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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 91

Quando chegamos à casa do Patrício as garotas já estavam lá e vieram correndo para pegar o Pedro do colo do Alessandro, que ficou meio emburrado falando com elas.

- Suas malucas, cuidado com meu amiguinho!

- Finalmente eu vou conhecer o Pedro! – Rick comentou se aproximando com um sorriso.

Meu filho estava cercado dos meus amigos que o faziam rir e soltar gritinhos com as cócegas que recebia na barriguinha, me fazendo sorrir também! De repente ele olhou para o Alessandro.

- Alessando, pixina! – falou com os olhinhos violeta brilhantes.

- Vamos colocar as bóias e passar o protetor primeiro, Pedrinho. – Falei pra ele que já estendia os bracinhos para o Alessandro.

- Deixa comigo, mamãe. Eu cuido do nosso garoto hoje, se divirta e relaxe. – Alessandro falou me dando um sorriso enorme.

Ele estava ainda mais lindo sob o sol, cabelos desgrenhados, óculos escuros, camisa branca e bermuda, calçava chinelos e até os pés dele eram lindos. Pegou a bolsa do Pedro em minhas mãos e se ocupou de passar protetor no meu filho e inflar as bóias, as colocando em seus bracinhos. Depois, cuidadosamente, entrou na piscina levando o Pedro com ele e os dois começaram o brincar muito animados.

- Seu filho é lindo, Catarina! – Rick falou.

- Impressionante como ele é parecido com o Alessandro, até a cor dos olhos! – Heitor comentou meio perplexo.

- Eu diria que a Cat tem um tipo muito bem definido. – Patrício sorriu pra mim.

- Ah é, bombom, eu diria que homens lindos, altos, musculosos, não são o tipo de muitas mulheres. – Virgínia provocou fazendo todos rirem.

Os rapazes resolveram se juntar ao Alessandro e ao Pedro na piscina e de repente tinha seis garotinhos dentro da água. As meninas aproveitaram para perguntar tudo o que rolou entre Alessandro e eu e não me permitiram poupar detalhes.

- Mas e vocês, como foi o jogo depois que eu saí? – Perguntei bem curiosa.

- Meu irmão foi embora logo depois. Fiquei até com dó, mas eu já avisei para ele que não é pra ter esperanças com você. – Virgínia falou.

- Eu não quero magoar seu irmão, Vi. Ele é uma ótima pessoa. – Falei.

- Fica tranqüila, Cat. Ele sabe muito bem que você ama o Alessandro. Além do mais ele é bem grandinho e sabe se cuidar. Mas quero te perguntar uma coisa. – Virgínia tinha a curiosidade estampada no rosto.

- O que é? Prometo responder. – Garanti que lhe daria a resposta seja lá qual fosse a pergunta.

- Aquele beijo que ele deu no seu pescoço, foi bem provocativo. O que você sentiu? – Virgínia fez uma pergunta pela qual eu não esperava.

- Ah, Vi. Seu irmão é lindo demais e beijos no pescoço são o ponto fraco de qualquer mulher e o seu irmão sabe como fazer. Eu não vou negar, fiquei um pouco nervosa, ele me deixou toda arrepiada e quente, o beijo foi muito bom, foi sexy e atrevido, e, em outras circunstâncias, teria feito eu querer beijá-lo. – Falei com sinceridade.

- Então você gostou do toque dele. – Ela afirmou e eu concordei. – Da próxima vez que o Alessandro aprontar, vou incentivar meu irmão a te conquistar. – Todas nós caímos na gargalhada.

- Mas e vocês? – Eu estava morrendo de curiosidade.

- Ih, amiga, depois que você saiu a coisa esquentou. – Melissa falou sorrindo. – Eu ganhei e fiz igual a Taís, beijei o Nando e o Angel de uma vez. – Eu olhei para minha amiga sem acreditar. – Meu príncipe é uma delícia, mas o Angel é fogo puro! Que homem!

- Mel, o Nando ficou bem com isso? – perguntei chocada.

- O Nando adora me ver sentir prazer amiga, você sabe disso. Nós fomos pra casa e tivemos uma noite quente pra caralho! – Melissa falou como se revivesse na memória a noite que teve. Eu só pude rir.

- E você, Sam? – Perguntei pra Samantha.

- Meu anjo, é tão bom estar com você e o Pedrinho! Eu amo esse garoto, Cat. – Alessandro falou depositando um beijo em meu rosto e me apertando em seus braços.

- Eu acho tão inexplicável a relação de vocês dois. Meu filho te adora! Ele vive perguntando de você. – Falei pensando sobre como eles ficaram tão próximos e tão rápido.

- Essas coisas não se explicam, é afinidade, sei lá. – Alessandro deu um sorriso meio torto. – Ele me lembra minha relação com meu pai, nós éramos muito ligados.

- Você sente falta dele, claro. – Falei pensando no quanto eu também sentia falta do meu pai e eu ainda poderia vê-lo.

- Sinto sim. – Ele confirmou. – Meu anjo, agora que as coisas estão esclarecidas entre nós, quando você vai voltar para a empresa? A Sam começa amanhã.

- Alessandro, eu ouvi você e ainda não decidi se vou perdoá-lo. – Falei com sinceridade e o ouvi bufar. – Eu odeio aquela Ana Carolina e você simplesmente foi pra cama com ela, ou melhor, para o sofá, o sofá que era nosso. – Falei sentindo a mágoa. – Eu não vou voltar para a empresa e olhar para aquele sofá imaginando você fazendo amor com ela.

- Eu vou queimar aquele sofá, Catarina! Mas me perdoe, eu fui idiota, prepotente e arrogante. Fiz muita merda, mas eu te amo sinceramente. Volta pra mim. – Alessandro pediu em uma súplica.

- Eu preciso pensar.

- Por que é tão difícil? Você me ama, eu sei disso. E eu te amo desesperadamente. Volta pra mim, Cat, as coisas vão dar certo. Nos tire desse inferno que é estarmos separados. – Alessandro tinha um tom de súplica na voz.

- Me dá uns dias pra pensar, só uns dias. Eu não quero voltar pra você e ser corroída pela mágoa.

- Está bem, mas eu não vou me afastar de você e não vou dar espaço para aquele abusado do Levy se aproximar. – Falou me apertando mais em seus braços.

O dia foi ótimo, estar com aqueles amigos tão incríveis que eu tinha encontrado era muito bom. Pedro se divertiu muito e Alessandro se desdobrava em atenção e carinho ao meu filho.

Quando Alessandro nos deixou em casa, o Pedro já estava dormindo e ele fez questão de colocá-lo na cama. Ao se despedir, selou meus lábios com um beijo, agradecendo pelo dia perfeito que tivemos.

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