ela falou entre o choro.

Mas isso já era demais! Usar a memória dos meus pais para tentar me chantagear não tinha a menos possibilidade.

- Nunca mais fale essa merda! Não use os meus pais! – falei com o dedo no seu nariz. – Some daqui, some da minha vida, esquece que eu existo. Vamos, Patrício.

Dei as costas e saí andando. Patrício veio atrás de mim.

- Cara, essa mulher está louca! – Patrício falou e eu tinha que concordar.

Durante o almoço nós conversamos sobre o relatório da auditoria.

Capítulo 59: Na hora do almoço 1

Capítulo 59: Na hora do almoço 2

Capítulo 59: Na hora do almoço 3

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