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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 742

“Patrício”

Como era bom esse sentimento que a Lisandra me despertava! E era maravilhoso parar de remar contra a corrente, aceitar que eu a amava e poder dizer isso pra ela. Eu nunca havia experimentado nada assim antes, nenhum sentimento tão forte, tão definitivo, que nada poderia mudar. E ela já havia deixado claro há muito tempo o que ela sentia por mim, eu era correspondido na mesma intensidade e ela nunca teve medo de dizer que me amava.

Amor! Agora eu dizia que a amava com tanta segurança, porque eu sabia que não eram palavras ditas a esmo ou ditas no calor de uma emoção e nem mesmo no auge da paixão fugaz e passageira. Era amor, aquele que vem, chega sem avisar, assusta demais por causa do seu tamanho, mas não vai embora nunca mais.

Eu puxei a Lisandra de volta para dentro do quarto e só me afastei dela por um breve momento, só para fechar a porta e as cortinas. Depois eu a levei para a poltrona e me sentei ali com ela.

- Pra você! – Puxei a caixa de presente para perto dela. – Pensando melhor, é pra gente!

- E o que seria? – Ela olhou a caixa com curiosidade, ainda estava com os olhos úmidos das lágrimas que derramou.

- Abre. Eu espero que você goste.

Ela desfez o laço com cuidado e os balões que estavam presos ali subiram para o teto do quarto, ela riu observando os balões e me encarou.

- Você é meio exagerado! – Seu tom era de pura diversão.

- Ah, você acha? Mas o que te fez pensar isso, o pote de sorvete ou o fato de eu ter te carregado no colo? – Brinquei com ela e o seu sorriso ficou ainda maior.

- Com certeza não foi o espetáculo de fogos que você preparou. – Ela deu uma gostosa gargalhada.

- É muito bom te ver sorrir. – Ajeitei uma mecha do seu cabelo com os dedos. – Abre o presente.

Ela tirou a tampa da caixa e olhou o conteúdo. Dentro haviam dois conjuntos de lingeries, um branco e um vermelho, uma minúscula saia branca pregueada e uma blusinha indecente que ela não usaria fora do quarto e uma sandália de saltos altíssimos também branca.

- Você quer que eu dance? – Ela me perguntou sem tirar os olhos do conteúdo da caixa.

- Ah, eu quero muito! – Respondi animado e ela deu um sorrisinho.

- Você gostou? – Ela perguntou e me pareceu um pouco insegura.

- Foi a coisa mais linda e mais sexy que eu já vi na vida! – E era verdade.

- Mas você já deve ter visto muitas mulheres dançarem no pole dance... – Havia um toque de dúvida em sua voz.

- Muitas, sim. Mas nenhuma como você! – Seus olhos encontraram os meus. – Você parecia um anjo voando naquela barra. Eu quero ver de novo e eu quero ver muitas vezes!

Ela me olhava como se saboreasse cada palavra que eu disse. Sua respiração estava levemente mais rápida e ela passou a língua para umedecer os lábios. Eu coloquei a mão em sua nuca e a puxei para um beijo.

- Eu danço para você todas as vezes que você quiser! – Ela falou com os lábios ainda próximos aos meus.

CASAL 4 - Capítulo 106: O presente 1

CASAL 4 - Capítulo 106: O presente 2

CASAL 4 - Capítulo 106: O presente 3

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