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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 690

“Lisandra”

Olhei o Patrício caminhar em direção ao bar. Eu estava feliz. Era bom sair com ele e o beijo que ele me deu na pista de dança foi daqueles de deixar a gente com calor.

- Quer dizer que a espertinha estava escondendo de nós que está de rolo com o bonitão? – PH me tirou dos meus devaneios e eu ri.

- Desculpe, gente, mas ele quer assim.

- Mas não é o que você quer. – O Rick me avaliou e como se tivesse somado dois mais dois ele arregalou os olhos e me encarou. – Ah, meu deus! É ele, o idiota por quem você é apaixonada e nunca te deu chance, é ele!

- Sim, Rick, é ele, mas ele não sabe!

- E por que ele não sabe?

- Porque ele quer só um lance sem compromisso e se descobrir que eu gosto dele, nem isso ele vai querer. E eu estou disposta a aproveitar esse lance o máximo de tempo que eu puder. – Expliquei.

- Lisa, você ainda não percebeu? – O Rick me olhou como se eu fosse uma criança tola.

- Não percebi o quê? – Mas antes que ele me respondesse eu fui abraçada por trás e quando me virei eu tive uma enorme surpresa.

- Mas o mundo é pequeno como uma ervilha! – A voz dele falou em meu ouvido e eu me virei.

- Thales! Minha nossa, há quanto tempo! Quando você voltou? – Eu estava surpresa em ver o Thales, nós trabalhávamos juntos na Alemanha, eu voltei pra casa e ele continuou lá.

- Cheguei essa semana! Lisa, você está ainda mais incrível!

- Ah, você é gentil. Deixa eu te apresentar meus amigos. Esse é o Rick e esse é o PH. PH, lembra que te falei dele? – Eu já havia falado sobre o Thales com o PH, eu achava que os dois tinham personalidades muito parecidas.

Apresentações feitas, nós começamos a conversar e o Thales e o PH se deram bem logo de início. Mas eu fiquei inquieta, pois o Patrício não voltou do bar e eu olhei e não o vi lá mais.

- Relaxa, Lisa, ele deve ter ido ao banheiro. – O Rick me acalmou, mas o tempo passou e nada dele voltar.

Peguei o celular na bolsa e mandei uma mensagem, perguntando se ele estava bem. Não obtive nenhuma resposta. Liguei, mas a chamada foi encerrada. Então eu falei novamente com o Rick.

- Rick, tem algo errado, ele está demorando muito e não me atendeu. – O Rick me olhou e percebi que ele estava preocupado.

- Espera, eu vou até o banheiro ver se ele está lá e se não estiver eu ligo pra ele, aproveito e pergunto ao segurança se o viu. – O Rick se afastou e eu fiquei ali, roendo as unhas.

Pelo menos o PH e o Thales estavam se divertindo, como eu previ os dois se deram muito bem. Quando o Rick voltou eu já estava a beira de um ataque de nervos.

- E então, Rick? Fala pra mim que ele está bem. – Eu estava nervosa, preocupada e ansiosa.

- Ele está bem, querida, mas ele já está em casa. – O Rick me olhava como se estivesse com pena de mim.

- Como assim ele já está em casa? Na minha casa? – Eu estava confusa.

- Oi, mãe! Vim passar o resto da semana. – Eu forcei um sorriso.

- Que bom, querida! Mas tira esses óculos, eles são grandes demais para o seu rosto. – Minha mãe sempre implicou com meus óculos e eles eram realmente grandes, mas eram perfeitos para encobrir olheiras.

- Mãe! Eles são bonitos.

- Mas não são pra você! Eu vou te comprar óculos novos.

- Mãe!

- Anda, vamos entrar. E tira isso.

Minha mãe já pegou minha mala e pediu para o motorista levar para dentro e passou o braço no meu. Eu pretendia ir direto para o meu quarto, mas ela não permitiria e assim que eu tirasse os óculos ela veria que eu estava chorando. E foi exatamente o que aconteceu, eu tirei os óculos quando entramos em casa e ela se virou para me encarar. Ela me avaliou por um momento antes de voltar a falar.

- Há algo que você queira contar? – Foi simples assim.

- Não agora. Pode ser? Eu só queria ir para o meu quarto e descansar um pouco.

- Tudo bem, te chamo para o almoço. – Ela me deu um beijo no rosto e passou a mão pelo meu braço num afago.

Me virei, subi as escadas e me tranquei no meu quarto. Troquei de roupa e me joguei na cama com a minha tristeza. Fiquei ali remoendo todos os sentimentos de dor, angústia e abandono dentro de mim, sem saber o que eu ia fazer com todo o amor que eu sentia pelo Patrício. Será que eu nunca conseguiria deixar de amá-lo? Eu precisava esquecê-lo ou eu seria infeliz por toda a vida.

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