Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 80

“Alessandro”

Mas que merda estava acontecendo? De onde aquelas três crias do inferno tinham saído? Caralho, a gente estava passando um tempo tão bom com as garotas, minha Catarina estava quase me perdoando, aí vem essa criatura do mal e estraga tudo.

E não bastou aparecerem e se jogar em nós, aquela bruxa da Ana Carolina ainda falou que nós tivemos “uma noite de amor” e no meu sofá. Noite de amor porra nenhuma eu estava em coma alcoólico. Mas como eu explicaria aquilo para a Catarina? Ela não ia acreditar que eu não me lembrava de nada, que eu não estava em sã consciência. Minha vida acabou!

Quando elas se levantaram nos dando as costas, Patrício, Heitor e eu nos olhamos e levantamos em um pulo, jogando aquelas três ridículas no chão.

- Ai, gato, que isso, me machucou! – Ana Carolina gritou no chão. – Me ajuda a me levantar.

- Eu já te avisei pra ficar longe de mim! – falei pra ela emanando ódio.

Eu olhei com desgosto para aquela ridícula estatelada no chão, corri até o caixa e paguei a conta. Heitor e Patrício já tinham saído correndo atrás das nossas garotas e fui atrás deles na velocidade da luz, enquanto o trio calafrio ficou berrando pra esperarmos por elas, que queriam conversar.

As garotas não quiseram nos ouvir, entraram no carro da Melissa e foram embora. Nenhuma delas atendia o telefone.

- Cara, já estava difícil, agora sim elas vão arrancar o nosso couro. – Patrício falou chateado.

- Mas que grande merda! – Heitor estava irado. – Eu vou acabar com a raça dessas três crias do mal, não sei como, mas eu vou acabar com as gracinhas delas.

- A Catarina estava quase me perdoando. Eu quero matar aquele filhote do capeta! – eu era puro ódio.

- Vamos lá pra casa esperar notícias do Rick e do Nando. Aposto que as garotas brigaram com ele e proibiram eles de nos atenderem. Os dois também vão se ferrar com isso. – Patrício falou e fomos atrás dele.

Na casa do Patrício recebemos mensagens do Rick e do Nando. Eles disseram que a Taís e a Mel estavam possuídas de raiva e os colocaram de castigo, nada de sexo até elas decidirem que já foram punidos o suficiente. E que aconselharam as garotas a nos mandar para o inferno. Grande coisa, eu já estava lá, e pelas caras Patrício e Heitor também.

Heitor se lembrou que precisávamos assinar o contrato do software, então marcamos para o dia seguinte, seria o jeito mais fácil de chegar à Catarina e a Virgínia. Me comprometi com ele que ligaria para a Samantha e insistiria que ela fosse trabalhar comigo, o que daria oportunidade para ele encontrá-la, mas isso também me interessava. Nossas estratégias estavam traçadas, só nos restava esperar o dia seguinte.

No dia seguinte, antes de ir para o escritório liguei pra Samantha, ela me atendeu, mas eu sei que é porque não conhecia o meu número.

- Samantha, aqui é o Alessandro.

- Que cara de pau a sua em me ligar...

- Não desliga, por favor. É sobre o trabalho que te ofereci. A oferta está de pé, seria bom pra nós dois. – Fui falando tudo com tanta pressa que tive até medo dela não entender o que eu dizia.

- Eu não vou ajudar você com a Cat.

A reunião foi rápida, pois já tínhamos acertado a minuta do contrato. Após assinar todos os papéis o Heitor encerrou a reunião e eu aproveitei para falar da Samantha com a Mel e a Cat, elas não iriam ignorar isso.

- Mel, Cat, a Sam aceitou ir trabalhar comigo. – falei com empolgação pensando que elas ficariam felizes.

- Nós já sabemos. – elas responderam juntas com vozes aborrecidas.

- E você pode me dar um minuto do seu tempo, Cat? Eu gostaria de me explicar sobre ontem. – eu estava tentando conter meu desespero.

- Nem se incomode, Sr. Mellendez! Vai lá conversar sobre a linda noite de amor que o senhor teve com aquela filhinha de papai insuportável. – Catarina falou e saiu batendo os pés.

- Cara, você se fodeu! – Patrício falou olhando pra mim e eu o fuzilei com o olhar.

- E nós dois também, seu idiota. – Heitor devolveu pra ele. – A Virgínia, quando soube da reunião, mandou a Melissa dizer que se eu permitisse que você fosse ao andar delas ela pediria demissão e me processaria por assédio. E minha deusa nem atende as minhas ligações.

- Bem vindos ao meu inferno! – falei sem humor nenhum.

- Quer saber, vamos lá pra casa encher a cara. Elas não vão nos ouvir hoje. – Heitor decretou e fomos saindo cabisbaixos e derrotados.