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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 777

“Melissa”

Mas era muita cara de pau dessas duas mesmo, aparecerem na nossa frente depois de tudo o que aprontaram. Depois de tudo o que aconteceu com o Rick e o Patrício e depois de tudo o que a Virgínia me contou, eu estava louca pra dar um sacode naquela sonsa da Taís, estava só esperando ela aparecer em minha frente com esse arzinho de superior que ela tinha.

A Taís e eu nunca fomos assim tão próximas, eu sempre achei que ela forçava as coisas um pouco, mas eu adorava o Rick e deixava passar, mas agora, eu queria muito fazer com ela o que eu fiz com aquela ordinária que deu em cima do meu pai anos atrás. Além do mais, a Taís também não me engolia e estava deixando isso muito claro agora.

- Você continua a mesma atrevida de sempre, né, Melissa?! – A Taís falou com uma raiva nítida de mim. – Sempre se metendo em tudo, sempre se achando melhor que os outros. Foi por sua culpa que ela foi embora, se você não tivesse se metido ela estaria comigo agora.

- Está falando da Virgínia, cachorra? Se for isso, sim, eu me meti e me meteria quantas vezes mais fosse preciso. Agora ela está bem longe e você nunca mais vai conseguir se aproximar dela. – Eu respondi calmamente.

- Ah, mas você nem se importou tanto assim, já arrumou uma amiguinha nova. Mas eu pensei, Sabrina, que você andasse se arrastando pelo cretino do Guilherme? – A Lisandra aproveitou a deixa e encarou a Sabrina. As duas não se gostavam.

- Com saudade de mim, Lisa? – Um homem loiro e de olhos azuis se aproximou da mesa. Eu o conhecia de vista em Campanário, sabia que era o tal Guilherme, ele tinha uma péssima fama lá e eu sempre me mantive a quilômetros de distância dele e da família. Mas eu não entendi como aqueles três se juntaram.

- Olha que coincidência, Gui, o ex marido da Tatá é amiguinho da sua ex e do meu ex. – A Sabrina deu uma risada debochada e olhou para o Guilherme.

- Eu nunca tive nada com esse estúpido para ser ex dele. – A Lisandra reagiu.

- Tá, tá... nós quase namoramos. – O Guilherme respondeu impaciente. – Mas, para a minha alegria meu pai desistiu dessa idéia maluca de me casar com você. Você vai ficar solteirona, Lisa! – O Guilherme riu.

- Acho que você está enganado, Guilherme. – O Patrício passou o braço pelos ombros da Lisa.

- Espera, vocês dois? – O Guilherme olhou parecendo não acreditar. – Por isso o seu pai se meteu nisso e ameaçou o meu pai com a falência, Patrício?

- Agora você sabe. A Lisandra é minha namorada. E você está perto demais dela. Posso ligar para o meu pai... – O Patrício ameaçou.

- Relaxa, Patrício, sua namoradinha não me interessa mais. Inclusive eu já tenho outra noiva. – O Guilherme se apressou em responder.

- Ah, é, e quem é a coitada? Ou o seu pai vai deixar você se casar com uma das duas cachorras aí? – O Flávio perguntou e a Sabrina ficou irada.

- Escuta aqui, Flávio, me respeita! – A Sabrina revidou.

- Você nunca se deu ao respeito, Sabrina! – O Flávio falou com desdém.

- Ah, quer saber, já perdi a paciência. Sam, me ajuda a levar essas duas pra fora, elas estão precisando de uma liçãozinha! – Eu me levantei e fui seguida pelas outras garotas.

- Mas, rapaz, briga de gata. Ah, isso eu quero ver! – O idiota do Guilherme estava se divertindo com a situação e não ia impedir que nós déssemos uma lição nas amiguinhas dele.

- Você não toca em mim, Melissa. – A Taís me enfrentou, ela sabia muito bem do que eu era capaz.

- Ah, não toco? Quer ver? – Eu a desafiei e caminhei em sua direção. Eu agarrei a Taís pelos cabelos e a Sam fez o mesmo com a Sabrina. – Agora nós vamos lá pra fora.

A Sabrina e a Taís começaram a gritar, os seguranças do clube tentaram se aproximar, mas não sei como o Flávio conseguiu evitar que eles me impedissem. Nós levamos as duas vadias para fora das dependências do Clube Social, eu estava possessa de raiva da Taís, há muito tempo eu queria dar uma lição nela, por tudo o que ela estava fazendo o Rick passar.

- Me solta, Melissa! Eu vou te processar! Vou te colocar na cadeia por agressão. – A Taís se debatia.

Me virei e caminhei de volta para o Clube Social ao lado dos meus amigos. Voltamos para o restaurante e eu me sentei no mesmo lugar, como se nada tivesse acontecido.

- Srta. Melissa... – o gerente do Clube se aproximou, ou iria me convidar a me retirar ou me daria uma advertência.

- Nem precisa, eu só fiz o que os seus seguranças não fizeram, tirei daqui de dentro duas cachorras que vieram nos incomodar. Mas fica tranquilo, eu dei o corretivo nelas lá na rua, fora das dependências do clube. – Já fui falando, ele já sabia, depois de tanto tempo, que eu não me preocupava com etiqueta, nem me constrangia com confusões, se me incomodava eu simplesmente resolvia. Eu fazia o que tinha que ser feito, não tinha culpa se os seguranças dele eram lentos.

- Eu sinto muito, senhorita. – O gerente encolheu diante dos olhares do Nando, do Rick, do Alessandro, do Patrício, do Heitor e do Flávio, os três o olhavam como se o advertissem.

- Aproveita que sente tanto e proíba a entrada daquelas duas aqui. – O Rick emendou.

- Mas, Sr. Ricardo, elas estavam acompanhadas de um associado. – O gerente tentou justificar.

- Associado, exatamente. Porque aqui nessa mesa somos todos sócios. Tem uma diferença, não tem? Então proíba a entrada das duas. São duas mulherzinhas de vida fácil que o senhor certamente não quer obrigar as damas que frequentam esse clube a tolerar. – O Nando olhou para o gerente como quem não deixa margem para discussão, falou com a voz firme e um olhar penetrante, o gerente tremeu levemente. Quando o meu príncipe falava assim, ele mandava até em mim.

- Sim, o senhor tem razão, Sr. Fernando. Me desculpem. Tomarei as providências. – O gerente saiu dali mais branco que boneco de cera.

- Eu preciso levantar um brinde à Melissa! Essa maluca que defende os amigos com unhas e dentes, literalmente. Obrigado, Mel! – O Rick falou com o copo erguido.

- À maluca! – Os outros levantaram os seus copos e falaram em uníssono.

- Ai, fiquei emocionada! – Eu sorri para os meus amigos. Eles eram muito especiais, mereciam todo o meu amor e eu sempre me meteria em confusão para defendê-los.

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