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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 982

“Ricardo”

Eu passei o dia ansioso, embora sentisse uma alegria que não me permitia tirar o sorriso do rosto. Eu preparei com cuidado cada detalhe que dependia de mim para aquele casamento. Meus amigos se sentaram comigo depois que eu me arrumei e nós tivemos um momento de conselhos pós matrimoniais e muitas risadas com o quanto aquelas mulheres nos deixavam totalmente domesticados e a mercê dos desejos delas. Mas elas fisgaram os nossos corações, eram de fato nossas donas e isso nos alegrava.

- Bom, senhores, eu tenho que ir. Melissa me deu ordens para acompanhar o motorista porque ela quer que a Bel me veja antes do casamento, um momento em família. – O Don se levantou. – Estou curioso para ver a minha irmã vestida de noiva.

- Ah, mas eu também estou! – Eu confessei. Mas eu sabia que ela ficaria deslumbrante com um saco de lixo amarrado ao corpo, imagina com um vestido de noiva.

- Eu sei que está. – O Don riu e pegou uma sacolinha que eu não havia notado perto dele. – Ela te mandou isso.

Eu peguei a pequena sacola curioso. Eu havia mandado um presente para ela, mas não esperava receber um presente dela. Eu abri a sacola e tirei uma caixa quadrada. Eu abri e lá estava um relógio caríssimo, prateado, com a pulseira em couro preto, elegante e refinado. Preso a ele estava um pequeno cartão azul que dizia: “Te vejo às vinte horas e depois disso não te solto nunca mais”. Havia um coração desenhado e a inicial dela logo abaixo.

Seu presente me emocionou, não era apenas um relógio, era a garantia de uma vida inteira de amor e companheirismo, cumplicidade e respeito, e uma família criada nessas bases sólidas e com muito amor. Eu tirei o relógio que havia colocado e coloquei o relógio que minha futura esposa me deu, era perfeito, combinava de forma impecável com o meu terno preto de três peças. Eu abracei o Don e ele saiu.

Logo havia chegado a hora e nós fomos para o local do casamento. Eu ainda me perguntava como a Melissa havia conseguido aquilo. E quando eu entrei, eu fiquei ainda mais impressionado. Aquele bar já era um lugar lindo e elegante como bar, mas parecia totalmente transformado em um pequeno salão de festas refinado.

As luzes acesas deixavam o lugar com uma atmosfera elegante e as mesas brancas estavam dispostas deixando o corredor por onde caminharíamos até um pequeno altar. Pelo corredor se estendia um tapete em tom areia, com vasos de mini margaridas o ladeando e o altar era representado por um aparador de madeira clara e um arco de margaridas e folhagens. Atrás do altar havia um trio de cordas e uma cantora posicionada, eles tocariam as músicas do casamento e depois dariam lugar a uma pequena banda que conduziria a festa.

- A Melissa se supera! – Eu comentei com o Patrício que estava ao meu lado.

- Nem diga! Eu fico imaginando quando ela tiver que organizar o dela, o que devemos esperar. – O Patrício comentou.

- É, mas nós temos que dar um empurrão no Nando, ele está abusando da sorte. – Eu comentei, estava preocupado com aqueles dois.

Os convidados chegaram e quando finalmente a Anabel chegou a Melissa correu para me avisar, organizar a entrada e colocar o celebrante a postos. Eu entrei de braços dados com a minha mãe, que parecia tão emocionada como se fosse a própria noiva, e então eu assisti o meu pai entrar com a Del, as minhas irmãs com os maridos e os meus amigos.

- Eu também não vou dividir você! – Eu sussurrei de volta pra ela e nós caminhamos até o pequeno altar.

O celebrante fez um lindo discurso sobre se abrir para o amor e sorrir para as oportunidades. Eu tive a impressão de que a Melissa havia dado a ele a direção do discurso, pois cada palavra se encaixava perfeitamente bem na minha história com a Anabel e em tudo o que vivemos para chegar aqui. Nós fizemos o solene juramento de amar um ao outro e estar sempre juntos no melhor e no pior e, na hora de trocar as alianças, eu mostrei a ela a gravação no interior do par e coloquei no dedo dela a que tinha a inscrição “minha vida” e dei um beijo sobre a aliança no seu dedo. Ela pegou a aliança com a inscrição “meu coração” e colocou no meu dedo, suas mãos trêmulas de emoção, dando um beijo na aliança ao final.

Antes de encerrar a cerimônia, o celebrante perguntou se gostaríamos de dizer alguma coisa e eu fiz que sim, eu não havia preparado nada, mas eu precisava dizer a ela o quanto ela era preciosa pra mim.

- Minha vida, quando nos conhecemos você me perguntou se a vida estava sendo gentil comigo. Naquele momento eu não acreditava que a vida fosse gentil. Mas eu gostaria de te responder de novo àquela pergunta e te dizer que a vida foi mais do que gentil comigo, ela foi amorosa e surpreendente. Ela te colocou no meu caminho no meu pior momento, para que você me curasse e me fizesse voltar a acreditar no amor. Você é uma dádiva, Anabel, você me faz feliz, me faz melhor, me faz inteiro, completo. Você foi paciente, persistente e muito corajosa. Você esperou por mim. E você me ofereceu o paraíso ao seu lado, onde todos os meus sonhos estão se realizando. Obrigado por não desistir de mim, por insistir em nós e por me dar o lar que eu sempre sonhei. Eu não sabia que era possível e sempre achei essa frase sem sentido, mas agora eu percebo que ela é exatamente perfeita, por isso eu vou dizer pra você que “hoje eu te amo mais do que ontem e menos do que amanhã”, porque agora eu já entendi que todos os dias eu acordo te amando ainda mais.

Ela tinha lágrimas escorrendo pelo seu rosto e um sorriso que me dizia que eu tinha encontrado o meu lugar no mundo, que era ao seu lado. Eu segurei o seu rosto entre as minhas mãos e, antes que o celebrante falasse, pois eu já não podia esperar mais, eu selei o nosso pacto de amor com um beijo. Meus lábios encontraram os seus, macios, quentes, receptivos. Nossas línguas se tocaram como se estivessem se entrelaçando e se fundindo. Foi um beijo cheio das promessas e do compromisso que assumimos um com o outro. O meu coração batia com a certeza de que eu viveria o resto dos meus dias nessa nuvem de felicidade ao lado dela.

Quando nos separamos o celebrante disse finalmente o “estão casados” e nós nos viramos para os nossos convidados. Foi como se uma corrente elétrica pulsasse de nós para eles emanando toda a felicidade que sentíamos e retornando para nós ainda mais intensa. Nós fizemos o caminho de volta pelo corredor, sob aplausos e uma chuva de arroz. O sorriso nos lábios da minha esposa me deixava flutuando de contentamento.

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