Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 995

“Ricardo”

Já havia uns meses desde que a Ilana e a Irina foram recapturadas. Elas foram mandadas para uma penitenciária de segurança máxima e tinham o mínimo contato com outras pessoas, ficavam isoladas, por causa da periculosidade e do risco de corromper os guardas ou se juntar a outras presas para fugir de novo.

A Anabel ainda tinha pesadelos e acordava no meio da noite sobressaltada e com medo. Naquele dia, quando eu cheguei à clínica, eu a encontrei agarrada ao Leonel, chorando e nervosa. E eu só consegui tirá-la de lá depois que o Don conseguiu trocar o pai de quarto e ela teve certeza de que ele teria uma vista bonita do jardim e ficaria bem.

A Sandra mais uma vez havia protegido a Anabel e a amizade das duas ficou ainda mais forte. Não fossem pelos pesadelos que deixavam a Anabel nervosa, eu estaria respirando totalmente aliviado.

A Anabel se mexeu na cama e eu percebi que ela começou a se agitar, era sinal de um pesadelo vindo. Ela se agitou e gemeu, mas depois voltou a ficar quieta e eu peguei no sono. Acordei com um grito de dor violento da Anabel, ela estava sentada na cama, a respiração alterada. Eu me aproximei e ela gritou de novo.

- Ana, o que foi? – Eu me levantei depressa e me coloquei diante dela. – Ana, outro pesadelo?

- Não... – Ele ofegou e colocou a mão na barriga que estava bem baixa. – Eles vão nascer. – Ela sussurrou e me olhou alarmada, então soltou mais um grito de dor.

- Mas ainda faltam duas semanas! – Eu olhei para ela oscilando entre estar empolgado e preocupado.

- É, mas parece que eles não ligam pra isso. – Ela sorriu.

- Vamos para o hospital! – Eu declarei e a ajudei a se recostar na cama outra vez.

Eu fui depressa até o closet, vesti uma roupa e peguei um vestido largo, uma sapatilha e as bolsas da maternidade que ela já tinha deixado preparadas. Voltei para o quarto e a ajudei a se vestir e a amparei enquanto caminhávamos e descíamos as escadas. Ela deu outro grito e eu me lembrei de começar a marcar as contrações.

- Respira, moça bonita, daqui a pouco estaremos no hospital. Respira fundo. – Eu falei com calma.

Quando chegamos ao andar de baixo, a Sandra e o Douglas já estavam, à postos, nós já havíamos combinado o que faríamos quando chegasse a hora, então eu não precisei me preocupar em dar instruções, eles pegaram as bolsas dos meus ombros e eu pude me concentrar na Anabel. Nós fomos até o carro, eu a ajudei a entrar e me sentei ao seu lado. Enquanto o Douglas dirigia como se estivesse em uma ambulância, eu liguei primeiro para o Molina e depois para a minha mãe e pedi para ela avisar a todos.

Depois dos avisos eu comecei a falar suavemente com a Anabel, tentando distraí-la e a ajudando a respirar. Ela me olhava com lágrimas no olhos e gritava de dor a cada contração. Então eu coloquei a mão levemente sobre a sua barriga.

- Meus filhos, sejam bonzinhos com a mamãe. – Eu senti o movimento dos gêmeos, como se eles estivessem se ajeitando, mas ainda não tivessem decidido quem sairia primeiro. – Calma, meus bebês, daqui a pouco vocês estarão aqui no colo do papai e da mamãe.

- Ai, meu coração, você não existe! – Ela colocou a mão em meu rosto e eu sorri pra ela.

- Eu te amo! E eu sinto muito que a dor seja tão grande, eu gostaria de poder senti-la para você. – Eu falei com o coração apertado e ela tocou o meu rosto.

Eu sabia que estava doendo muito, pois, no dia da minha despedida de solteiro, o Molina fez a gentileza de usar em nós um aparelho que simulava as contrações e, sinceramente, eu não sabia como as mulheres aguentavam isso, era como ter as entranhas arrancadas. A experiência foi tão vergonhosa, cada um de nós, marmanjos barbados, implorando para aquilo parar e gritando como criancinhas. Naquele dia eu entendi porque a Cat não queria mais filhos e comecei a achar todas as mulheres que partiam para a segunda gestação eram meio loucas.

Assim que o Douglas entrou no recuo do hospital a Sandra pulou do carro e saiu correndo, quando eu abri a porta para a Anabel, a Sandra já estava com uma cadeira de rodas ao meu lado. Nós entramos depressa e fomos rapidamente encaminhados. Quando o Molina chegou a Anabel já estava na cama, com a camisola do hospital e uma enfermeira a estava monitorando.

Mas o trabalho de parto foi longo e eu não soltei a mão da minha esposa, tentando acalentá-la a cada gemido de dor, até que o Molina decidiu levá-la para a sala de parto. Meu menino correu na frente da irmã, pelo visto decidiu que ser o mais velho seria uma boa idéia, mas a sua irmãzinha não estava disposta a ficar muito para trás e poucos minutos depois já gritava a plenos pulmões que tinha estreado na vida.

CASAL 5 - Capítulo 179: As dores do parto 1

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