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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 676

“Patrício”

Assim que a Melissa saiu eu puxei a Lisandra para mais perto, eu queria tocá-la, queria beijá-la, queria estar com ela mais tempo, não queria que ela me mandasse embora. Comecei a beijar o seu pescoço e senti o seu corpo relaxar com o meu carinho, ela fechou os olhos e suspirou.

- Ela tem razão, meu perfume está em você. – Ela sorriu ao me ouvir e eu passei o nariz pelo seu ombro. – Eu gosto disso! – Eu senti algo tão bom, era uma delícia sentir que eu estava na pele dela. Mas eu ainda cheirei o meu próprio braço e sorri mais uma vez. – E o seu perfume está em mim! Nossa, eu gosto muito disso! Eu gosto muito de você estar na minha pele enquanto eu estou na sua.

- Você não está só na minha pele. – Ela sorriu pra mim de forma tão meiga, que eu quis estar em cada parte dela, então eu a beijei. Estar com ela era bom demais.

- Ah, não? E onde mais eu estou? – Beijei atrás da orelha dela e ela ficava cada vez mais relaxada.

- Em todos os lugares. Você não sai da minha cabeça. – Eu sorri, me senti importante e querido.

- Meu doce, a Mel tem razão, nós precisamos conversar, por mais que eu queira ficar beijando essa boca linda e gostosa o dia todo. – Ela sorriu, parecia sempre se surpreender com os meus elogios.

- Eu não me importo que você passe o dia me beijando. – Eu ri da sua gracinha.

- Mas é sério, minha linda, como vão ser as coisas agora? – Ela me olhou séria, como se mais uma vez não entendesse.

- Patrício, é você quem tem que me dizer isso!

- Por que eu? Não entendi.

- Porque era você quem não me suportava! – Eu não esperava por isso. Ela era direta.

- Acho que nós temos muito o que conversar. – Suspirei vendo que precisaria esclarecer algumas coisas. – Meu doce, nós passamos a noite juntos e foi incrível pra mim, tão incrível que eu quero mais...

- Você quer? – Ela me interrompeu com os olhos brilhantes.

- Eu quero muito! Como eu não vou querer? Você é linda, gostosa, a gente se entendeu bem na cama, foi gostoso demais. Caramba, eu quero muito, quero demais! – O sorriso dela estava enorme no rosto, assim como o meu. – Mas eu me preocupo.

- O que te preocupa? – Ela me encarou e passou a mão no meu rosto. Um toque delicado, que parecia querer me dar aconchego.

- Me preocupa a sua família. Seus irmãos são meus amigos, especialmente o Flávio, ele é como um irmão. E tem os seus pais...

- Patrício, eu sou uma mulher adulta, eu tomo as minhas próprias decisões e eles não tem nada com isso. – Ela falou bastante séria.

- Eu sei, meu doce, mas eu não quero perder bons amigos. Lisandra, eu te vi nascer, te vi crescer. – Ela bufou e se levantou.

- Isso faz muito tempo, Patrício. – Ela colocou as mãos no rosto. Eu me levantei e me aproximei dela.

- Faz muito tempo, você agora é uma mulher. E eu demorei a perceber isso. Como você acha que o Flávio vai reagir quando voltar e descobrir que nós estamos nos entendendo? – Ela tirou as mãos do rosto e me encarou.

- Nos entendendo?

- Olha pra mim. – Ela me olhou, parecia haver uma tempestade nos seus olhos, não mais aquele brilho de estrelas. – O que foi?

- Não foi nada. – Ela deu um meio sorriso que não chegou aos olhos. – Acho que estou com fome. Vou preparar um café.

Ela saiu do meu abraço e foi em direção a cozinha. Algo havia mudado, eu só podia imaginar que ela não gostava mesmo de fazer as coisas às escondidas. Eu também não gostava, mas era a melhor solução, pois no momento em que a família dela soubesse, nós teríamos só duas opções, ou eles nos afastariam ou eles exigiriam que assumíssemos um relacionamento. E eu não queria me afastar e também não achava que fosse o caso de assumir qualquer coisa.

Foi bom demais ficar com ela, ela estava mexendo com a minha cabeça, mas eu ainda não estava pronto para um novo relacionamento. E ainda que estivesse, um relacionamento com ela seria complicado demais e isso não me empolgava. Era melhor mantermos a coisa toda em segredo mesmo. Fui atrás dela na cozinha e a vi revirar os armários e encarar a cafeteira.

- O que foi? - Perguntei achando estranho ela ficar parada em frente a cafeteira desligada.

- Preciso fazer compras. – Ela sibilou. Seus olhos ainda eram vagos.

- Vem cá! – A puxei para o meu peito. Não gostei de vê-la daquele jeito, meio apática. – Me escuta, se você não quiser fazer segredo disso, nós não fazemos. – Beijei a sua cabeça, eu sabia que ela não gostou de ter que guardar segredo sobre o fato de estarmos dormindo juntos agora. Então se ela preferia contar, que fosse, eu tentaria me resolver com o Flávio.

- Eu só quero tomar café! – Ela falou tão baixinho.

- Pra isso, nós vamos ter que sair e pra sair nós precisamos de um banho.

- Melhor não, se vamos manter segredo, quanto menos sairmos juntos sozinhos, menores as chances de nos verem juntos. – Ela suspirou. E eu não gostei muito de ouvir isso.

- Eu não quero ir embora agora. – Eu não queria mesmo, queria ficar mais um pouco com ela. – Quero passar o dia com você.

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