“Patrício”
Eu estava completamente encantado com a visão dela brincando com o Augusto. Ela ainda não havia me visto ali, estava totalmente concentrada no menino. Quando ela parou de girá-lo ele deu um sorriso fofo pra ela e beijou o seu rosto.
- Eu disse que meu filho é fã dela. – Alessandro bateu a mão no meu ombro. Eu tinha visto a interação dela com as crianças na fazenda, eles gostavam muito dela e ela fazia tudo o que eles queriam, mas o Augusto tinha um apego maior a ela, era nítido. – O Heitor e a Sam estão vindo.
- Oi, Pat! É educado cumprimentar as pessoas. – Catarina reclamou e só então eu percebi que ela estava sentada ali com as outras crianças, a Mel e o Nando.
- Ah, Cat, eu só fico preocupado por ela estar girando tanto o meu afilhado. Ele vai ficar tonto. – Tentei disfarçar, mas a Catarina riu como se eu tivesse falado uma grande bobagem.
- Dindoooo! – O Augusto me gritou e foi só então que ela me viu.
Nossos olhos se encontraram e ela deu um sorriso que me deu vontade de ir até ela e beijá-la ali mesmo, na frente de todo mundo. Eu caminhei até eles e o Augusto esticou os bracinhos pra mim.
- Ah, traidorzinho, já vai me abandonar porque o dindo chegou? – Ela brincou com o garoto e bagunçou os cabelos dele.
- Ah, que ciumenta! – Pisquei pra ela e recebi o seu sorriso tímido. – A tia Isa veio brincar com você?
- Veio, dindo! Bincá de vião. Dindo, conta pá tia Isa que a gente foi lá na casa dela e ela tava domindo, né, dindo?! – O Augusto se lembrou do dia do jantar que a Catarina fez pela minha chegada.
- Ah, é verdade! Uma dorminhoca a tia Isa! – Respondi ao menino achando fofo ele se lembrar.
- Ah, então vocês têm que ir de novo, aí eu vou estar acordada. – Ela riu e convidou.
- E vai fazê bolinho de chuva de açuca, tia Isa? – Os olhinhos do Augusto brilharam.
- Vou fazer só pra você, Gu, um montão. – O Augusto riu e comemorou com os bracinhos pra cima.
- Ah, mas eu acho que vou querer um desses, perece bom. Você divide com o dindo? – Meus olhos estavam sobre ela, seu sorriso doce naquela boca cor de rosa.
- Te dou um, dindo. Só um! – Augusto fez o número um com o dedinho, muito sério, e eu gargalhei.
- É melhor nos juntarmos aos outros. – Ela falou pra mim, mas eu só queria poder abraçá-la e beijá-la.
- É sim. Vamos.
Nos viramos e fomos em direção a mesa onde os nossos amigos estavam nos observando em total silêncio.
- Vocês vão se comportar ou eu preciso tirar as crianças de perto? – Catarina perguntou olhando para a Lisandra e pra mim. Por várias vezes na fazenda da família da Manu, as crianças tiveram que ser retiradas, pois nós começamos a brigar.
- Não, Cat, nós estamos nos entendendo. – Eu sorri e a tranquilizei. – E aí, Nando? Mel, tudo bem?
- Oi, palerma! – Melissa me cumprimentou com um sorriso e nesse momento o Heitor e a Sam estavam chegando com o filhinho deles, o Hugo.
- Para tudo! – Heitor falou antes de cumprimentar qualquer um. – O que você fez de errado, Patrício?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......