Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 626

“Manuela”

O Flávio bem tentou me convencer a ligar para os nossos amigos e dizer que não iríamos às nossas despedidas de solteiros porque estávamos presos no elevador. Eu até fiquei tentada com a sua proposta, feita no meu ouvido, debaixo do chuveiro frio que parecia escaldante com as carícias que ele me fazia, mas não seria justo com os nossos amigos. Então, nós fomos para o Clube Social, mas ele prometeu que não me deixaria dormir naquela noite. E não deixou mesmo.

No outro dia fomos para a fazenda, acompanhados por seus pais, seus irmãos e o Rick. Fomos recebidos na fazenda com muita alegria, meu pai, meu irmão e a Olívia já nos esperavam. Estava tudo lindo, dava para ver que a Olívia havia andado muito ocupada com a casa, mas o meu pai e o meu irmão também tiveram bastante trabalho. A casa havia sido pintada, assim como as cercas ao redor. O pátio estava completamente arrumado e os jardins em torno da casa nunca estiveram tão lindos.

Depois que nos instalamos, Lisandra e eu decidimos ir até a cidade, pois eu me lembrei de uma senhora que fazia doces turcos, que eu adorava desde criança, e queria ver se poderia encomendar para o casamento. Fomos até a casa da senhora e além de encomendar para o casamento, saímos de lá com uma grande caixa. A senhora ficou feliz em me atender, se lembrava de mim e disse que seria um prazer fazer os doces.

Quando saímos de lá, demos uma volta pela praça, Lisandra queria ver onde eu nasci. A cidade era pequena, mas era muito linda. Encontramos alguns conhecidos e é claro que eu tinha que encontrar a Idalina e a Janaína, as duas maiores fofoqueiras da cidade.

- Voltou, Manuela? – Janaína, a ex funcionária do banco que o gerente demitiu porque estava passando informações da minha conta para a Rita, parou na minha frente com cara de poucos amigos. – Bem que a Rita disse que você ia voltar. Sabe que por sua culpa eu fui dispensada do banco e agora atendo o balcão na Casa da Banha?

Casa da Banha era uma uma lojinha na cidade que vendia coisas peculiares como banha de porco, sebo de boi e tripas. Eu tive que conter uma risada, mas não tina pena nenhuma da Janaína.

- Nossa, garota, você ainda lembra dessa Rita? Cruzes! Vamos cunhada. – Lisa que não era boba, percebeu logo que a intenção da Janaína era me provocar.

- Cunhada? Então você vai se casar mesmo? – A Idalina me perguntou. – Só se fala nessa festa de casamento aqui na cidade, seu pai está muito animado. Soube da história da Rita, menina, que coisa horrorosa, hein.

- Pois é, dona Idalina, horrorosa. Mas, com licença, nós estamos com pressa. – Respondi e já estava dando as costas.

- Mas você não precisava ter acabado com a vida da Magda e do delegado Rogério daquele jeito. A coitada da Magda está inconsolável. – Dona Idalina falou e eu a olhei, custando a acreditar no que estava ouvindo.

- Dona Idalina, quem acabou com a vida deles foram eles mesmos, que se juntaram com a bandida da Rita e o coisa ruim do Sr. Cândido. Agora se me dá licença. – Mas eu não tive tempo de me virar.

- Vai casar porque está grávida, Manuela? – Janaína perguntou com cara de deboche.

- Não é da sua conta, fofoqueira! As pessoas se casam por outros motivos. – Lisandra saiu em minha defesa.

- Se vai casar novinha assim, minha filha, o povo fala, né! – Dona Idalina observou bem a minha barriga. – Nós vamos ao seu casamento, Manuela, te prestigiar.

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