Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 596

“Manuela”

A medida que o Flávio caminhava em minha direção eu fui ficando mais nervosa, eu sabia que ele estava nervoso e preocupado, mas ele entrou naquele hospital parecendo um touro bravo, parou em minha frente com as mãos no quadril e estreitou os olhos para mim.

Eu não sei se foi o nervosismo ou o que foi que me deu, mas eu tive uma vontade incontrolável de rir e, uma vez que havia começado a rir, não conseguia parar. Eu ri até perder o fôlego e ficar com dor na barriga. O Rick começou a me abanar com a mão, pois eu fiquei sem fôlego, como se isso resolvesse, e a Lisandra estava com a mão na boca tentando disfarçar sua própria vontade de rir. Quanto ao Flávio, ele me olhava como se eu estivesse maluca.

Depois de me controlar um pouco, enquanto enxugava as lágrimas de tanto rir do meu rosto com uma mão, com a outra estiquei o meu celular para o Flávio, que o pegou, examinou e bufou.

- Sem bateria, baixinha? Sério? Tem idéia do quanto eu fiquei preocupado? – Ele me repreendeu.

- Não, não tenho idéia. Não pensei que você se importasse, já que foi correndo atrás da sua ex ontem sei lá porque ou pra quê. – Respondi erguendo o queixo e deixando extravasar toda a minha frustração.

- Eu fui... – Ele ia me responder, mas parou de falar e me olhou. Sua carranca de raiva sendo substituída por um sorrisinho sacana. – Espera, isso tudo é ciúme? – Ele apontou o dedo pra mim, aumentando ainda mais o sorriso. – Você está com ciúme de mim?

- Não fique se achando, delegado Moreno! – Cruzei os braços e virei o rosto emburrada. Ele me puxou pela cintura e me apertou junto ao seu corpo.

- Ah, eu fico me achando sim! Minha baixinha linda está com ciúmes de mim. – Ele tinha um sorriso lindo e falava bem pertinho da minha boca. – Não precisa ter ciúme, baixinha, eu sou todo seu!

- E por que foi ver aquelazinha? – Falei quase chorando e virando o rosto para o outro lado.

- Minha baixinha, eu precisava falar com ela, em casa eu te explico tudo, prometo. Olha pra mim. – Sua voz era doce e gentil, aquele tom carinhoso que ele usava comigo e que era irresistível. Olhei pra ele e ele passou os dedos pelo meu rosto. – Eu sou seu, baixinha, só seu, porque eu te amo, eu te amo demais!

Sim, ele derreteu um pouquinho a minha raiva e eu iria beijá-lo agora se não fosse o Vini sair do consultório com o outro médico e nos chamar.

- Oi, Flávio, que bom que você pôde vir também. Sua mãe é adorável. – O Vini cumprimentou o Flávio.

- Ah, ela é... – Flávio se limitou a concordar, mas só da boca pra fora.

- Bem, vou precisar fazer dois exames específicos, por isso vou levar a dona Inês para outro andar, tudo indica que ela está com labirintite, mas a boa notícia é que com o remédio certo, ela vai ficar bem. – O outro médico explicou. – Uma enfermeira virá buscá-la e vocês podem acompanhá-la, depois dos exames eu a libero.

- Que ótimo, doutor! – Me manifestei aliviada por ela não ter nada grave.

- Os demais exames dela estão ótimos e os machucados do atropelamento foram superficiais. – Vini nos garantiu. – Sendo assim, de minha parte ela já está liberada, estou passando o bastão para o doutor dos ouvidos.

- Doutor dos ouvidos é muito limitado, Vinícius, eu também trato dos distúrbios do nariz e das estruturas do pescoço. – O outro médico riu antes de se afastar.

- Olha, vocês podem entrar, mas não façam tumulto para que minha linda paciente não fique tonta de novo. – O Vini avisou e se afastou também.

A Lisa e o Rick se dirigiram para a porta e eu dei um passo para acompanhá-los, mas fui detida pelo Flávio, que segurou a minha mão.

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