Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 10

Resumo de O fim de um ciclo de quase dez anos (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo O fim de um ciclo de quase dez anos (II) de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Bárbara, eu quero que você seja muito feliz.

- Eu vou ser. – falei esperançosa e positivamente.

- Por que eu acho que nunca mais nos veremos novamente? – ela indagou.

Sim, não nos veríamos novamente. Porque eu não a procuraria. Aquilo era mesmo uma despedida... De tudo que me fazia lembrar Jardel.

- Fique bem, Ana. Amo você.

- Manterei você para sempre nas minhas orações, Bárbara. E mais uma vez, obrigada.

Acenei e saí, fechando o portão, que certamente eu nunca mais reabriria novamente. Era o fim de um ciclo de quase dez anos.

Respirei fundo, até sentir meus pulmões cheios e a respiração voltando ao normal. Eu não queria mais rever Jardel... Nem em fotos. As minhas eu já havia queimado tudo e apagado do celular o que restou.

E foi assim que coloquei uma pedra em cima do meu relacionamento de oito anos com Jardel, meu primeiro e único amor e ao mesmo tempo o homem que acabou comigo, que me partiu em mil pedaços e que eu imaginava que jamais seria capaz de juntá-los novamente, porque eu não acreditava em pedaços colados. Oito anos ruins se foram, e dois anos foram de luto por mim mesma. Mas a vida ainda continuava.

E eu não precisava de um homem para ser feliz, como todo mundo me dizia. Eu só precisava de um bom emprego para poder fazer coisas que eu gostava: passear, ver o mar, viajar para outros países, provar comidas novas e fazer coisas diferentes. Eu precisava iniciar a minha aventura. E ela não precisava de parceria. Eu podia ser feliz sozinha.

Chamei o motorista de aplicativo pelo celular e aguardei na praça por mais de vinte minutos até alguém aparecer para me levar de volta para a capital de Noriah Norte.

Assim que sentei no banco de trás do carro peguei o celular novamente, para ver se havia mensagens de Ben ou Salma. Mas nada...

- Como veio parar aqui, tão longe? – perguntou o motorista para mim.

Olhei-o pelo espelho retrovisor, observando o rosto claro e bem barbeado, com olhos claros. Os cabelos bem cortados eram loiros e encaracolados. Ele não me era estranho.

- Eu... Vim visitar um parente. – disse secamente, não querendo falar sobre mim.

- Não lembra de mim, não é mesmo? – ele riu, me encarando pelo espelho.

- Não... – falei, confusa, tentando reavivar a memória.

- Eu lhe servi três chopes nesta noite que passou: chocolate com pimenta, cereja e menta.

Eu ri:

- Lembrei de você... O barman que alertou que eu ficaria bêbada.

- Aliás, não a vi dançando nua na pista. – brincou.

- Antes tivesse feito isso. Minha noite foi péssima. – Guardei o celular na bolsa.

- Não gostou da Babilônia? Isso não é comum.

- Bem... Ainda estou tentando entender como você lembra da ordem das minhas bebidas. – Arqueei a sobrancelha. – Que tal me passar um pouco da sua boa memória?

- Não costumo lembrar da bebida de todas as pessoas... Só das mais importantes.

- E eu não costumo cair em cantadas deste tipo. – Fui sincera, deixando bem claro que eu não cairia no jogo de sedução dele.

- Se eu disser que eu não costumo usar disso para conquistar alguém, acreditaria? – ele sorriu docemente, mostrando dentes brancos e alinhados, combinando com os lábios bem cheios.

- Vou tentar acreditar que você é bom de memória e ponto.

- E sou mesmo, não vou negar. Mas ainda me pergunto como você veio parar tão longe em tão pouco tempo.

- Vim visitar minha avó... Longa história. Mas me preocupa encontrar você como meu motorista... Fico a imaginar se dormiu ou veio direito para seu outro trabalho? Minha vida corre risco... Tipo, se você pegar no sono enquanto dirige?

Ele riu:

- Sou responsável. Cheguei em casa às sete da manhã. Dormi até às cinco. Fiz a primeira corrida para a cidade vizinha. Depois você chamou. Se tiver sorte, não vou sair da capital no restante da noite.

- Eu não sei se volto lá naquele lugar... Na verdade, a possibilidade de eu voltar é quase zero.

- Puxa, deve ter odiado mesmo.

- O lugar não... As pessoas sim.

- Nem sempre os ricos são simpáticos.

- E o que o faz pensar que eu não sou? Tem escrito pobre na minha testa. – Ri, certa da resposta dele.

- Me desculpe se a ofendi. Não foi minha intenção... Mulher rica que usa carro de aplicativo pagando em cartão de crédito. – Se segurou para não rir enquanto falava.

- Tudo bem, estou brincando. Entrei de penetra... Tenho uma amiga que trabalha lá.

- Hum... Entrada de serviço?

- Sim.

- Todos nós já fizemos isso. – Ele riu.

- Eu... Acho que posso ter tido problemas com o dono da Babilônia e sua esposa.

- Esposa? – ele enrugou a testa. – Você está falando de Heitor Casanova?

- Sim... Acho que sim. O homem que está em fotos por toda parede gigantesca com os famosos que já frequentaram a Babilônia.

- Ele não é casado. É noivo.

- Ok, que seja. Sinceramente, não gostei da noiva dele, a loira oxigenada. Sei que ela dança bem pra caralho, mas é uma...

- A noiva dele não é loira. É morena. E ela não dança.

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