“Flávio”
Fiquei um tempo com a minha baixinha em meus braços, em completo silêncio, apenas a sentindo junto a mim. Mas ela precisava descansar e eu também.
- Vamos pra cama, baixinha, amanhã é feriado, mas você tem um batalhão de hospedes para entreter. – Ela sorriu e me encarou.
- Acho que precisamos de uma casa maior. – Ela sugeriu com um sorriso encantador.
Eu a observei com cuidado, aquela sugestão significava que ela iria querer ter a família por perto. Mas significava que ela estava mesmo disposta a um futuro comigo.
- Você quer uma casa maior? – Perguntei cauteloso e ela fez que sim.
- Olha, temos os seus pais e os seus irmãos e o meu pai e o meu irmão, imagina quando reunirmos todos? Eu gostaria muito de ter almoços de domingo em família, como a Hebe, irmã do Heitor faz. Gostaria de reunir os amigos, como a Cat e o Alessandro. E gostaria de ter filhos um dia, como a Sam e o Heitor.
- Filhos? Como a Sam e o Heitor e a Cat e o Alessandro? – Ela acendeu uma esperança em meu coração.
- Eu disse como a Sam e o Heitor, não como a Cat e o Alessandro, aqueles dois tem cinco crianças, aquilo é uma creche! – Ela revirou os olhos e eu achei a coisa mais linda.
- Como você quiser, baixinha! Do jeito que você quiser! Desde que você continue comigo.
- Eu vou ficar com você pra sempre, grandão! – Ela me deu um beijo doce e cheio de promessas. – Agora vamos pra cama que tem duas cunhadas me esperando pra fofocar.
Eu não pude deixar de rir, as garotas deviam estar mesmo ansiosas.
Na manhã seguinte, me levantei sentindo o cheiro do café recém passado. Cheguei a sala de jantar e havia uma mesa posta digna de um rei. Havia de tudo, inclusive o bolo de cenoura que a baixinha fazia e que era o melhor que eu já havia comido. Fui até a cozinha e a encontrei de pés no chão, passando o café e cantarolando uma música que não identifiquei. A abracei por trás e dei um beijo em seu pescoço.
- Não dormiu? – Perguntei em seu ouvido.
- Não. Eu sinto sua falta. – Ela terminou de preparar o café e se virou para me abraçar.
- Eu também sinto a sua. Temos que comprar a casa nova logo. – Ela estava com a cabeça apoiada no meu peito e eu senti o seu sorriso.
- Isso significa... – Eu sabia o que ela queria perguntar e apenas fiz que sim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......