“Ricardo”
Eu passei o dia ansioso, embora sentisse uma alegria que não me permitia tirar o sorriso do rosto. Eu preparei com cuidado cada detalhe que dependia de mim para aquele casamento. Meus amigos se sentaram comigo depois que eu me arrumei e nós tivemos um momento de conselhos pós matrimoniais e muitas risadas com o quanto aquelas mulheres nos deixavam totalmente domesticados e a mercê dos desejos delas. Mas elas fisgaram os nossos corações, eram de fato nossas donas e isso nos alegrava.
- Bom, senhores, eu tenho que ir. Melissa me deu ordens para acompanhar o motorista porque ela quer que a Bel me veja antes do casamento, um momento em família. – O Don se levantou. – Estou curioso para ver a minha irmã vestida de noiva.
- Ah, mas eu também estou! – Eu confessei. Mas eu sabia que ela ficaria deslumbrante com um saco de lixo amarrado ao corpo, imagina com um vestido de noiva.
- Eu sei que está. – O Don riu e pegou uma sacolinha que eu não havia notado perto dele. – Ela te mandou isso.
Eu peguei a pequena sacola curioso. Eu havia mandado um presente para ela, mas não esperava receber um presente dela. Eu abri a sacola e tirei uma caixa quadrada. Eu abri e lá estava um relógio caríssimo, prateado, com a pulseira em couro preto, elegante e refinado. Preso a ele estava um pequeno cartão azul que dizia: “Te vejo às vinte horas e depois disso não te solto nunca mais”. Havia um coração desenhado e a inicial dela logo abaixo.
Seu presente me emocionou, não era apenas um relógio, era a garantia de uma vida inteira de amor e companheirismo, cumplicidade e respeito, e uma família criada nessas bases sólidas e com muito amor. Eu tirei o relógio que havia colocado e coloquei o relógio que minha futura esposa me deu, era perfeito, combinava de forma impecável com o meu terno preto de três peças. Eu abracei o Don e ele saiu.
Logo havia chegado a hora e nós fomos para o local do casamento. Eu ainda me perguntava como a Melissa havia conseguido aquilo. E quando eu entrei, eu fiquei ainda mais impressionado. Aquele bar já era um lugar lindo e elegante como bar, mas parecia totalmente transformado em um pequeno salão de festas refinado.
As luzes acesas deixavam o lugar com uma atmosfera elegante e as mesas brancas estavam dispostas deixando o corredor por onde caminharíamos até um pequeno altar. Pelo corredor se estendia um tapete em tom areia, com vasos de mini margaridas o ladeando e o altar era representado por um aparador de madeira clara e um arco de margaridas e folhagens. Atrás do altar havia um trio de cordas e uma cantora posicionada, eles tocariam as músicas do casamento e depois dariam lugar a uma pequena banda que conduziria a festa.
- A Melissa se supera! – Eu comentei com o Patrício que estava ao meu lado.
- Nem diga! Eu fico imaginando quando ela tiver que organizar o dela, o que devemos esperar. – O Patrício comentou.
- É, mas nós temos que dar um empurrão no Nando, ele está abusando da sorte. – Eu comentei, estava preocupado com aqueles dois.
Os convidados chegaram e quando finalmente a Anabel chegou a Melissa correu para me avisar, organizar a entrada e colocar o celebrante a postos. Eu entrei de braços dados com a minha mãe, que parecia tão emocionada como se fosse a própria noiva, e então eu assisti o meu pai entrar com a Del, as minhas irmãs com os maridos e os meus amigos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......